segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Costa e os conceitos de Confinamento e isolamento




Na Conferência Nacional do PS, que teve lugar em Coimbra esta 2ª feira, 31 de Agosto, António Costa, a propósito da abertura do ano lectivo 2020/2021, que ocorrerá durante o mês de Setembro do corrente, e da correspondente abertura das escolas em todo o país, afirmou mais ou menos o seguinte:
“... Temos de evitar que numa escola, se por acaso for detectado um aluno infectado, se tenha de fechar a escola ...”

Esta afirmação decorre de um princípio geral aconselhado por séculos de boas práticas médicas, a que se convencionou chamar ... ISOLAMENTO! Ou seja, quando ocorre uma pandemia, testam-se os casos suspeitos ou os grupos de risco e, aqueles que se revelarem infectados pelo vírus, são isolados, a fim de prevenir o contágio à restante comunidade.

Foi o que aconteceu com TODAS as pandemias que a história da humanidade conheceu. A única onde não se observou este princípio médico, a pandemia da Peste Bubónica, ou Peste Negra, durou 150 anos. O confinamento medieval imposto aos cidadãos foi o principal responsável por um imenso retrocesso civilizacional – no sector da economia, das ciências, da arte, etc. – e pela hecatombe que se registou em toda a Europa, que levou a que, segundo registos da época, só 1 em cada 10 habitantes tenha a ela sobrevivido!

Porque será, então, que no dia em que se anuncia uma quebra de 16,5% do PIB e uma diminuição de 39% das exportações, Costa se mostre adepto desta opção quando, há cerca de 5 meses atrás, defendia fervorosamente a imposição de uma estratégia que nenhum Manual Médico, alguma vez na história, aconselhou ... o CONFINAMENTO!

Puro tacticismo político de um trafulha que já nos habituou a, num curto espaço de tempo, nos tentar convencer de algo e do seu contrário?! Costa começa a ter consciência da Caixa de Pandora que abriu, ao ter imposto – contrariamente ao que a ciência médica sugeria e defende – o confinamento assassino.

Claro que Pandora, com o seu conhecido mau génio, libertou com toda a força e energia os factores de morte, agravados e exponenciados pela crise económica e pela crise pandémica, que será, por um lado, a responsável – tal como no passado a Peste Negra – por um retrocesso civilizacional sem precedentes.

 Por outro lado, e tal como no passado, em que o gentio, após século e meio de morte, privação, humilhação e miséria,  se empenhou em derrubar o sistema feudal e ajudar a burguesia a impor o seu modo de produção, Costa e a burguesia capitalista e imperialista cujos interesses ele representa, começa a ter a percepção de que esta crise poderá ser a parteira de uma sublevação popular sem precedentes.

Costa, tal como os títeres nos quais se revê, começa a aperceber-se de que a estratégia do medo, ao longo da história da humanidade, teve sempre um limite temporal. E esse foi sempre delimitado pela fome, pela miséria, pela humilhação e indignidade, pela guerra, pelo genocídio, pela morte, enfim, pela falta de perspectivas e de futuro para aqueles que tudo produzem, que toda a riqueza criam.
E ela já se começa a desenhar no horizonte. A classe operária e os trabalhadores já vislumbram na presente crise a sua oportunidade de acabar de vez com este modo de produção caduco e assassino para instaurarem um modo de produção comunista, o único que poderá assegurar a libertação da humanidade da escravatura assalariada e a libertação das forças produtivas espartilhadas que, por isso, não conseguem desenvolver-se para servir quem trabalha.

Bitcoin – uma história de delírio, miragem e ganância!




Muitas são as ilusões que se geram relativamente à natureza de classe do Bitcoin, uma criptomoeda supostamente descentralizada, um dinheiro electrónico para aquilo a que se convencionou chamar transacções ponto-a-ponto (peer-to-peer electronic cash system).
A ilusão reside no facto de, sendo descentralizada- o que não corresponde, de todo, à verdade, como adiante se verá – esta que foi a primeira moeda digital do mundo, apresentada em 2008 por um grupo de programadores sob o pseudónimo Satoshi Nakamoto, aparenta constituir um sistema económico alternativo, que alegadamente seria responsável pelo ressurgimento de um sistema bancário livre !!!
Inicialmente usada nos mercados negros, tal como a Silk Road, a cotação bitcoin-dólar cresceu significativamente em 2013 e foi responsável pelo grande nível de popularidade obtido por esta criptomoeda. Demonstrando que é uma ilusão pensar-se que esta criptmoeda foge ao controlo das autoridades – governamentais, financeiras ou de regulação – o bitcoin está regulado, desde 2013, pelo FinCEN, que estabeleceu regulações sobre "moedas virtuais descentralizadas", legislação que englobava mineradores de bitcoin norte-americanos.
Além disso, se é certo que a China proibiu – desde 2009 – o uso do bitcoin, no mercado americano esta criptomoeda já merece honras de cotação comparada com o dólar e, em Setembro de 2019, a International Exchange passou a negociar contratos futuros de bitcoin com liquidação física.
Apesar de permitir, segundo os seus defensores, transacções financeiras sem intermediários, mas verificadas por todos os usuários (nodos) elas acabam por ser gravadas num banco de dados distribuídos – designado por blockchain.
Sendo uma estrutura alegadamente sem entidade administradora central – só aparentemente ao contrário de outras moedas, emitidas por bancos centrais -, ela está sujeita às leis do mercado capitalista, podendo grandes movimentos de oferta e procura influenciar a oscilação do seu valor de mercado – definido durante as 24 horas do dia - e, assim, induzir a inflação até numa moeda que, aparentemente, não permite a qualquer entidade governamental manipular a emissão e o valor da criptmoeda ou induzir a inflação com a produção de mais moeda.
As aparências, porém, iludem! Comparada, no âmbito financeiro e contabilístico internacional, ao ouro, o Bitcoin é enquadrado em termos tais como:
·         Activo especulativo (bem material)
·         Dinheiro commodity (mercadoria)
·         Unidade de conta (bem de troca)
Isto é, pode ser empregue como meio de troca e possuir escassez relativa, além de cotação própria, mas, integrada num modo de produção capitalista ela assume, tal como as outras moedas, uma natureza de classe burguesa, capitalista e imperialista, e passa a obedecer às mesmíssimas leis que o sistema capitalista dita para a mercadoria dinheiro em geral.
A prova de que esta criptomoeda está sujeita às leis do mercado capitalista revela-se, por exemplo, na redução da recompensa do bloco de Bitcoin pela metade, halving, no passado mês de Maio. Tratou-se de um evento muito aguardado para muitos no universo cripto. Desde então, o Bitcoin recuperou massivamente e tem vindo a registar altas frequentes, com algumas correcções. Conforme alguns analistas, desde o evento do halving, o Bitcoin valorizou aproximadamente 45% em relação ao dólar. Isso torna o BTC um dos activos com melhor desempenho em 2020.

