domingo, 11 de outubro de 2015

Caminhos fáceis resultam sempre em becos sem saída!

O politólogo e comentador de baixa estatura moral, política e física, Marques Mendes, afirmou este fim de semana que são três os problemas que uma coligação à esquerda, entre PS, BE e PCP, colocam: a permanência no euro, o tratado orçamental e a dívida, isto para além de outros tratados internacionais como é aquele que impõe a permanência de Portugal num pacto de agressão imperialista como é a NATO

Considero que são apenas formais as divergências entre quem votou o tratado da união bancária ou o tratado orçamental - PS, PSD e CDS/PP - e quem se absteve no primeiro daqueles tratados - como foi o caso de Marisa Matias, Alda Sousa e Rui Tavares, na altura todos em representação do BE -, entre quem acha que se deve pagar a dívida e quem considera mais justo apelar à sua reestruturação, escamoteando que esta resultou da transformação em dívida pública de uma dívida que é dos bancos.   Facto é que não são apenas três os problemas que a coligação de esquerda promove. São muitos mais, incluindo quem paga a dívida e como, que programa se defende para romper com o garrote do euro e a perda de soberania nacional, assegurando que é restaurado o tecido produtivo destruído por mais de 4 décadas de política de bloco central. Caminhos fáceis resultam sempre em becos sem saída!

Mas, se isso é verdade, a coligação de direita à qual o politólogo considera natural o PS se associar, como se não fosse farinha do mesmo saco há mais de quarenta anos, seria mais do mesmo, e mais alargado e violento, do que aquilo que o povo teve de sofrer nos últimos 4 anos. Ou seja, também não será flor que se cheire!

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