O
meu camarada Arnaldo Matos assinou recentemente três artigos que repõem a
perspectiva marxista-leninista quanto à análise e caracterização do
imperialismo e de como a mundialização da guerra que este tem estado a impôr
leva a uma cada vez maior resistência - http://www.lutapopularonline.org/index.php/editorial/1996-resistencia-nao-e-terrorismo
- à ocupação e
agressão imperialistas em todo o mundo.
Com
a coragem e inteligência que sempre lhe foi reconhecida, denuncia de forma
clara o imperialismo e desmonta os argumentos de oportunistas de todos os
matizes que, quer a nível externo – caso de uns auto-intitulados
marxistas-leninistas maoístas da França e da Bélgica –, quer a nível interno –
em que se destacam os elementos da corrente liquidacionista encabeçada pela
dupla Conceição/Garcia Pereira, até ao BE e PCP, passando pelos trotsquistas do
MAS -, classificam a resistência ao
imperialismo como terrorismo http://www.lutapopularonline.org/index.php/editorial/1995-nice-ataque-com-camiao
Nestes
dois artigos, o meu camarada Arnaldo Matos conclui, por um lado, que a acção do
governo português, ao prestar-se a enviar mercenários para vários dos cenários
de guerra impostos pelos imperialistas, tropas mercenárias portuguesas,
potencia fazer do nosso povo e do nosso país um alvo dessa resistência, tal
como sucedeu em Nova Iorque, Paris, Madrid ou Nice.
Ao
povo português cabe denunciar e opor-se a essa possibilidade! Aos
marxistas-leninistas, compete organizar essa luta e preparar as condições para
opor a Guerra do Povo à Guerra Imperialista, como preconizava Mao.
Se
nestes dois artigos o meu camarada Arnaldo Matos evidencia os factos objectivos
que levam a caracterizar a situação em França como o de uma guerra cívil
larvar, já no texto http://www.lutapopularonline.org/index.php/internacional/1997-o-proletariado-e-o-terrorismo-de-estado-americano,
demonstra de forma magistral o terrorismo de estado praticado pelo governo dos
EUA e de como “...não são os negros que são
visados pelos assassínios policiais, mas os resistentes, os proletários em
cólera. É a classe operária que é a visada pelo terrorismo de Estado do
imperialismo ianque, e mais ninguém…”.
Ao denunciar de forma clara e sem rodeios que são os
imperialistas que atacam, invadem, pilham e massacram os povos e que estes,
ripostam, cada vez mais, no covil onde estes se escondem, isto é, nos países
que promovem a agressão imperialista. Ao evidenciar que só se pode classificar
de terrorismo de estado a agressão e eliminação física de operários como estão
a ser praticados numa das maiores potências imperialistas, os EUA – e que estas
agressões e assassinatos nada tem a ver com questões de racismo -, claro está
que a burguesia e as suas muletas ditas de esquerda elegem o meu camarada
Arnaldo Matos como seu inimigo principal e ensejam manobras para o isolar e
para, eventualmente, justificar a sua
prisão ou mesmo eliminação física.
Nós, marxistas-leninistas não confundimos efeitos por causas.
Nós, marxistas-leninistas, embuidos da premissa do internacionalismo proletário
e da consigna “Proletários de Todos os Países, Povos e Nações Oprimidas do
Mundo, Uni-vos!” compreendemos as razões pelas quais se organiza a resistência
dos povos que são vítimas do massacre, pilhagem, invasão e humilhação, levados
a cabo pelas diversas potências imperialistas, que choram os seus mortos de forma profusa, ao mesmo
tempo que – impondo critérios jornalísticos manipuladores- escondem as centenas
de milhar de assassinatos produzidos pelas suas tropas mercenárias e pelas suas
bombas no Afeganistão, no Iraque, na Síria, na Líbia, no Mali, etc.
O caminho para a classe operária e para os trabalhadores portugueses não pode ser o de apoiar as suas burguesias contra aquilo que elas classificam de terrorismo sempre que encontram resistência dos povos – como sucedeu no Vietname, nas ex-colónias portuguesas, etc.
O caminho para a classe operária e para o povo português,
para os democratas e patriotas, é, desde logo, denunciar a campanha de cerco e
aniquilamento que está a ser gizada pela burguesia contra o meu camarada
Arnaldo Matos, ao mesmo tempo que se organiza e prepara para opor, também em
Portugal, a Guerra do Povo à Guerra Imperialista.
Artigo bem estruturado e muito oportuno. Parabéns e um abraço
ResponderEliminarObrigado pela apreciação e um grande abraço de amizade para ti também!
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarExcelente texto que põe a nu as intenções do capital e dos seus lacaios liquidacionistas garcia conceição e restante quadrilhas contra o trabalho e os povos na visão esclarecida do maior Marxista Leninista Português.
ResponderEliminarEstamos aqui para o que der e vier... sem medos... Uma vez mais obrigado pelo excelente texto
ResponderEliminarExcelente. Um por todos, e todos por Um.
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