Recordamos que o halving  é uma característica que está encravada dentro do código da criptomoeda. Diferente – só formalmente -  dos sistemas monetários actuais nos quais os governos imprimem dinheiro sem parar, o bitcoin reduz a sua emissão a cada 4 anos.
Foi o que aconteceu em Maio passado, quando um novo halving ocorreu, durante o qual o total de bitcoins emitidos a cada dez minutos caiu de 12,5 para 6,25 bitcoins.
Os comunistas devem, pois, denunciar todos aqueles trafulhas que apresentam o bitcoin como um instrumento e ferramenta para se ultrapassar e perverter o modo de produção capitalista e o regime de escravatura assalariada que lhe está associada. Não só o bitcoin sobrevive à custa do sistema capitalista onde se integra como uma espécie de “novo padrão” (competindo com o ouro ou a prata), como ele próprio assenta numa espécie de pirâmide de Ponzi que, mais tarde ou mais cedo, rebentará na cara e nas mãos dos seus utilizadores - cegos pela ganância e obtenção de lucro fácil -, depois de esgotadas as hipóteses de elasticidade do sistema.

domingo, 30 de agosto de 2020

O porquê da contigência num quadro que passou de pandemia para epidemia?!


O anúncio de que vai ser implementada, a partir do próximo dia 15 de Setembro, a situação de contingência a todo o território nacional – já existem alguns concelhos do Distrito de Lisboa onde esta medida está em vigor –, não pode deixar de nos merecer o mais vivo repúdio, condenação e firme oposição.

Apesar da tendência decrescente da pandemia em todo o mundo, a organização mafiosa mundial que dá pelo nome de OMS (Organização Mundial da Saúde), persiste em manter o clima de medo que levou muitos governos – como o de Costa e seus lacaios – a impor, primeiro a prisão domiciliária – o confinamento – e a suspensão das liberdades constitucionais, depois o estado de emergência e, agora, a situação de contingência que obriga a medidas absolutamente draconianas que visam, entre outros efeitos, testar os níveis de obediência cega da população a toda a sorte de imposições fascistas e castradoras da liberdade.

O que levará, num quadro decrescente dos números de casos de infecção e morte por Covid-19 que, segundo os parâmetros técnicos e políticos até agora adoptados em todo o mundo e, até, pelo governo de Costa e seus lacaios – caninamente aplaudido por toda a chamada “oposição parlamentar”, incluindo os auto-proclamados partidos de esquerda PCP, BE e Verdes –, a negarem publicamente que já não vivemos num quadro de pandemia, mas sim num quadro de epidemia Covid-19?

O que levará o governo de Costa, que se tem revelado um fiel lacaio do imperialismo e dos ditames da OMS, a relevarem as mortes atribuídas à doença Covid-19, em detrimento das mortes por gripe sazonal registadas em 2019 e anos precedentes que foram muito superiores?

O que levará o governo de Costa e seus lacaios a imporem medidas que médicos e especialistas de todo o mundo começam a colocar em causa, e advogados a nível planetário começam a contestar – com pedido de chorudas indemnizações ?

Cegueira pura? Interesses económicos e políticos ocultos? Ambos? O que é certo é que, chegados a Agosto de 2020, o governo de Costa e seus lacaios prolonga, de forma consciente e propositada, o clima de medo, dominado pelas mentiras de várias “autoridades” que estão a fazer de tudo para prolongar o pânico sem nenhuma justificação médica.

Conhecendo como conhecemos o tacticismo oportunista recorrente de António Costa, a medida da contingência visará, também, criar o clima favorável para que, em sede de discussão parlamentar, venha a obter o máximo apoio possível à Lei do Orçamento Geral do Estado para 2021 que vai apresentar muito em breve.

E Marcelo já anuncia que não admite que a uma crise pandémica e económica se associe uma crise política, exortando a que todos – claro, todos os palhaços parlamentares do costume – ultrapassem as suas divergências e aceitem a grande União Nacional, fórmula perseguida à décadas por toda a burguesia, incluindo a pequena burguesia representada nos auto-proclamados partidos da esquerda parlamentar.

Seis meses depois das primeiras medidas de confinamento e de emergência, constatamos que essas medidas resultaram, por um lado, no assassinato dos nossos idosos nos lares – quase metade das mortes atribuidas ao Covid-19 – e, por outro, num aumento exponencial do número de mortes não-Covid.

Aumento de mortes directamente atribuíveis a um outro tipo de pandemia. Aquela que resultou da suspensão e anulação de milhões de actos clínicos e dezenas de milhar de cirurgias, bem como num autêntico bloqueio ao acesso e recurso às Urgências Hospitalares.
Enquanto centenas de milhar de pessoas não puderam receber os cuidados de que precisavam, todas as capacidades de hospitalização foram reservadas para o alegado tsunami Covid-19 que, segundo a OMS e os governos que aceitaram executar os seus ditames, nos iria submergir por todos os lados.

Resultado? Muitos hospitais permaneceram vazios, muitos Centros de Saúde e Unidades de Saúde Familiar, bem como clínicas privadas, permaneceram encerrados ou meio vazios. Tudo isto enquanto foram implementados vários “hospitais de campanha”, ou “hospitais de emergência” – que ocuparam desde parques de estacionamento de hospitais, a pavilhões gimno-desportivos e escolas, que tiveram de ser encerrados por manifesta falta de procura. Milhões de euros em material  e recursos humanos foram, literalmente, deitados para a rua, isto é, para os bolsos dos “donos disto tudo”!

O confinamento assassino e cego e o “estado de emergência” que nos foram impostos, levaram à suspensão do tratamento de doenças crónicas – hipertensão, diabetes, cancro –, uma fonte de perda significativa de oportunidade de sobrevivência. Foram igualmente bloqueados o diagnóstico e tratamento de novas patologias infecciosas, cancerosas e outras, que surgiram durante o confinamento e aumentaram por causa de ausência de diagnóstico e tratamento. Acontece que, mesmo modestos atrasos na cirurgia do cancro, têm impactos significativos na sobrevivência dos doentes. Para o governo, porém, estas são vítimas colaterais! Para nós, são vítimas de um assassinato frio, calculista e inqualificável!

Voltemos, então, ao anúncio da situação de contingência. O governo sabe que as medidas que, de forma repressiva e fascista, impôs até agora, com o silêncio aprovador e conivente de PCP, BE e Verdes e de toda a restante “oposição parlamentar”, privou os jovens do direito à educação, o gradual desinteresse pelo trabalho entre muitos assalariados que têm dificuldade em retomar as suas actividades, finanças públicas desgastadas de forma pesada, lares de idosos transformados em prisões e vínculos populacionais quebrados, minados pela desconfiança e pelo medo, exponenciado pela velha táctica do dividir para reinar que pretende fazer de cada cidadão um potencial denunciante.

O governo de Costa e seus lacaios têm a percepção que tal situação se está a tornar insustentável e explosiva e que, a qualquer momento, pode levar a actos de insurreição generalizados. Como sabe que a recessão económica, o agravamento do desemprego e da pobreza que já se fazem sentir, levarão a classe operária e os trabalhadores a  responsabilizar quem os colocou nesta situação.

Decretar uma situação de contingência num quadro em que a crise pandémica está, neste preciso momento, a passar a crise epidémica, é revelador da intenção de Costa e do seu governo em prolongarem o estado de medo e pânico que leva as populações à paralisia e ter uma base para justificar medidas repressivas que vai certamente aplicar a quem ouse contestar a política do confinamento assassino, do estado de emergência ou da situação de contingência que lhes foram sendo impostas.

O governo, em vez de divulgar a boa notícia de que os dados disponíveis indiciam que passámos de uma situação pandémica para um quadro epidémico, persiste na sua propaganda de terror, sob o pretexto de que o número de casos positivos está a aumentar, escamoteando que tal está a acontecer, sobretudo devido ao aumento do número de testes efectuados – isto sem considerar que muitos dos testes cujo resultado se apresenta como positivo são, na verdade, falsos positivos.

