O quadro, quer a nível mundial, quer a
nível nacional, é o de um ano de 2020 a terminar em deflação, a que se seguirá
um ano de 2021 de hiperinflação. A nível internacional, os sinais são claros:
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Este ano, a americana Boeing registou a encomenda de
apenas um avião em Junho
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Enquanto isso, assistimos à pior recessão económica dos últimos 330 anos no
Reino Unido.
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O CAC 40 atingiu, nesta
última 6ª feira, uma das suas marcas mais baixas de sempre, 4.956 pontos.
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Instala-se a dúvida de se haverá, ou não, uma segunda vaga de contaminação
de COVID-19.
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Estima-se que as falências das empresas se vão multiplicar exponencialmente
por todo o mundo, prevendo-se um aumento de 35% de 2019 para 2021.
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A situação chegou a um tal ponto que o jornal francês Le Figaro refere que “o início do ano não será difícil, mas
apocalíptico”.
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O ano de 2020 terminará com uma França a conhecer – para além de um
monumental fracasso sanitário – uma recessão de 12% do PIB e uma dívida pública
superior a 120% do PIB, em França.
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Comparando o plano francês àquele que a Alemanha está prestes a realizar,
existe uma relação de 1 para 7 quanto às subvenções futuras para as empresas
(tecnologias de hidrogénio, por exemplo). As
despesas públicas a favor das empresas elevar-se-ão a 360 biliões de euros na
Alemanha, contra 48 biliões de euros em França, com todas as outras despesas a
serem despesas sociais ou diferimentos de impostos.
No outro lado do Atlântico, em terras do
tio Sam, a potência imperialista
americana:
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o bónus semanal de 600 dólares concedido aos desempregados deverá ser
reduzido, muito em breve, para 100 dólares semanais (a este respeito estão suspensas
as negociações entre democratas e republicanos no Senado americano). As
inscrições semanais de desemprego são de 1.416 milhões, contra os esperados 1,3
milhões, depois de um pico de 7 milhões.
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Os subsídios para tratamento dos problemas de saúde e sanitários
relacionados com o COVID-19 aos mais pobres deverá acabar, o mais tardar, em
finais de Agosto.
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Wall Street está a progredir apenas na expectativa de vacinas, de dinheiro
quase gratuito do Fed, de despesas públicas, de défices públicos. Quanto mais o
país se afunda, melhor para Wall Street.
Enquanto isto se passa, o plano de recuperação da União Europeia, com o sonho federalista de Macron a representar uma catástrofe para a França, que só receberá 39 biliões de euros em subsídios - , quando poderia, teoricamente, reembolsar 80 biliões de euros se a Comissão não cobrasse impostos ou direitos aduaneiros europeus que serão pagos, in fine, pelos consumidores europeus.
Como se tornou já habitual, o único
vencedor é a Alemanha, que afivela uma máscara de falsa generosidade, quando na
verdade adia o prazo para a explosão da zona euro, concedendo dois rebuçados à
Itália e à Espanha, a fim de defender o seu mercado interno europeu, enquanto
lucra com a fragilidade do euro em relação a um novo marco alemão. Entretanto, depois
do pacote de 750 mil milhões de euros anunciado pela UE, os eurodeputados entraram
em ebulição e ameaçam bloquear o orçamento europeu.
Neste quadro, o BCE, na Europa, e o Fed
nos Estados Unidos, são as únicas instituições que impedem, no imediato, a
explosão do sistema, até ao dia em que houver uma perda generalizada de
confiança na moeda. Neste momento, o BCE está a colocar as dívidas da França
"no frigorífico" pagando, sob a forma de dividendos à França, os
juros da dívida francesa. O mecanismo equivale a anular temporariamente as
dívidas da França, mas o processo não pode durar indefinidamente e a situação
da França está irremediavelmente comprometida.
A dívida francesa – tal como as dívidas de outros países, sobretudo daqueles que apresentam
um aumento considerável da dívida em percentagem do PIB - não pode ser reembolsada senão numa
perspectiva de crescimento económico real. Como isso não será possível, apenas
a hiperinflação permitirá amortizar as dívidas da França e dos outros países
europeus onde se regista um quadro semelhante.
