Um ataque desesperado da contra-revolução contra o
seu principal inimigo

Não certamente por acaso, a data escolhida para o efeito coincidiu com a célebre, famigerada e negra data em que, quase meio século antes, havia ocorrido o golpe militar que colocaria Salazar no poder, primeiro como Ministro das Finanças e, depois, como presidente do conselho, de um regime colonial e fascista, que em nada difere, no essencial, daquilo que hoje vivenciamos relativamente ao governo Coelho/Portas.


Apesar de a burguesia e os seus lacaios terem prosseguido a sua campanha de cerco, aniquilamento e amordaçar das opiniões e posições políticas do PCTP/MRPP, um cada vez maior número de operários, camponeses, trabalhadores, democratas e patriotas, ganham consciência de que, se chegámos à situação política actual foi precisamente porque as ilusões e o oportunismo tomaram conta da direcção do movimento revolucionário que, após o golpe militar de 25 de Abril, eclodiu em todo o país, tal como sempre e coerentemente afirmámos.
Assinalar a data é ainda conclamar a classe operária e os trabalhadores portugueses para que, na presente situação política, não se deixem enredar nas ilusões com que aqueles que, no passado, já lhes haviam indicado a aliança Povo/MFA ou as nacionalizações - sem que o estado burguês e fascista tivesse sido destruído nos seus fundamentos - nos levariam à sociedade socialista e ao socialismo, paralisando a sua acção e desviando-os dos seus objectivos, nos proponham agora a renegociação ou a reestruturação de uma dívida que não contraíram, nem dela retiraram qualquer benefício.
Assinalar a data é apontar o caminho do derrube do governo Coelho/Portas e do seu tutor Cavaco Silva, da expulsão da tróica germano-imperialista do nosso país, da constituição de um Governo Democrático Patriótico que suspenda de imediato o pagamento da dívida e prepare a saída de Portugal, quer da União Europeia, quer do euro.
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