Prosseguir e prolongar a propaganda do medo tem sido eficaz, considera Costa e o seu governo. A imposição do uso de máscara em todo o espaço público, o facto de já estar a ser preparada a opinião pública e a opinião publicada – através de toda a sorte de jornalistas de merda e de jornalixo, completamente vendidos ao poder – para a obrigatoriedade da vacinação Covid-19, são medidas que visam manter esse clima de medo e pânico, garantir a submissão da população e lembrar que as restrições podem voltar a ser impostas a qualquer momento.

Existe uma manifesta incoerência entre o que caracteriza as medidas em vigor – muitas das quais carecem de base científica sólida – e a forma como o comportamento dos habitantes é analisado pelos especialistas e pelos meios de comunicação.

Cidadãos que questionem o real interesse médico actual da máscara, teste e rastreamento, estão a ser rotulados como irresponsáveis, pois ameaçariam a saúde pública e estariam a promover uma segunda vaga. O comportamento das pessoas que festejam massivamente o regresso de um pouco de liberdade e da música está a ser criminalizado, mesmo quando não se observa um aumento de doentes consequentes a essas manifestações festivas. Ao mesmo tempo, os meios de comunicação social dificilmente foram afastados pelos milhares de manifestantes que invadiram as ruas das grandes cidades para protestar contra o racismo, ou pelos consumidores que corriam para os saldos assim que os centros comerciais reabriram.

Nas fileiras de políticos e jornalistas, ninguém parece surpreendido com a grande mudança no objectivo das medidas impostas de passar do "achatar a curva" para o "erradicar a Sars-Cov-2", uma iniciativa que nenhum cientista pode considerar credível. Esta hipótese também se encontra credibilizada pela semelhança dessa propaganda ilógica dos governantes de muitos países em que a doença praticamente desapareceu, como a Suíça ou o Canadá – países sujeitos, no entanto, à mesma propaganda aterrorizante e às mesmas restrições fúteis que em Portugal

Há motivos para nos questionarmos àcerca do crescente papel assumido pelos membros do comité científico e do executivo – agora, as sessões iniciais das reuniões entre autoridades e Infarmed serão públicas, em nossa opinião para dar uma suposta ideia de transparência. Esse grupo de especialistas, ainda por cima quando estão intimamente vinculados às empresas farmacêuticas, deve, quanto muito, assessorar o governo com base nos seus conhecimentos científicos. Não governar no lugar de autoridades eleitas, nem torpedear as suas decisões com avisos à população.

No entanto, foi o que estes pesquisadores fizeram ao impor restrições estúpidas sem justificação real de saúde, dificultando consideravelmente a reabertura de escolas, exigindo medidas absolutamente insanas, como o uso obrigatório para todos de máscara. 

Esta forma de autorizar um grupo de peritos não eleitos, com pouca competência em clínica médica e cujos membros foram recrutados com base em critérios opacos, atesta o desconhecimento e o desprezo pelas instituições democráticas – pelo menos assustadoras –, que fazem duvidar uma vez mais da capacidade da comunicação social em alimentar um debate minimamente democrático, com a própria imprensa a impôr a si própria a censura – a mordaça militar como durante a guerra.

30Ago2020


LJ


Retirado de: http://www.lutapopularonline.org/index.php/pais/89-saude/2765-o-porque-da-contigencia-num-quadro-que-passou-de-pandemia-para-epidemia

Os números sobre o COVID-19 não são fiáveis




Roland Desbordes, físico, alerta:
 “Não consigo encontrar informações confiáveis ​​sobre o número de casos de pessoas com teste positivo, e mesmo sobre o número de mortes por COVID-19. Todos os números circulam, mas ninguém está a questionar-se sobre a origem desses números e como foram eles elaborados?

Quando sabemos que durante a epidemia, havia muito poucos testes em França; que esses testes não são muito confiáveis; que muitas pessoas que morreram durante a epidemia não foram testadas; repentinamente, as suas mortes são atribuídas ao COVID-19 ou não, de acordo com uma opinião totalmente subjectiva do médico; portanto, fazer cálculos (até mesmo curvas) com isso é impossível e o mal é que nunca saberemos se um ente querido próximo morreu de covid 19 19 ou não num elevado número de casos. "(1)

E acrescenta:

 “Para mim, todos os números que nos são apresentados, de todos os lados, são passíveis de ser questionados. "(2)

“Grosso modo, temos testes covid 19 pouco fiáveis; alterámos os métodos de contagem de covid 19 (e dos organismos contagem) que se alteram ao longo da pandemia; numa população que também varia; e as curvas são apresentadas como "científicas"! Desolado, mas em física isso não se passa assim! "(2)

A propósito do gráfico intitulado «Daily New Cases in France » da Worldometer, ou seja, o número de "novos casos por dia em França" do COVID-19, ele comenta:

 “Temos valores negativos! “De facto, no gráfico, vemos que há valores inferiores a zero casos. Menos casos do que zero é, bem entendido, impossível. Então conclui: “Eles são zombies! E pretende que isto seja levado a sério! "(2)


O que pensa destas afirmações, Pr. Bernard La Scola, microbiologista médico, virologista e diretor do laboratório P3 do IHU Méditerranée Infection em Marselha? 

“Obviamente os números não são exactos, mudam com o método de contagem, ou seja, a forma de contar as mortes e fazer o diagnóstico (PCR, PCR + scanner, scanner sozinho, etc.), os Testes PCR usados, etc.

A análise de infecções em populações não é física ... Ou talvez quântica, já que o examinador ao fazer a observação tem um efeito sobre o resultado.

É por isso que os únicos valores interessantes são os cinéticos, grosso modo será que cresce ou desce e sobre factores indiscutíveis como admissões em terapia intensiva por infecção respiratória, mesmo que seja verdade que um outro vírus pode ter circulado ao mesmo tempo e alterado os números em valor absoluto. Na prática, nem sempre saberemos se um idoso próximo morreu de covid ou de outra coisa. De onde a importância também de se focar nos jovens (com menos de 65 anos) que têm menos probabilidade de morrer de infecção respiratória. Quando morrem, é porque se passa qualquer coisa inédita.

E para o número negativo, eu pendia para um erro de inserção. Esses números são inseridos manualmente; alguns resultados erróneos nalgumas centenas parecem-me a explicação mais plausível. "(3)

Roland Desbordes reagiu ao comentário do Prof. Bernard La Scola nos seguintes termos: "Acho bem que se interesse prioritariamente na evolução das curvas. Mas, desde que não se alterem as regras de cálculo actuais! "(3)

Em resumo, em França (e em todo o mundo), não sabemos o número real de casos infectados com COVID-19, nem o número de mortes devido ao covid 19. Portanto, é impossível fazer cálculos exactos do COVID. -19 e só podemos fazer curvas avaliando o covid 19 se as regras de cálculo permanecerem idênticas.

Quando mesmo assim, é impossível ter números exactos de mortes ou casos de COVID-19, interroguemo-nos: Quais são as fontes dos números para a Saúde Pública França? Como são contabilizadas as mortes devido ao COVID-19 pela Public Health France?

