
Como a história é feita
pelos homens e mulheres, com o concurso de interesses e de opiniões, de estádios de consciência muito diversos, quando hoje estudamos o esclavagismo, o
feudalismo, as sociedades pré-capitalistas, a revolução industrial, etc.,
alguns são tentados a considerar que tudo isso aconteceu por geração
espontânea, sobretudo vastos sectores da pequena burguesia.
Sectores que, por exemplo
em Portugal, se sentem muito confortáveis
em fazer saltitar o seu voto, acto eleitoral após acto eleitoral, entre o PS e
o PSD, podendo por vezes radicalizar-se
em torno de projectos ditos de esquerda – e até de extrema esquerda -, como o são BE e PCP.

Estes são processos que não
se compadecem com o tempo, com a agitação individual. São processos colectivos
e, mais tarde ou mais cedo, ocorrerão porque servem para regular contradições
antagónicas que se produzem na sociedade e que terão de ser resolvidas para que
o mundo e a humanidade avance.
Há 3 séculos era inconcebível para a classe dominante de então – a
monarquia e a aristocracia feudal cujos interesses aquela representava e
defendia - que o servo da gleba se libertasse dos grilhões do senhor feudal.
Mas, as revoluções burguesas, que germinaram durante séculos impuseram, pela
ruptura revolucionária, a sociedade da Igualdade,
Fraternidade e Solidariedade.

Porque, tal como no passado
a burguesia teve de depor a monarquia pela violência para libertar os servos da
gleba para o emergente mercado de
trabalho, transformando-os em proletários que, de forma livre, pudessem dispor da única mercadoria que tinham para vender -
a sua força de trabalho -, à burguesia emergente, a classe operária, os
camponeses e todos aqueles que só sobrevivem do rendimento do seu trabalho ou,
pior do que isso, foram remetidos para o desemprego, a precariedade, a fome e a
miséria que o capitalismo lhe tem para
oferecer, só poderá contar com a violência revolucionária para arredar da
cena da história uma classe que, tal como as outras classes exploradoras que
antes da burguesia detiveram o poder, nunca o abandonarão de livre vontade.

Face
aos apelos dos eternos românticos das
soluções pacíficas, face às propostas
de todas as correntes oportunistas que, desde Marx, foram tão bem caracterizadas
e denunciadas - por este e por Lenine, por Mao e por tantos outros
revolucionários – esta é a eterna questão que se coloca aos operários e aos
seus aliados: Quantos milhões é necessário que morram no altar do sacrossanto
lucro capitalista, na defesa dos interesses imperialistas de rapina –pois o
imperialismo é a guerra -, para que as forças da revolução e da mudança, cheguem
à conclusão que à exploração e à guerra burguesa, capitalista, colonial e imperialista
só se pode responder com a guerra revolucionária que liberte a classe
operária, os povos e os trabalhadores da
exploração, da rapina, da humilhação e da miséria e da morte, de uma existência
sem dignidade ou futuro?
Excelente artigo como sempre o fazes meu caro Luís
ResponderEliminar"Era a cara do homem que tinha visto na última vez em maio de 2014 quando ele se inclinou e atirou duas vezes quase a queima-roupa no meu tornozelo esquerdo, quando eu estava de mãos amarradas", escreve Lloyd.
ResponderEliminarMostrar mais: http://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/20160904/6228582/jornalista-sequestrador-militante-cia.html
The man who shot me now works for the CIA
http://www.thetimes.co.uk/article/the-man-who-shot-me-now-works-for-the-cia-zsfpfrp9p