terça-feira, 6 de novembro de 2018

Crimes contra a honra ou liberdade de opinião?!


Prossegue luta pela revogação das leis que impõem prisão por difamação. Estamos a aguardar ser chamados pela Comissão Parlamentar dos Direitos, Liberdades e Garantias, visto que, tendo a petição pela revogação do Capítulo VI do Código Penal por nós apresentada, suscitado quase 10 mil assinaturas, o Plenário será obrigado a discutir o seu conteúdo (bastavam 4 mil assinaturas).


O Plenário só não teve ainda lugar porque, enquanto decorreu a discussão e aprovação na generalidade da Lei do Orçamento de Estado para 2019, todas as Comissões Parlamentares entraram em "modo de suspensão"!



Temos de ser persistentes nesta luta pela revogação do capítulo VI do Código Penal, onde estão os artigos que permitiram a prisão iníqua, ilegal e anti-constitucional da Maria de Lurdes.


É fundamental que todos os que estão a apoiar esta luta compreendam que a própria Maria de Lurdes continua ré noutros processos por difamação que contra ela foram movidos e pode muito bem acontecer - caso a supracitada revogação não ocorra entretanto - voltar a ser encarcerada.

Para além do mais, é preciso ter presente que neste preciso momento estão cerca de 100 pessoas presas por um alegado crime de difamação ou de injúria, sendo que, enquanto esta legislação, considerada obsoleta e medieval pela Comissão Europeia e pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), estiver a ser aplicada, será sempre utilizada para calar aquilo que os poderosos - juízes ou não - considerem ser "vozes incómodas".


À mulher de César não lhe basta ser séria...tem de parecê-lo! Se magistrados e juízes não quiserem ser rotulados de fascistas têm de, por um lado, aceitar o princípio do escrutínio popular através de eleições nos respectivos círculos judiciais e, por outro, contribuir decisivamente para a revogação do capítulo VI do nosso Código Penal.

Só assim se poderá equilibrar o peso de 2 direitos : o direito à honra e ao bom nome e o direito de opinião, resistência e indignação!

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A tarefa política autárquica de todos os lisboetas

A tarefa política autárquica de todos os lisboetas que amam a capital do seu País é correr imediatamente com o reaccionário Fernando Medina da presidência do município de Lisboa.
Com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda e do partido dito socialista, foi ontem aprovado o orçamento municipal de Lisboa para o próximo ano de 2019.

Este orçamento terrorista tem como segunda fonte de financiamento as verbas das multas e taxas de parqueamento da EMEL (Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa),

A quem a Câmara concedeu a ilegalíssima exploração dos espaços públicos e municipalizados das ruas, estradas, passeios, parques, jardins e bairros de Lisboa.






O novo orçamento dos socialistas de merda do PS e do Bloco de Esquerda aprovou a duplicação da taxa turística, que era de um euro e passou a dois euros, o que vai resultar numa receita de mais de 36 milhões de euros…



Entretanto, a maior fatia das receitas continua a estar dependente dos impostos IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões). O que torna as rendas de casa cada vez mais altas.

Na devolução de 2,5% de IRS às famílias, num total de 32,4 milhões de euros, as classes sociais lisboetas com maior rendimento são as que vão receber mais devoluções, e não as classes de menor rendimento, o que dá para perceber quem são Medina e Catarina.

Apesar das receitas faraónicas, Lisboa não tem parques nem jardins, cheira a merda por todos os lados, está escavada de buracos, é um nojo de cidade.

É preciso correr com Medina e os bloquistas da maioria da Câmara de Lisboa, pois esta canalha é inimiga dos lisboetas. Lisboa precisa de uma Câmara popular.


Retirado do tweeter de Arnaldo Matos
@ArnaldodeMatos