Santé Publique France escreve que a monitorização específica de COVID-19 é realizada pela Rede Sentinelle. Esta é uma rede de pesquisa e monitorização de cuidados primários na França continental, sob a supervisão conjunta do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) e da Universidade Sorbonne. (4) (5)

Actualmente, no site da Rede Sentinel, não há, stricto-sensu, monitorização do covid 19. Actualmente, a Rede Sentinelle funciona da seguinte forma:

“Após a passagem da epidemia de COVID-19 para o estágio 3, a vigilância Sentinelles para infecções respiratórias evoluiu para se adaptar às características clínicas desta doença. Os médicos Sentinelles  doravante monitorizam o número de casos de infecção respiratória aguda (IRA). "

Esta rede não segue, portanto, o covid 19, mas o número de casos de infecção respiratória aguda. Como explicou o Pr. B. La Scola, essas infecções respiratórias agudas podem ter outra causa, como outro vírus em circulação que não o COVID-19. (6)

No seio do Inserm, existe o Centro de Epidemiologia das Causas Médicas de Morte (CépiDc), que "publica estatísticas de mortalidade COVID-19 em França. Estas estatísticas baseiam-se "de momento apenas na certificação electrónica dos óbitos", num site dedicado a este fim. No entanto, as certidões de óbito electrónicas são uma pequena parte de todas as mortes. Também,
“o site será progressivamente enriquecido com os dados recolhidos dos atestados médicos de óbito em papel. As estatísticas de mortalidade do COVID-19 são baseadas no texto inserido pelo médico certificador. Os rótulos de causa de morte são analisados ​​e um algoritmo de decisão foi desenvolvido para identificar casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 para os quais uma infecção covid 19 é mencionada no certificado. "

Surpreendentemente, não é um médico, mas um algoritmo que decide a partir de um certificado médico electrónico se uma pessoa morreu ou não de COVID-19! Um algoritmo poderia fazer um diagnóstico melhor do que o médico que escreveu a certidão de óbito? Em vez desse algoritmo, não teria sido melhor colocar um médico para avaliar essas certidões de óbito? Como funciona esse algoritmo? Este algoritmo faz a diferença entre mortes devido a covid 19 e mortes com COVID-19?

Essas estatísticas, por enquanto provisórias (ver link - Ces statistiques, pour l’instant provisoires,), no futuro terão que obedecer às recomendações da OMS para se tornarem oficiais e definitivas.
É verdade que os métodos de contagem do COVID-19 mudaram em França ?

Sim, está descrito na página 3 do Ponto Epidemiológico Semanal de Saúde Pública da França, 6 de Agosto de 2020 e no site da Rede Sentinelle. (4) (5)

Por exemplo, como os métodos de contagem do número de pessoas infectadas com covid 19 não eram mais representativos e subestimaram o número real de casos, ao que parece, então Jérôme Salomon, director-geral de saúde, anunciou no dia 26 de Março de 2020 que a França iria "mudar gradualmente" para "vigilância sindrómica na população. »Porquê gradualmente? Se houvesse um problema com a contagem, não teria sido melhor mudar tudo imediatamente? (7)

Será que modificar as regras de contagem do COVID-19 modifica os números do COVID-19?
Sim. Por exemplo, em 12 de Agosto de 2020, o Reino Unido mudou o seu método de contagem de mortes por COVID-19 e imediatamente teve 5.300 mortes a menos! (8)

O Prof. Raoult disse em 19 de Agosto de 2020: “É muito difícil [...] comparar [...] a frequência de uma doença quando mudamos os instrumentos de medição. “Ele explica que no início da epidemia, com a França a demorar muito para fazer os exames”, subestimamos a frequência e sobre-estimamos a gravidade, pois só testamos pessoas que não podiam respirar em certas zonas (não aqui [por exemplo, Marselha]). "(9)

Será que a contagem das mortes atribuídas ao COVID-19 é a mesma por toda a Europa ou no mundo ?

De todo. Por exemplo, em 28 de Abril de 2020,

 “Alguns países, como a Coreia do Sul, a Itália, a Espanha, o Reino Unido, o Luxemburgo e a Bélgica, incluem nos seus números todas as pessoas com teste positivo para o coronavírus [...], até aqueles que morreram de complicações de uma doença pré-existente. "

Portanto, não é por que se foi testado positivo ao COVID-19 que se morre de COVID-19. (10)

O Instituto Nacional de Estudos Demográficos (INED) convida qualquer pessoa que pretenda fazer comparações sobre o COVID-19 para levar em consideração os muitos factores que podem impactar as contagens do país e, portanto, jogar nas diferenças observadas. A lista do INED do que verificar é muito longa. Por exemplo, para a identificação de óbitos pelo COVID-19, o INED convida-nos a olhar como foi feito o óbito pelo COVID-19: talvez esta morte seja atestada por diferentes testes biológicos, pelo diagnóstico. clínica, por menção da infecção no atestado de óbito. (11)

Os testes covid 19 são fiáveis?

O físico David Mendels explica que dos 11 testes que estudou, apenas um passou a barra da confiabilidade, segundo os critérios estabelecidos pela Haute Autorité de Santé. Porém, a maioria desses exames (inclusive os piores, segundo ele) foi aprovada pelo Centro de Referência Nacional, então cadastrado pelo Ministério da Saúde. Isso só pode inflacionar erroneamente o número de casos testados como positivos. (12) (13)

A este propósito, o Prof Raoult, no seu video de 18 de Agosto de 2020, diz :

“É preciso ter cuidado com os testes diagnósticos [...] porque eles têm uma qualidade (em particular o PCR) que depende da qualidade da interpretação e da qualidade do exame [...] Nós, das pessoas que re-testamos quem deu positivo [...] constatámos que 21% deles eram negativos. "(14)

Existem cinéticas fiáveis que não alterem as regras de cálculo?

O Pr. B. La Scola escreveu, a propósito da curva de casos positivos ao teste do IHU-ApHm (15):
 “Sempre com o mesmo modo de diagnóstico, vemos que a curva sobe desde o início do Verão, mas muito lentamente, ao contrário da curva do início do ano”; “A inclinação é muito menos acentuada do que em Março. "(16)

Os números, estatísticas ou curvas são um assunto sério. Dá a ideia de que essa “contabilidade” é racional, que entendemos e controlamos, pelo menos parcialmente, a crise do COVID-19. No entanto, no caso da avaliação da crise do COVID-19, os números colocam muitos problemas para serem confiáveis: testes do COVID-19 nem todos confiáveis, efeito da qualidade do intérprete no resultado do teste, subjetividade do diagnóstico pelo médico, contagem de mortes por um algoritmo cujo detalhe não conhecemos, dados incompletos, diferentes metodologias, diferentes organismos de contagem, doença inicialmente desconhecida!

A nossa sociedade geralmente considera esses números verdadeiros. Os políticos baseiam algumas das suas decisões neles. Não existe nenhuma cultura da dúvida que coloque em causa esses números. Essa certeza infundada sobre os números da COVID-19 representa um perigo para nossa sociedade? Estamos a enganar-nos coletivamente e cegamente com esses números?