No quadro nacional, os
dados não são melhores. Segundo dados do INE:
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O produto Interno Bruto (PIB) registou uma variação de -16,5% em termos
homólogos e de -14,1% em cadeia, no 2º trimestre de 2020. Segundo o INE, “este
resultado é explicado em larga medida pelo contributo negativo da procura
interna para a variação homóloga do PIB, que foi consideravelmente mais
negativo do que o observado no trimestre anterior, reflectindo a expressiva
contracção do consumo privado e do investimento.
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Ainda segundo o INE, “O contributo negativo da procura externa
líquida também se acentuou no 2º trimestre, traduzindo a diminuição mais
significativa das Exportações de Bens e Serviços que a observada nas Importações
de Bens e Serviços devido em grande
medida à quase interrupção do turismo de não residentes.”
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Sector do Turismo que sofreu uma quebra de mais de 80%, e foi responsável,
em 2019, por 52,3% das exportações de serviços e por 19,7% das exportações totais,
representando as receitas turísticas 8,7% do PIB nacional.
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Concluindo o INE que, “comparativamente com o 1º trimestre de 2020,
o PIB diminuiu 14,1% em termos reais (variação em cadeia de -3,8% no trimestre
anterior). Este resultado é também explicado, em larga medida, pelo contributo
negativo da procura interna para a variação em cadeia do PIB, verificando-se também um maior
contributo negativo da procura externa líquida.
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É igualmente preocupante a diminuição de 14,6% ,
em Junho de 2020, do Índice de Produção Industrial. Segundo o INE, este índice
“apresentou uma variação homóloga de -14,6% em Junho (-27,3% em maio). A taxa
de variação do índice da secção das Indústrias Transformadoras situou-se em
-15,7% (-30,2% no mês anterior)”. Para, no mesmo relatório, vir o INE
constatar que “no segundo trimestre de 2020, o índice agregado diminuir 23,7%
face ao trimestre homólogo (no
trimestre anterior, esta variação tinha sido -1,3%).”
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As vendas a retalho, um ex-libris da primeira
versão de governo PS com as muletas do PCP, BE e Verdes, diminuiram 6,6% em
Junho de 2020. O INE resume assim o quadro: “O Índice de Volume de Negócios no
Comércio a Retalho passou de uma redução homóloga de 11,9% em Maio para uma
variação de -6,6% em Junho.”
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Ainda segundo o INE, “os índices de emprego e
remunerações apresentaram, ambos, taxas de variação homóloga de -3,2% e o
índice de horas trabalhadas diminuiu 10,7% (variações de -3,5% e -4,0% e -22,1%
em maio, pela mesma ordem). Para concluir que
“no segundo trimestre de 2020, as vendas no comércio a retalho decresceram 13,6% em termos homólogos (aumento de 2,2% no primeiro trimestre).”
“no segundo trimestre de 2020, as vendas no comércio a retalho decresceram 13,6% em termos homólogos (aumento de 2,2% no primeiro trimestre).”
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Quanto à Actividade dos Transportes, o INE
publicou as “estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo:Maio de 2010”, onde
revela “que a recuperação do movimento nos aeroportos nacionais foi reduzida quando comparado com o mês anterior”. Isto é,
conclui-se, “em Maio de 2020, nos aeroportos nacionais registou-se o movimento
de 82,1 mil passageiros, representando um decréscimo de 98,5% (-99,4% em
abril). O movimento de carga e correio totalizou 8,1 mil toneladas,
correspondendo a uma diminuição de 55,5% (-62,6% em abril).”
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Os preços
na Produção Industrial diminuiram 5,7% em Junho de 2020. É significativo o
resumo que o INE faz da situação: “Em termos homólogos, o Índice de
Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou uma redução de 5,7% em Junho
(variação de -6,6% no mês precedente), influenciada decisivamente pela Energia.
