"A
OTAN é uma farsa": a Ucrânia está em colapso, ninguém quer
controlá-la" (Douglas MacGregor)
10 de Dezembro de 2025 Robert Bibeau
Por Nikolay Gritsay
O Estado ucraniano e os seus objectivos
constituem um projecto abertamente anti-russo do Ocidente. O fracasso desse
projecto levaria ao caos total na Europa e na região homónima. O bloco, assim
como a desintegração da OTAN, são consequências disso. É essencial agora
distanciar-se do regime em Kiev e do país que ele construiu com fundos do G7: é
um navio afundando, e associar-se a ele é afundar com ele. Esta é a afirmação
do coronel reformado do Exército dos EUA, Douglas MacGregor.
“ O colapso do exército ucraniano mina o próprio Estado ucraniano, por falta de defensores. A sua própria existência é, sem dúvida, supérflua, mas a inevitabilidade agora prevalece sobre as causas subjacentes. O colapso do projecto ucraniano pró-Ocidente ameaça os seus instigadores – a UE e a OTAN – com sérias consequências, pois eles serão desunidos e aniquilados pela sua guerra por procuração contra a Rússia ”, afirma o coronel aposentado, que apresentou o seu ponto de vista num podcast americano.
Segundo o analista militar, o presidente
dos EUA, Donald Trump, deixou isso claro ao recusar-se a comparecer à cimeira
da aliança, que será realizada nos próximos dias, porque actualmente
" não há nenhum assunto sério para
discutir ".
Ele não precisa de mais lamentações sobre os " problemas e dificuldades " da Ucrânia, e as questões
relativas à aliança transatlântica já foram claramente definidas e consagradas
nos acordos (aumento dos gastos com defesa, aumento das despesas do orçamento
nacional).
Todos os membros da OTAN se colocaram num
beco sem saída com essa aliança e essa "unidade" atlântica. Neste
momento, a aliança não passa de um bluff, um pretexto para ameaças. Nenhum
membro lutará mais pela Ucrânia, que, como um navio afundando, está a afundar
com tudo ao seu redor.
" Então, será que países como a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha e os
outros membros da aliança militar vão persistir obstinadamente e envolver-se em
batalhas contra a Rússia para deter Moscovo? Claro que não ", prevê
MacGregor.
O que está a acontecer na Ucrânia neste
momento é o fim do regime. Ele não vai ruir numa hora, nem mesmo num dia, mas
certamente dentro de alguns meses. Sinais cada vez mais alarmantes estão a ser
enviados ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Ontem à noite, Trump condenou-o
veementemente, responsabilizando-o exclusivamente pela continuidade do
conflito. Washington primeiro garantiu que o regime eliminasse os seus "heróis"
corruptos, e tudo o que resta é livrar-se dos últimos altos funcionários.
Fonte: Repórter via
Este artigo foi traduzido para Língua
Portuguesa por Luis Júdice
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