Candice Vacle
Jornalista, Países Baixos (Holanda)

Notas
(1)mail R. Desbordes 8 août 2020 légèrement modifié le 19 août 2020
(2)mail R. Desbordes 9 août 2020
(3)mail Pr. B. La Scola 13 août 2020
(4)https://www.santepubliquefrance.fr/content/download/272559/document_file/COVID19_PE_20200806.pdf
(5)https://www.sentiweb.fr/france/fr/?page=presentation
(6)https://websenti.u707.jussieu.fr/sentiweb/ 
(7)https://www.azinat.com/2020/03/covid-19-vers-une-nouvelle-methode-de-comptage/
(8)https://www.rtbf.be/info/monde/detail_coronavirus-au-royaume-uni-le-bilan-les-deces-baisse-suite-a-une-nouvelle-methode-de-comptage?id=10560636
(9)A partir de la minute 3:37 https://www.youtube.com/watch?v=DgCtc2IMcbo 
(10)https://www.sudouest.fr/2020/04/28/covid-19-donnees-incompletes-methodologies-differentes-le-difficile-comptageétudiés-des-morts-7444842-10997.php
(11)https://dc-covid.site.ined.fr/fr/donnees/
(12)https://www.youtube.com/watch?v=vrjmY_ffgAg 
(13)https://www.sciencesetavenir.fr/sante/covid-19-la-liste-des-23-premiers-tests-serologiques-homologues_144517
(14)A partir de la minute 12:05 https://m.youtube.com/watch?v=jkLtPq5-e_k
(15)Ap-Hm: Assistance publique – Hôpitaux de Marseille
(16)mail Pr. B. La Scola 22 et 24 août 2020
Article terminé le 24 août 2020
Candice Vacle 
Journaliste – Pays Bas 
https://www.infosperber.ch/Artikel/Politik/Konzerne-Grossbanken-Die-geheime-Macht-der-BilderbergGruppe 
https://www.investigaction.net/fr/author/candice-vacle/?act=sp 
https://reseauinternational.net/?s=vacle
La source originale de cet article est Mondialisation.ca
Copyright © Candice Vacle, Mondialisation.ca, 2020


sábado, 29 de agosto de 2020

Armas novas para uma nova forma de guerra










A guerra pandémica ao Covid-19
O coronavírus, baptizado de SARS-CoV-2, responsável pela doença Covid-19, viajou por 170 países desde que os sintomas apareceram pela primeira vez num residente da província de Hubei, na China. Em 31 de Dezembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada de uma epidemia de "pneumonia de causa desconhecida" na cidade de Wuhan, a sétima maior cidade da China com 11 milhões de habitantes. Todos os primeiros indivíduos infectados visitaram um mercado de animais vivos em Wuhan, sugerindo um vírus de origem animal. Desde então, ficámos a saber que este coronavírus não é um mutante de origem animal, mas seria produto de um laboratório virológico militar de nível P4 (americano - Fort Detrick ou chinês - Wuhan ???): https://les7duquebec.net/archives/257242. Essas alegações foram corroboradas pelo trabalho dos Professores Tritto (Itália) e Luc Montagnier (França): https://les7duquebec.net/archives/257295
Em 28 de Agosto de 2020, 24.452.142 casos de Covid-19 foram registados em todo o mundo e acredita-se que 831.500 pessoas morreram, embora mais e mais vozes estejam a levantar-se para desafiar a confiabilidade dos dados escassos transmitidos pela OMC: https://les7duquebec.net/archives/257300. Lembramos que a população mundial é de 7.700.000.000 de indivíduos, a taxa de contágio da Covid-19 seria de 0,03% (24.452.142 casos / 7.700.000.000) e o seu contributo para as mortes mundiais de cerca de 1,4% (831.500 mortes Covid-19 / 57.000.000 de mortes anuais na Terra). Em comparação, a desnutrição mata 3.100.000 pessoas a cada ano, tanto como por alcoolismo e tanto como por tabagismo. (1)

Após oito meses de guerra viral, o capital vence a primeira ronda

Após oito meses de uma guerra latente de novo tipo, uma guerra bacteriológica sem precedentes, devemos render-nos à evidência,o proletariado internacional perdeu a primeira ronda desta guerra que o grande capital  mundial nos impôs. O grande capital mundial soube recrutar e supervisionar adequadamente a grande burguesia dos negócios, comércio, comunicações e indústria; a média e a pequena burguesia super-oferecida e petrificada pelos seus sonhos de imortalidade – todos curvados sob o ferrão do estado fascista e dos media de serviço. Sem dúvida, o golpe da pandemia funcionou. A batalha culminou com o confinamento - uma arma de destruição em massa - onde dois bilhões de indivíduos saudáveis ​​concordaram em se deixar aprisionar em casa, vigiar e denunciar os outros, e depois usar máscaras perigosas, de se obrigar a vários gestos que actuam como barreiras à solidariedade, gestos de resignação e submissão aos grandes patrões. Tudo o que eles precisam fazer é engolir à força a sua vacina rebuscada.

Felizmente, instintivamente, os jovens das classes pobres resistiram a essa mascarada errónea. Nos Estados Unidos, entre outros, jovens desorganizados e sem assistência resistiram espontaneamente a este mau cenário decrépito. Eles lutaram contra o estado policial em mais de 100 cidades, demonstrando que não serão facilmente transformados em carne para canhão. Infelizmente, o proletariado indefeso, inconsciente e desarmado após um século de traição esquerdista, mobilizou-se muito pouco por detrás desses jovens para derrotar este jogo de guerra desesperado.

Com efeito, esta primeira ronda, vencida por larga margem pelo grande capital financeiro, só pode levar ao aprofundamento do impasse em que se encontram os vários campos beligerantes. SA sua guerra comercial, financeira, monetária, viral e depois a guerra nuclear não salvará esse modo de produção moribundo. O proletariado terá que entender que a solução não virá dos deuses do coronavírus ou de qualquer arma letal de destruição em massa.

A alternativa chinesa !
Examinemos a história recente. Um dos grandes segredos do crescimento do bloco de países “emergentes” é o facto de que a China, com seus 1,3 biliões de habitantes, se ter imposto como “Oficina do mundo” a partir de 2001, primeiro em indústrias pouco qualificadas como têxteis e brinquedos, depois em produtos farmacêuticos e, mais recentemente, na montagem e produção de produtos electrónicos, digitais, robôs e máquinas-ferramentas e semicondutores dos quais se tornou o maior produtor mundial. O bloco fica mais claro quando as instituições financeiras mundiais recorrem ao campeão chinês à custa das grandes potências industriais ocidentais menos lucrativas, em particular os Estados Unidos. 
Brzezinski escreveu muitas vezes que o Estado-nação deve ser eliminado. Pela sua ganância por retornos crescentes, o capital financeiro apátrida ajudou a China a tornar-se um adversário dos Estados Unidos economicamente, por meio de alta tecnologia, única forma de manter a taxa de mais-valia relativa por meio de ganhos de produtividade. . Em suma, o voraz capital financeiro global ajudou a destruir a hegemonia da superpotência americana em declínio e a consolidar a da China emergente.

No início da presidência de Xi Jinping em 2012, a China tinha-sese tornado uma verdadeira potência económica, a segunda em importância depois dos Estados Unidos. É claro que isso nunca poderia ter acontecido sob a supervisão das velhas famílias anglo-saxónicas que travaram as guerras do ópio para subjugar a China e permitir o saque da sua economia.

