Apesar de não ser um governo que deva merecer o apoio dos verdadeiros
marxistas-leninistas, dos genuínos comunistas, defendemos que a esquerda
parlamentar se deveria entender para que fosse possível derrubar o governo
terrorista e fascista de Coelho e Portas.



É que, não haja ilusões! De facto, as grandes questões estão
em aberto:
·
Perante uma dívida ilegítima, e ademais
impagável, que não foi contraída pelo povo, nem o povo dela retirou qualquer
benefício, o único caminho é rejeitar liminarmente o seu pagamento. Admitir,
sequer, a sua renegociação, é admitir que, no todo, ou em parte, ela é legítima
quando, de facto, ela se constituiu com base numa imposição do directório
europeu, dominado pelos interesses do imperialismo germânico, de que deveria
ser o povo a pagar as dívidas da banca e, assim, a salvar o sacrossanto lucro
da parasitagem que gravita em torno dos grandes grupos financeiros e bancários;

·
A saída da União Europeia, que é a união daqueles que admitem sujeitar-se
ao que o imperialismo germânico dita quanto à política orçamental de cada país,
à união bancária que mais favoreça os seus grupos financeiros e bancários,
através de uma união bancária que
mais não é do que o diktat do Banco
Central Alemão e do sinistro Schauble, ministro das finanças germânico. Uma
União que visa impor, por um lado, a divisão europeia do trabalho que melhor
sirva os interesses da Alemanha e, por outro, redunde na rapina de todos os
activos estratégicos dos países (nos quais se inclui o mar que, segundo a visão
do imperialismo germânico se deveria transformar em azul) que, entretanto, se dispuseram – em nome da solidariedade e
da subsidiaridade europeias – a destruir o seu tecido produtivo.
De facto, à saída do acordo celebrado entre PS, BE, PCP e
PEV, nenhum dos protagonistas referiu como é que - e quem - se vai pagar uma
dívida que, já toda a gente compreendeu, para além de impagável e ilegítima, mais
não constitui do que um factor de chantagem e humilhação sobre o povo português
e ataque à soberania de Portugal.

Estamos de acordo que esta foi um importante e decisiva batalha que o povo venceu. Mas, para aqueles democratas e patriotas, para aquela esquerda, que embandeira em arco ao som do trautear de o povo unido jamais será vencido, replicando de forma preocupante as ilusões que se produziram após o golpe militar de 25 de Abril de 1974, recomendo a prudência revolucionária de considerar que, sendo esta dura e prolongada, a luta continua e que, só com luta o POVO VENCERÁ!
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