quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

USA e Companhia atingidos no Iraque, no Iémene, no Afeganistão e na Cisjordânia




Algo grave está prestes a acontecer que os EUA de Trump não têm interesse em deixar passar: o ataque de míssil balístico iraniano em 8 de Janeiro contra Ain al-Asad, a destruição em 27 de Janeiro de um E -11 A em Ghazni, no Afeganistão, a queda a 29 de Janeiro de um C-27J americano em Al-Anbar, no Iraque, o impressionante ataque de mísseis naquele mesmo dia 29 de Janeiro contra o campo da Aramco em Jizan, na Arábia Saudita, a que se junta, de acordo com o porta-voz do exército iemenita, uma vasta contra-ofensiva iniciada há uma semana em Nehm, no leste de Sanaa, onde dezenas de batalhões do exército saudita foram exterminados e o último mas não menos importante, o despenhar na Cisjordânia de um avião de combate israelita, o primeiro em 70 anos de guerra de libertação da Palestina!

A Aramco atingida de novo por Ansarallah
A gigante petrolífera saudita Aramco e os aeroportos de Abha e Jizan foram atacados por combatentes iemenitas.

Admitamos que para uma América que acreditava ter decapitado a 3 de Janeiro, o eixo da Resistência, assassinando cobardemente o general do corpo militar Soleimani, assim como o número 2 das Hachd (unidades de mobilização popular que são coligações militares de milícias maioritariamente chiitas – Nota do Tradutor), Abu Mohandes, na esperança de poder deter "preventivamente" a resposta da Resistência à liquidação vergonhosa da Palestina, esses golpes sucessivos são mais do que fatais ... Será que os EUA entenderam a mensagem?

O facto é que esta tarde, o Pentágono anunciou uma redução significativa no número de vôos de avião e helicóptero nos céus afegãos, o que não é de todo seguro, mesmo para os bombardeiros estratégicos americanos. No início da noite, o presidente tweetófilo dos EUA que, terça-feira a esta hora, realizou o seu espectáculo em Washington exigindo que a Resistência Palestina fosse reduzida a pedaços em troca de 50 biliões de dólares, anunciou a retirada de uma parte das suas tropas Iraque, onde estas últimas deviam ficar abaixo de 5.000, embora até ontem quase todas as autoridades americanas tenham rejeitado categoricamente a ideia de uma retirada ... Enquanto se aguarda o recuo de Israel nos próximos dias visto que o golpe "antiaéreo" infligido à força aérea israelita nesta noite não seria o último, relembremos essas palavras do secretário-geral da Jihad Islâmica da Palestina (PIJ), para quem o acordo do século não visa apenas o povo palestino .

O acordo do século:
Como contrariar a onda de revolta armada contra Israel


O acordo do século não visa apenas o povo palestino. É um plano para dominar a nação árabe-muçulmana. Esse complot representa para nós um grande desafio e obriga-nos a mudar a nossa abordagem. Um desafio que nos fará adquirir novos hábitos para defender a nossa pátria e o mundo do Islão ", precisou quarta-feira passada numa comunicação Ziad al-Nakhala. O Secretário-Geral também estimou que este passo é diferente e requer várias ferramentas, uma abordagem diferente, uma atitude mais combativa e um espírito de sacrifício e dedicação. E mesmo nessa noite, o desafio evocado pelo comandante Nakhala parece ter sido superado: esse eixo da resistência que alguns analistas ocidentais se dignam reconhecer como tal parece ter sido accionado. E estes são apenas os primeiros abalos deste terremoto estratégico que empurrará o estado terrorista americano para fora da região.


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