“O mesmo banco britânico envolvido no comércio de ópio na China, o Hong Kong and Shanghai Bank (HSBC), fundado pelo escocês Thomas Sutherland em 1865 na então colónia britânica de Hong Kong é hoje o maior banco não chinês em Hong Kong. Nos últimos anos, o HSBC estabeleceu laços muito próximos com a China: desde 2011, Laura Cha é membro do conselho de directores e vice-presidente do HSBC. A Sra. Cha foi anteriormente vice-presidente da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China, sendo a primeira pessoa fora da China continental a ingressar no governo central da República Popular da China em Pequim como vice-ministro. Noutras palavras, o maior banco do Reino Unido tem um membro no seu conselho que era membro do Partido Comunista Chinês e um funcionário do governo chinês. A China precisa de acesso à moeda ocidental e o HSBC e outros bancos seleccionados como JP MorganChase, Barclays, Goldman Sachs ficarão felizes em ajudar. " (2)

O socialismo com as características chinesas
Até 2012, quando Xi assumiu a chefia do PCC, a China como um todo parecia querer ser um "jogador de equipe" mundialista. No entanto, em 2015, após um pouco mais de dois anos no cargo, Xi Jinping, em nome de muitos multimilionários chineses, propôs uma estratégia industrial nacional: Fabricado na China. O documento “China 2025” substituiu um anterior documento ocidental que havia sido formulado com o Banco Mundial e os Estados Unidos, o relatório “China 2030” sob a liderança de Robert Zoellick. O PCC [Partido Comunista Chinês] sob Xi estava determinado a fazer da China a potência hegemónica do mundo na indústria de alta tecnologia, inteligência artificial (IA) e biotecnologia.

"China 2025", combinado com a promoção de Xi da Iniciativa da Rota e do Cinturão da seda para uma infraestrutura mundial a ligar a China por terra, mar e ar à Eurásia e até mesmo além, provavelmente indicou aos mundialistas que a única solução para evitar perder o seu poder em benefício de uma hegemonia mundial da China seria, em última análise, a guerra. Uma guerra que destruiria as duas potências nacional-mundialistas, os Estados Unidos e a China.

Novas armas de guerra para uma nova forma de guerra

Esta guerra será muito provavelmente diferente do confronto militar da Segunda Guerra Mundial. Em 2020, os Estados Unidos e a maioria das economias industriais ocidentais causaram a pior depressão económica desde os anos 1930, como uma resposta bizarra e incompreensível a um vírus que se espalha entre os idosos. Apesar do facto de que o número de mortos, mesmo com estatísticas muito inflacionadas, ao nível de uma gripe sazonal severa, a insistência dos fantoches políticos e da OMS corrupta para impor uma quarentena draconiana e uma perturbação económica paralisou as principais infraestruturas industriais nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e na maioria dos países da UE. Uma forma estranha de travar uma guerra de expansão (!)
"Nessas condições, que tipo de escalada é provável? Em 1999, dois coronéis do ELP chinês, Qiao Liang e Wang Xiangsui, publicaram um livro chamado “Unrestricted Warfare”. Os dois homens reviram o seu documento em 2016. Ele fornece uma actualização sobre a estratégia militar (ver link - stratégie militaire) chinesa de ponta. "(3)

Passando em revista a doutrina militar dos Estados Unidos publicada após a Operação "Tempestade no Deserto" dos Estados Unidos contra o Iraque em 1991, os autores chineses denunciam o que consideram uma dependência excessiva dos Estados Unidos da força militar tradicional e à doutrina militar convencional. Eles dizem: “Observar, examinar e resolver problemas de um ponto de vista tecnológico é o pensamento exclusivamente americano. Suas vantagens e desvantagens são muito evidentes ”. Eles acrescentam que "as ameaças militares nem sempre correspondem aos principais factores que afetam a segurança nacional ... esses factores tradicionais estão cada vez mais ligados à apropriação de recursos, à luta pelos mercados, ao controle dos capitais, sanções comerciais e outros factores económicos, a ponto de esses factores militares tradicionais se tornarem secundários em relação a esses factores económicos estratégicos. Eles constituem um novo modelo que ameaça a segurança política, económica e militar de uma ou mais nações (ver link – nations.). Os dois autores definem a nova forma de guerra como "englobando as esferas política, económica, diplomática, sanitária, cultural e psicológica, além das esferas (ver link -  sphères) terrestre, marítima, aérea, espacial e electrónica".

Entre os métodos propostos, eles sugerem que a China poderia usar o piratear de sites, visando instituições financeiras, o terrorismo, o uso da media e a guerra urbana. As recentes revelações de que entidades chinesas pagam milhões de dólares em receita de publicidade para o New York Times e outros importantes meios de comunicação dos Estados Unidos para expressar opiniões pró-China são um exemplo. Além disso, acrescenta: manobrar um cidadão chinês para administrar o maior fundo de pensão público da América, o CalPERS, que despejou biliões em acções chinesas de risco, ou persuadir a Bolsa de Valores de Nova York a listar dezenas de empresas chinesas sem exigir adesão à transparência dos EUA aumenta a vulnerabilidade financeira dos EUA. Sem esquecer de espalhar um vírus letal entre populações altamente urbanizadas gravemente enfraquecidas por anos de austeridade e cortes nos serviços de saúde ... a verdadeira causa do massacre em residências de idosos. Estas são as novas armas da nova guerra mundial.

Podemos qualificá-la como guerra sem limites, onde nada que perturbe o inimigo é proibido. De acordo com Qiao: "A primeira regra da guerra sem limites é que não há regras, nada é proibido." Não existem Convenções de Genebra. Nada de inovador aqui. As guerras de expansão imperialista nunca respeitaram as regras humanitárias (?! ...)

Os dois autores acrescentam que este novo tipo de guerra pode incluir ataques à segurança política, a segurança económica, a segurança sanitária, a segurança cultural e a segurança da informação da nação adversária. A dependência da economia dos Estados Unidos das cadeias de abastecimento chinesas, de antibióticos básicos a máscaras cirúrgicas, desfibriladores e respiradores, a minerais de terras raras, é apenas um domínio de área de vulnerabilidade entre outros.

Pelo seu lado, a China, é vulnerável a sanções comerciais, perturbações financeiras, ataques de bio-terrorismo e embargos de petróleo, para citar alguns. Alguns sugeriram que a recente invasão dos gafanhotos do deserto e a devastação da peste suína africana sobre as reservas alimentares básicas da China não foram simplesmente um "Acto de Deus". Caso contrário, provavelmente estaremos mergulhados numa forma de guerra não declarada entre os Estados Unidos e a China na qual o SARS-CoV-2-Covid-19 é apenas mais uma arma letal que uma potência está a experimentar no mundo em tamanho real.


Notas

  1. https://www.notre-planete.info/actualites/4378-causes-mortalite-monde#:~:text=Chaque%20ann%C3%A9e%2C%20environ%2057%20millions,7%2C6%20milliards%20de%20personnes.
  2. https://les7duquebec.net/archives/257235
  3. https://les7duquebec.net/archives/257235


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Covid-19 : a origem do vírus – A análise do Prof. Tritto confirma a do Prof. Montagnier




Fonte: FranceSoir.
Acaba de ser lançado em Itália um livro polémico sobre as origens deste vírus que abalou o mundo nos últimos seis meses. O professor Luc Montagnier, condenado pelos media em Abril passado, vê a sua afirmação de que o vírus foi o resultado de manipulação humana e escapou (acidentalmente) do laboratório de Wuhan, agora retomada neste livro. Traçamos os acontecimentos e trechos de uma entrevista com o autor do livro, Prof. Tritto, na media italiana Libero.

A afirmação do Prof. Luc Montagnier que incomodou
Em 17 de Abril de 2020, na Cnews, o professor Luc Montagnier, Prémio Nobel de Medicina de 2008 pela sua participação na descoberta do vírus responsável pela AIDS, confirmou a sua afirmação de que o SARS-CoV-2 é de fabrico humana.

Este vírus teria sido fabricado em laboratório a partir do vírus da sida (HIV). “Chegamos à conclusão de que houve uma manipulação desse vírus. Uma parte, não digo a totalidade. Existe um modelo que é o vírus clássico, mas ao qual foi adicionado por cima das sequências do HIV ”.

