sexta-feira, 9 de junho de 2017

Uma síntese do que opõe marxistas a toda a sorte de oportunistas!

Em síntese! O que opõe os marxistas aos revisionistas do PCP, aos social-democratas do Bloco dito de Esquerda e ao partido de direita que se apropriou de uma designação que há muito enterrou na gaveta, isto é, o PS de António Costa?

Enquanto estes últimos se entretêm a elaborar fórmulas que amenizem o capitalismo e a ditadura da burguesia, os marxistas procuram liderar a luta da classe operária e dos trabalhadores portugueses contra o capital e pela destruição do seu sistema político e do seu modo de exploração, que sobrevive à custa da exploração do homem pelo homem.

Enquanto PS, PCP, BE e Verdes (só se for de raiva), procuram soluções que, ainda assim, não coloquem em causa o sistema, como seja o pagamento de uma dívida – que todos eles sabem que não foi contraída pelo povo, nem o povo dela retirou qualquer benefício -, os marxistas advogam a consigna revolucionária, popular e justa do NÃO PAGAMOS!

Pois é! Para os marxistas, não passa de puro oportunismo defender a renegociação ou a reestruturação da dívida – ou mesmo advogar o famigerados eurobonds -, ou afirmar que se devolveu rendimento às famílias e se criaram as condições materiais para o renascer do consumo e da economia e a criação de emprego.

Isto porque, essas serão sempre soluções que interessam mais ao capital do que aos trabalhadores que continuarão a ser explorados, quer porque só têm a sua força de trabalho para vender, quer porque se vêm obrigados a pagar uma dívida que não contraíram. Soluções que asseguram, em última análise, que o negócio da dívida se perpetuará na exacta proporção do agravamento da exploração da classe operária e dos trabalhadores.

Soluções paridas no quadro da manutenção do sistema capitalista e do seu modo de produção e não da ruptura revolucionária com este, como se exige.

Perante um quadro em que 66% do rendimento do país vai directamente para o capital e apenas 34% para o trabalho, continuar a defender aquelas soluções como o fazem PS, PCP, BE e outros oportunistas é pura traição à classe operária e ao povo português. É pura traição aos ideais de Marx e da revolução!

Esta gente não aprende. Passaram mais de 4 décadas a sugerir a aliança Povo/MFA, a glorificar a concertação social, a exigir mudanças de política(?), e qual foi o resultado? De 1975 até à data houve uma dramática alteração do quadro de distribuição do rendimento. Enquanto, um ano após o processo revolucionário desencadeado após o golpe militar de 25 de Abril, era de 66% a parte do rendimento que era destinado ao trabalho, em 2017 essa fatia foi reduzida para quase metade, isto é, 34%!

Se os operários e os trabalhadores, os jovens e os intelectuais, não romperem de vez com estes oportunistas, este quadro nunca lhes será favorável. Tenderá, sempre, a agravar-se, mesmo e apesar de surgirem de permeio geringonças que pareçam amenizar o quadro de exploração a que estão sujeitos.



2 comentários:

  1. Esta gente não aprende mesmo. Aliás tenho as minhas dúvidas que queiram aprender...vilanagem!

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  2. Os ditos partidos de esquerda, estão a ficar domesticados pelo parlamentarismo burguês! Recebem dinheiro da AR e por isso revolução; nem pensar!

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