Com efeito, sem este agrupamento a redução foi 1,8% (-1,7% em maio). A variação
mensal do índice agregado foi 0,5% (-0,5% em igual mês de 2019).” Concluindo o
INE que “no 2.º trimestre de 2020, o índice total apresentou uma variação
homóloga de -5,9% (-1,2% no 1.º trimestre). Excluindo a Energia, o índice
diminuiu 1,5% (-0,8% no 1.º trimestre).”
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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 34% em Maio
face ao mesmo mês do ano anterior e 4,2% comparando com Abril, segundo dados
divulgados esta segunda-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional
(IEFP).
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De acordo com o
IEFP, no final de Maio, estavam registados nos serviços de emprego do
continente e regiões autónomas 408.934
desempregados, número que representa 75,1% de um total de 544.351 pedidos de emprego. O total de desempregados aumentou em 103.763 (mais 34%) em termos homólogos
e em 16.611 (mais 4,2%) em relação ao mês anterior. É preciso recuar a Janeiro
de 2018, quando se registaram 415.539
desempregados inscritos no IEFP, para encontrar um número superior ao
verificado em Maio de 2020.
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Quanto
aos Trabalhadores em lay off, a Segurança Social só começou a pagar, a
partir do final de Julho, o complemento de estabilização aos trabalhadores
que estiverem em lay-off e que, por isso, sofreram cortes salariais,
nos últimos meses. De acordo com o Ministério do Trabalho, dos mais de 800 mil
trabalhadores que foram abrangidos pelo referido regime, apenas
cerca de 468 mil vão
receber este apoio, que varia entre 100 euros e 351 euros.
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O complemento de estabilização destina-se
tanto aos trabalhadores que estiveram em lay-off simplificado como aos trabalhadores que estiveram
em lay-off tradicional,
desde que cumpram as seguintes condições, de forma cumulativa: tenham uma
remuneração base igual ou inferior a 1.270 euros (dois salários mínimos
nacionais), tenham sido abrangidos por um dos regimes referidos por um mês
completo entre Abril e Junho, e tenham sofrido efectivamente cortes salariais
nesse período.
Pelo quadro acima traçado, quer a nível mundial, quer a
nível nacional, se poderá entender melhor porque é que o ano de 2020 terminará
em deflação, um processo inverso à inflação, que se traduz por uma
diminuição do índice de preços no consumidor, uma queda de preços. Quando a
inflação diminui de 10% ao mês para -1%, por exemplo, podemos considerar que
houve deflação. Ou seja, a inflação assumiu um valor negativo.
Ou seja, ao que se assiste nos tempos que correm é ao facto
de se comprar uma maior quantidade de bens com a mesma quantidade de moeda. A
deflação está normalmente associada a períodos de recessão - como
a Grande Depressão.Os preços acabam por cair sempre que sobram mercadorias
por falta de consumidores. Como as empresas não conseguem vender como antes,
mesmo a preços menores, a facturação e o lucro também acabam reduzidos. Para
não ter prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo da produção e a demitir
funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além
daquilo que os seus rendimentos permitem. Por isso, a oferta de serviços e os stocks crescem. Resultado: excesso de
bens e preços menores que os de períodos anteriores.
O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado,
pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por
causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de
investimentos. Essa bola de neve costuma afectar todos os sectores da economia,
do agricultor aos fabricantes, além de abalar a própria estrutura social.
Quanto ao processo de expansão monetária que levará à
hiperinflação em 2021, está apenas a começar, não obstante as bolhas bolsistas
e imobiliárias. A inflação aparecerá quando, após novas criações monetárias, a confiança na estabilidade monetária
desaparecer completamente, causando um aumento na velocidade da circulação
monetária e e a saída da liquidez da sua armadilha. O início da hiperinflação
deve, portanto, aparecer em 2021, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.
E um indicador seguro de que tal vai acontecer, é o facto de uma onça de ouro valer agora 1.900 dólares, ou seja, 500 dólares mais do que no crash de Março de 2020; ele valeu, durante a República de Weimar, até 88 triliões de marcos da época. Espera-se que o ouro, após novas criações monetárias dos bancos centrais, atinja os 2.000 dólares nos próximos meses e ultrapasse o máximo histórico de 1.923,7 dólares, enquanto a prata, outro metal precioso, também está a subir à volta de mais de 23 dólares a onça.