Não é natural, é um trabalho profissional, de um biólogo molecular, um relojoeiro de sequências. Com que propósito ? Uma das minhas hipóteses é que eles quiseram fazer uma vacina contra a sida.

 “Com o meu colega, examinámos de perto a descrição do genoma deste vírus de RNA”, explicou Luc Montagnier. Outros já haviam explorado esse caminho: “Pesquisadores indianos já tentaram publicar resultados de análises que mostravam que esse genoma abrigava sequências de outro vírus que é o HIV, o vírus da SIDA, mas foram obrigados a retratar-se, as pressões eram demasiado fortes! "

Confirmado numa publicação de 30 de Julho de 2020, depois de revisto pelos pares

Atacados na media e denunciados pela comunidade científica, Luc Montagnier e Jean-Claude Perez, doutor em matemática, apresentam as suas conclusões que confirmam as afirmações iniciais:

Existem bases comuns e convergentes que permitem concluir da inclusão de partes de origem estranha no genoma do coronavírus. Existem hoje tecnologias para realizar essa manipulação chamada CRISPR / RNA.
A analogia seguinte permite ilustrar esta conclusão: imagine um puzzle principal "coronavírus" de 30.000 peças e depois vários outros puzzles de 9.000 peças cada que designaremos por HIV 1, HIV 2 e SIV (retrovírus semelhante ao HIV-2 cujo alvo é o macaco). A prova matemática demonstrada pode ser ilustrada da seguinte forma: No puzzle de 30.000 peças, num local específico, estão três peças contíguas (lado a lado) cada uma saída de um dos outros três puzzles. A probabilidade de que esse resultado seja natural é nula.

 “Tivemos muitas dificuldades com as outras revistas que não querem deste tipo de assunto que incomoda e para a qual existe uma forma de auto-censura”, confirma Jean-Claude Perez.

« A quimera que mudou o mundo : covid-19 vem de Wuhan » por Joseph Tritto
Este livro, publicado recentemente em Itália, chega às mesmas conclusões, certamente reavivando o debate que interessa a todo o mundo porque por enquanto a opinião (doxa), é a sua "origem natural", ainda que as autoridades americanas tenham declarado estar atentas às novas informações. A sinopse está no apêndice I.

Joseph Tritto, o seu autor, é um italiano com uma carreira médica e académica internacional. Ele é um microcirurgião, especialista em biotecnologia e nanotecnologia e presidente da WABT (Academia Mundial de Ciências e Tecnologias Biomédicas). "A quimera que mudou o mundo" (ver link -  « La chimère qui a changé le monde ») pretende provocar um debate mundial, pois o livro mostra, com evidências científicas, que o coronavírus SARS-Cov-2, responsável pelo Covid-19, foi fruto de engenharia laboratorial. Neste caso, o Laboratório de Alta Segurança de Wuhan.



Gianluca Veneziani de Libero a interviewé le Pr. Tritto, tradução mais abaixo.

Prof. Tritto, por que é que escreveu este livro, apoiando uma tese contra a versão partilhada pela comunidade científica?

JT: “Existem dois motivos. Um é pessoal: tenho amigos médicos italianos que operaram na linha de frente durante a epidemia. Alguns adoeceram, um deles acabou nos Cuidados Intensivos e saiu de lá milagrosamente. O segundo motivo é profissional: dirijo uma ONG, a WABT, que visa analisar eticamente o impacto da biotecnologia nos seres humanos ”.

Por que é que acha que, do ponto de vista científico, o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid, não tem origem natural, mas é uma quimera recombinante criada em laboratório?

JT: “A hipótese até agora acreditada por vários cientistas é que este vírus foi gerado na natureza pela combinação de um vírus de morcego e um vírus de pangolim. Mas, para que isso acontecesse, seria preciso esperar primeiro entre 40 a 200 anos, segundo os especialistas, e depois as duas espécies em questão dividirem o mesmo nicho ecológico, o que não é o caso aqui. Além disso, deveria haver um hospedeiro intermediário que contraísse o vírus recombinante e o transmitisse aos humanos: mas, quanto ao SARS-CoV-2, ainda não foi encontrado. Esses elementos seriam suficientes para tornar a hipótese de uma origem natural do vírus estatisticamente improvável e, de momento, cientificamente indemonstrável. Mas, há outro factor no genoma do SARS-CoV-2 que torna essa hipótese implausível.

E qual é ?
JT: “Em várias publicações, por exemplo no estudo dos pesquisadores do Indian Institute of Technology  em Nova Delhi com base em genomas dos pacientes, recolhidos em bancos de dados mundiais, é demonstrado que o SARS -CoV-2 não é apenas um híbrido entre o vírus do morcego e o vírus do pangolim. Mas, no seu interior, existem minúsculas inserções de resíduos de aminoácidos do vírus HIV-1, responsável pela sida. A presença dessas inserções num vírus desenvolvido na natureza nunca poderia ocorrer. E isso não é tudo. O genoma da SARS -CoV-2 exibe outra modificação na chamada furina intracelular, conforme confirmado por dois estudos, um chinês e outro franco-canadense. Ambas as inserções têm uma função específica: a inserção do HIV-1 permite que o SARS-Cov-2 se ancore na célula humana e entre na célula. Elé é, portanto, muito provavelmente responsável pela alta infecciosidade do vírus. A modificação do sítio de clivagem furínico permite que o vírus se multiplique na célula e  torna-o altamente patogénico ”.

Com que propósito esse vírus químico teria sido criado? Como arma de bioterrorismo ou apenas para estudos científicos?

JT: Para dar uma resposta, temos que voltar a 2005. Após a epidemia de SARS, o Instituto de Virologia de Wuhan foi fundado, liderado pelo professor Shi Zheng-Li, que detectou coronavírus de certas espécies de morcegos e os recombinou com outros componentes virais a fim de criar vacinas.
Em 2010, entrou em contacto com pesquisadores americanos liderados pelo professor Ralph Baric, que por sua vez está a trabalhar em vírus recombinantes baseados em coronavírus.

Graças aos vírus “mãe” fornecidos por Shi, Baric criou em 2015 uma quimera    (organismo que se desenvolve a partir de um embrião formado por células originárias de dois indivíduos diferentes) de vírus SARS de ratos, que tem um efeito patogénico em células humanas in vitro. A partir daí, China e Estados Unidos entram em competição. Shi quer trabalhar num vírus mais poderoso para fazer uma vacina mais eficiente: ela combina in vitro um vírus de morcego com um vírus de pangolim e em 2017 publicou os resultados dessa pesquisa em vários artigos científicos.

As suas pesquisas suscitam o interesse do sector militar e médico-biológico chinês, que está interessado em armas biológicas usadas como meio de dissuasão para fins defensivos e ofensivos. Assim, Shi conta com o apoio de médicos e biólogos do meio político e militar, como Guo Deyin, especialista em vacinas contra a sida e a hepatite viral e especialista em técnicas de recombinação genética.

A introdução das novas inserções no genoma do vírus é o resultado da colaboração entre a equipe de Shi e Guo Deyin. A realização desta nova quimera, do ponto de vista científico, é um sucesso. A tal ponto que assim que a epidemia se desencadeou, os dois pesquisadores pediram à OMS que o registrasse como um novo vírus, o H-nCoV-19 (Human new Covid - 19), e não como um outro vírus derivado do SARS. É razoável pensar que Shi agiu apenas do ponto de vista do prestígio científico, mas sem levar em conta os riscos de segurança e os interesses político-militares que as suas pesquisas teriam suscitado ”.

