quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A traição da esquerda face ao espectáculo do coronavirus






Espectáculo do coronavirus – A traição voluntária da « esquerda », e a traição involuntária, pelo menos espero eu, de quase toda a extrema-esquerda e da maior parte dos anarquistas. http://mai68.org/spip2/spip.php?article6682

Bom dia a todos,

Em 12 de Março de 2020, pouco depois das 20h, Macron fez um discurso na televisão com o objectivo de induzir o grande temor pelo coronavírus. Não me farão acreditar que se trata de uma coincidência: logo após o discurso de Macron, Mélenchon veio enraizar esse grande medo na esquerda. Não é coincidência, é cumplicidade, é traição.

Não me surpreende que Mélenchon caminhe em união sagrada, quer dizer, em colaboração de classe. Na verdade, sempre o fez sempre cada vez que pôde em momentos importantes, traindo assim a classe proletária cuja única perspectiva é a luta de classes.

A união sagrada é a união da direita e da « esquerda » contra o proletariado.

Após os discursos de Macron e Mélenchon, a população como um todo sucumbiu ao grande medo.
Isso prova que, ao contrário do que a media deplora, a palavra "política" é ouvida, pelo menos quando fala a uma só voz, unindo "esquerda" e direita. E isso prova que as palavras de Mélenchon têm uma grande influência não só no seu partido de "esquerda", mas também na verdadeira esquerda, na extrema esquerda e até mesmo entre os anarquistas!

É claro que, para que ela dure, a media no poder precisava de alimentar o grande medo todos os dias com uma contagem horrível de pacientes hospitalares e mortes.

O poder detém e dirige as pessoas através do medo: medo do terrorismo, medo do clima, medo do coronavírus!

Pessoalmente, vi e denunciei desde o início que o espectáculo deste novo coronavírus pretendia aterrorizar a população. A única solução para destruir os planos do poder é explicar às pessoas que não há nada a temer. Precisamente, Raoult disse muito rapidamente: “Não estou apavorado! "

O coronavírus desempenha o mesmo papel que o terrorismo de Estado sob falsa bandeira. Ao matraquear-nos sem cessar nas "notícias" da TV, ao fazer-nos acreditar que todos vamos morrer, que temos um inimigo comum, as autoridades procuram impor a sagrada união, ou seja, a colaboração de classe.

O envenenamento mental pelo coronavírus serve para provar que o estado é indispensável. Isso é muito mais eficaz do que a manipulação do terrorismo pelo poder, com a qual estamos a começar a acostumar. Desenvolvemos anticorpos contra o terrorismo de estado sob falsa bandeira, ainda não contra o envenenamento mental do tipo coronavírus.

Quando assustado, o "cidadão comum" pensa consigo mesmo: "Vale mais um estado que nos explora ao máximo e nos impõe as maiores  sacanices, mas que nos protege do terrorismo ou do coronavírus, do que a ausência de um Estado!"

Os revolucionários devem a todo o custo destruir o medo ; senão, dirigimo-nos para uma regressão sem retorno.

Este coronavirus tem o nome de SARS-CoV-2, e a doença que ele pode por vezes provocar chama-se Covid-19. O poder provoca voluntariamente a confusão entre o vírus e a doença de maneira a fomentar ou simular o grande medo.

Não deve confundir ser um portador do coronavírus chamado SARS-CoV-2 e estar doente com Covid-19; porque, quando se é colonizado por esse vírus, não se fica frequentemente doente. Principalmente hoje. Isso é o que mostra um programa de LCI. Este programa, com o professor Jean-François Toussaint, explica que o cornavírus ainda está lá, mas não o covid. Que não existe, portanto, mais a necessidade de usar máscara.

O coronavírus ainda está lá, mas não consegue mais matar.

Isto pode ser explicado da seguinte maneira: o coronavírus está a evoluir; ou seja, a sua sequência de RNA muda um pouco de tempos a tempos. É bastante claro que embora uma variante do coronavírus seja muito perigosa, muito mortal, ela tende a desaparecer junto com os seus hospedeiros à medida que os coloniza e os mata. Portanto, a selecção natural favorece as variantes menos perigosas do vírus.

Apesar da transmissão de LCI, as pessoas continuam a colocar as suas máscaras nos supermercados. BEM SOBRE O NARIZ!

No entanto, essa emissão  data de 29 de julho de 2020 e deve ter sido assistida por centenas de milhares de pessoas. Mas, isso não mudou o seu comportamento. Elas ainda estão com tanto medo.

O que significa que o espectáculo do coronavírus e o grande medo continuam, e irão até que a verdadeira esquerda, a extrema esquerda e os anarquistas vejam e denunciem a manipulação.

Sinceramente,
do
12 de Agosto de 2020

Post-scritum :

1°) Coronavirus – 1,7 milhões de pessoas fugiram da região parisiense para evitar o confinamento e espalhar o SARS-Cov-2 por todo o lado em France :

2°) O confinamento foi contraproducente :

3°) No artigo no me site, estão disponíveis 3 videos  : os de Macron e de Mélenchon de 12 de Março de 2020, e o da LCI :



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