Até onde irão os bancos
centrais? Essa é a questão:
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A França de Macron corre o risco de experimentar, em 2021 ou 2022, o mais
tardar, a descida impiedosa ao inferno do Líbano:
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Uma inflação galopante de 89,7%,
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Uma dívida pública de 170% do PIB,
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O colapso das bolsas de valores e a falência de bancos ,
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Um estado em bancarrota,
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A impossibilidade de pagar aos funcionários públicos e os serviços
públicos,
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A miséria, a depressão, com ameaças de guerra civil.
A decadência francesa
começou, de facto, com as primeiras reformas de Giscard! E a decadência de
Portugal com a política de “contas certas”, défices zero e “cativações
fascistas” de Costa e Centeno (agora substituído por um seu fervoroso seguidor, o ministro Leitão).
Claro que os comunistas, como é o
caso do PCTP/MRPP, nunca subestimarão António Costa. Não temos qualquer dúvida
de que ele está consciente de que, por um lado, a burguesia e os empresários
portugueses cujos interesses ele representa, não saberão, uma vez mais, tirar partido e apresentar
programas que acolham os financiamentos programados pela UE para o programa de
“reconfiguração” do sistema capitalista. Consciente de que, mesmo que aqueles o
conseguissem fazer, dado tratar-se de dinheiro falso – isto é, que não tem
correspondência no valor de mercadorias a circular – a hiperinflação que se
anuncia para 2021 será homérica.
Então, António Costa, antecipa uma jogada política de nova
aliança “à esquerda” – uma espécie de recriação do governo de “maioria de
esquerda” – e convida PCP, Verdes, BE e até o PAN, para um novo acordo que lhe
assegure o “selo de garantia de esquerda” às políticas reaccionárias que vai
implementar, quer durante o resto de 2020, quer, e sobretudo, no ano de 2021 e
seguintes. Acordo que, na prática, já está a ser executado.
Uma aliança com a extrema-direita parlamentar – PSD, CDS-PP
ou, mesmo, Iniciativa Liberal –, mesmo que preferida por Costa, não asseguraria o aliviar das tensões e o
clima de sublevação popular que se poderá registar em 2021 com uma
hiperinflação a ser responsável por uma desvalorização de cerca de 30% dos
salários. Isto é, os operários e os trabalhadores, num primeiro momento, não
sentirão essa desvalorização, já que os seus salários nominais não sofrerão uma
depreciação, mas a inflação irá fazer-se sentir no aumento exponencial de bens
e serviços.
Tudo isto, no quadro de um aumento
considerável da dívida em percentagem do PIB que, também ela, influenciará, de
forma determinante, a desvalorização salarial, por via da carga de impostos que
se preparam para fazer face ao pagamento do chamado “serviço da dívida” (juros
e amortizações).
A classe
operária e os trabalhadores serão apanhados neste quadro numa situação de total
desprovimento de organizações sindicais e representativas dos seus interesses
de classe, que assegurem uma direcção de
luta correcta, capaz de os levar a vitórias nos embates que necessariamente
terão com a burguesia e os seus interesses instalados – quer nacionais, quer
europeus, quer internacionais.
Cabe a um verdadeiro Partido Comunista Operário, desde logo,
apressar a clarificação da Linha Política Geral Revolucionária que pretende
implementar e consolidar. E, nessa dinâmica, preparar e reforçar a sua
organização de modo a poder dirigir as lutas que necessariamente se vão travar.
E, sobretudo, evidenciar que a sua estratégia é o marxismo e
a sua táctica transformar a guerra imperialista em preparação acelerada, em
guerras civis revolucionárias que assegurem a destruição do modo de produção
capitalista e de escravatura assalariada em todo o globo, único responsável
pela situação de caos económico, pandémico, militar e político que hoje se vive
em todo o mundo.
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