
Estranho, porquê? Se o programa do
governo do PS assenta nos mesmos pressupostos do derrubado governo de traição
nacional Coelho/Portas? Isto é, fazer o povo pagar uma dívida que não contraiu, nem dela retirou qualquer benefício, amarrar Portugal ao desastre do euro e
aceitar que o país perca a sua independência económica, financeira, cambial,
fiscal e orçamental?!
Não há que estranhar que o PS vá buscar
quem já deu provas de ser um serventuário de excelência ao serviço dos grandes
grupos financeiros e bancários, particularmente fiel aos ditames do FMI, do BCE
e dos interesses imperialistas germânicos, como o é Paulo Macedo.
Um personagem particularmente
vocacionado para preparar o terreno para a privatização de todos os activos
públicos que o grande capital considera
serem passíveis de gerar lucro. Tentou fazê-lo quanto ao SNS e vai tentar fazer
o mesmo quanto à CGD.
E sempre, sempre, com o apoio de todas as
burguesias da Europa - e até do resto do mundo – que já consideram um
"caso de estudo" o apoio de muletas que se afirmam da esquerda, mas
que sustentam todas as políticas de direita levadas a cabo pelo governo PS : PCP,
BE, Verdes e, até, o PAN!
O mito da "paz social" não é de hoje. Há séculos que as classes detentoras do poder económico e político e dos meios de produção, perseguem esta utopia! Enquanto houverem classes e interesses antagónicos de classe, não haverá lugar à "paz social".
A ciência política demonstra-o até à exaustão. Ainda assim, e baseada no princípio de que "enquanto o pau vai e vem, folgam as costas", os representantes políticos da burguesia e do grande capital salivam face à possibilidade de contar com uma "esquerda" domesticada para travar a contestação, a luta e a resistência popular.
Muletas que se encarregam de desviar a luta de operários e trabalhadores, tornar dóceis e inconsequentes as suas lutas, enquanto a classe dominante em Portugal, servindo interesses externos ao país e ao povo, continua a levar a cabo todas as políticas que o anterior governo tentava impôr, agora sob o diáfano manto de “esquerda”!

A ciência política demonstra-o até à exaustão. Ainda assim, e baseada no princípio de que "enquanto o pau vai e vem, folgam as costas", os representantes políticos da burguesia e do grande capital salivam face à possibilidade de contar com uma "esquerda" domesticada para travar a contestação, a luta e a resistência popular.
Muletas que se encarregam de desviar a luta de operários e trabalhadores, tornar dóceis e inconsequentes as suas lutas, enquanto a classe dominante em Portugal, servindo interesses externos ao país e ao povo, continua a levar a cabo todas as políticas que o anterior governo tentava impôr, agora sob o diáfano manto de “esquerda”!
Sem comentários:
Enviar um comentário