Como é que, entretanto, o vírus escapou do laboratório? Por acidente, um roubo ou a libertação deliberada no meio ambiente?

JT: Eu excluiria esta última hipótese, que teria prejudicado os chineses, assim como o roubo, porque os laboratórios desse tipo são muito controlados. As fugas acidentais, causadas ​​por falha de energia ou contaminação acidental de pessoal, são mais prováveis. Muita gente se movia no laboratório de Wuhan: quanto mais gente, maior o risco de contaminação. Além disso, muitas pessoas no laboratório não tinham formação específica para lidar com certos vírus de maneira coordenada e completa.

Por que é que a China nunca forneceu o genoma completo do vírus à OMS ou a outros países?

JT: Porque fornecer o vírus mestre significaria reconhecer que o SARS-CoV-2 foi criado no laboratório. Na verdade, no genoma incompleto disponibilizado pela China, faltam algumas inserções que codificam os aminoácidos da SIDA, que actuam como uma prova irrefutável. Nesse ínterim, estão em andamento negociações entre os serviços de inteligência de 5 países (Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Japão) e a China. O primeiro, talvez, por meio de negociações diplomáticas, estaria preparado para negligenciar as responsabilidades chinesas, das quais tem provas, em troca da possibilidade de obter a matriz do vírus para desenvolver uma vacina universal ”.

Algum dia teremos tal vacina?

JT: É extremamente improvável encontrar uma vacina única para bloquear o vírus, dadas as muitas mutações do SARS-CoV-2. Até o momento, 11 estirpes diferentes foram identificadas: a linha genética A2a desenvolvida na Europa e a linha B1 que se enraizou na América do Norte são mais infecciosas do que a estirpe 0 de Wuhan. Então, acho que poderíamos encontrar no máximo uma vacina multi-valente, válida para 4-5 estirpes e capaz de cobrir 70-75% da população mundial ”.
Para concluir, os trabalhos dos professores Montagnier, Perez e Tritto, a geneticista Alexandra Henrion Claude também se questiona sobre a origem do vírus, com pouca cobertura da grande media.  Auto-censura, verdade inconveniente, geopolítica, é óbvio que este assunto precisa de ser aprofundado. Para lá das questões políticas e económicas, estabelecer a origem certa do vírus possibilitaria encontrar uma solução médica (vacina ou outra) muito mais rapidamente.

ANEXO I Synopsis do livro

Les Editions Cantagalli, Sienne  acabam de publicar o livro do Prof. Tritto « Cina COVID 19. La Chimera che ha cambiato il mondo »  (China Covid 19. A quimera que mudou o mundo”). 272 páginas.

Sobre o autor: O professor Tritto é doutorado em urologia, andrologia, microcirurgia de infertilidade e professor de microtecnologia e nanotecnologia no Reino Unido e na Índia. Ele é professor convidado e director da nanomedicina na Amity University, em Nova Delhi (Índia). Ele é presidente da Academia Mundial de Ciências e Tecnologias Biomédicas (WABT), uma instituição não governamental fundada em 1997 sob os auspícios da UNESCO.

Para o prof. Tritto, o Covid-19, que infecta e mata em todo o mundo, não é um vírus natural. Ele afirma que foi criado em Wuhan, num laboratório de bio-segurança de nível 4. Não apenas cientistas chineses, mas também cientistas franceses e americanos contribuíram para a produção desta "quimera". O professor Tritto explica claramente as origens do vírus, que surgiu da tentativa da China em estudar vacinas contra a SARS, inserindo genomas do HIV em organismos (tornando-os mais agressivos), adicionando elementos do coronavírus descobertos em morcegos-ferradura, usando um método chamado sistema de genética reversa 2.

O professor Shi Zheng Li, chefe do laboratório de Wuhan, é apresentado como a figura principal nestas experiências de engenharia genética. O laboratório recebeu ajuda do governo francês e do Instituto Pasteur, onde os chineses aprenderam a usar os genomas do HIV.

Alguns cientistas americanos também ajudaram, incluindo o professor Ralph S. Baric, da Universidade da Carolina do Norte, com fundos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Cientistas americanos estavam interessados ​​em estudar os coronavírus, que foram proibidos no seu país até 2017 por causa da sua periculosidade.

O laboratório P4 de WuHan, destinado a lutar contra a patologia ter-se-ia progressivamente transformado em gabinete de estudos de bio-engenharia para construir armas biológicas mortais.

Não é por acaso que, nos últimos cinco anos, o laboratório de Wuhan tenha recebido a maior parte do financiamento da China para a pesquisa virológica, transformando-o num centro de pesquisa avançado sob o controle directo da Academia Chinesa de Ciências e o Governo Chinês.

De acordo com o prof. Tritto, o prof. Shi Zheng-Li "provavelmente não tinha interesse em fazer trabalho para os militares ou para outros fins, a menos que fosse forçado a fazê-lo.
O general de Divisão do Exército popular de Libertação Chen Wei, um especialista em armas bioquímicas e bio-terrorismo, foi nomeado chefe do Instituto de Virologia de Wuhan, trabalhando com uma equipa que inclui Zhong Nanshan, um pneumologista de renome com uma longa experiência em doenças pulmonares infecciosas.

Desde que o Instituto de Virologia de Wuhan foi colocado sob o controle dos militares chineses, nada se sabe sobre o professor Shi Zheng-Li, que parece ter desaparecido.

No livro do Professor Tritto, os cientistas não são apresentados nos seus melhores dias. Movidos pelo desejo de saber, eles tornam-se ávidos de poder, ambição, carreira e dinheiro.

Parte do livro é dedicada à pesquisa de vacinas, na qual institutos e laboratórios competem, não por razões médicas e para salvar milhões de pacientes com coronavírus, mas apenas para ser os primeiros a vender vacinas no mundo. A China está bem posicionada neste domínio.

Segundo o professor Tritto, Pequim publicou apenas dados parciais e não disponibilizou a estrutura genética original do coronavírus (vírus mãe). Por quê ? Pois é somente com a estrutura original do vírus que é possível produzir uma vacina verdadeiramente universal, eficaz em todos os lugares da Terra. Com o tempo, os vírus sofrem mutações e uma vacina produzida por um vírus mutado só é eficaz por um determinado período de tempo e em certas zonas.

Muitos heróis estão presentes nesta pandemia. Além dos médicos e enfermeiras que deram as suas vidas para tratar os pacientes quando eles chegaram em grande número à urgências, devemos citar os primeiros médicos que denunciaram a epidemia em Wuhan, que foram silenciados pela polícia, ameaçados de demissão. Dr. Ai Fen, que relatou uma "gripe estranha" no início de Novembro e foi amordaçado pelas autoridades do hospital. Dr. Li Wenliang, um oftalmologista que foi forçado a calar-se e morreu de Cociv-19, infectado por um dos seus pacientes. Nada se sabe sobre o Dr. Ai Fen, que está dado como desaparecido.

O livro do professor Tritto também analisa a Organização Mundial da Saúde, que muitos dizem ter-se tornado uma "marionete" nas mãos da China, cúmplice do seu silêncio sobre a epidemia.
O livro não olha apenas para o passado. O professor Tritto deseja que as regras mundiais sejam adoptadas para pesquisas em quimeras, laboratórios de bio-segurança de nível 4 e cooperação entre laboratórios militares e civis. A China e outros países também devem ser obrigados a assinar a Convenção sobre Armas Biológicas e Tóxicas (BTWC)