Algo grave está
prestes a acontecer que os EUA de Trump não têm interesse em deixar passar: o
ataque de míssil balístico iraniano em 8 de Janeiro contra Ain al-Asad, a
destruição em 27 de Janeiro de um E -11 A em Ghazni, no Afeganistão, a queda a
29 de Janeiro de um C-27J americano em Al-Anbar, no Iraque, o impressionante
ataque de mísseis naquele mesmo dia 29 de Janeiro contra o campo da Aramco em
Jizan, na Arábia Saudita, a que se junta, de acordo com o porta-voz do exército
iemenita, uma vasta contra-ofensiva iniciada há uma semana em Nehm, no leste de
Sanaa, onde dezenas de batalhões do exército saudita foram exterminados e o
último mas não menos importante, o despenhar na Cisjordânia de um avião de
combate israelita, o primeiro em 70 anos de guerra de libertação da Palestina!
A
gigante petrolífera saudita Aramco e os aeroportos de Abha e Jizan foram
atacados por combatentes iemenitas.
Admitamos que para uma América que acreditava ter decapitado
a 3 de Janeiro, o eixo da Resistência, assassinando cobardemente o general do
corpo militar Soleimani, assim como o número 2 das Hachd (unidades de mobilização popular que são
coligações militares de milícias maioritariamente chiitas – Nota do
Tradutor), Abu Mohandes, na esperança de poder deter
"preventivamente" a resposta da Resistência à liquidação vergonhosa
da Palestina, esses golpes sucessivos são mais do que fatais ... Será que os
EUA entenderam a mensagem?
O facto é que esta tarde, o Pentágono anunciou uma redução
significativa no número de vôos de avião e helicóptero nos céus afegãos, o que
não é de todo seguro, mesmo para os bombardeiros estratégicos americanos. No
início da noite, o presidente tweetófilo
dos EUA que, terça-feira a esta hora, realizou o seu espectáculo em Washington exigindo que a Resistência Palestina fosse
reduzida a pedaços em troca de 50 biliões de dólares, anunciou a retirada
de uma parte das suas tropas Iraque, onde estas últimas deviam ficar abaixo de
5.000, embora até ontem quase todas as autoridades americanas tenham rejeitado
categoricamente a ideia de uma retirada ... Enquanto se aguarda o recuo de Israel
nos próximos dias visto que o golpe "antiaéreo" infligido à força
aérea israelita nesta noite não seria o último, relembremos essas palavras do
secretário-geral da Jihad Islâmica da Palestina (PIJ), para quem o acordo do século
não visa apenas o povo palestino .
O acordo do século:
Como
contrariar a onda de revolta armada contra Israel
“O acordo do século
não visa apenas o povo palestino. É um plano para dominar a nação
árabe-muçulmana. Esse complot representa para nós um grande desafio e
obriga-nos a mudar a nossa abordagem. Um desafio que nos fará adquirir novos
hábitos para defender a nossa pátria e o mundo do Islão ", precisou quarta-feira
passada numa comunicação Ziad al-Nakhala. O Secretário-Geral
também estimou que este passo é diferente e requer várias ferramentas, uma
abordagem diferente, uma atitude mais combativa e um espírito de sacrifício e
dedicação. E mesmo nessa noite, o desafio evocado pelo comandante Nakhala
parece ter sido superado: esse eixo da resistência que alguns analistas
ocidentais se dignam reconhecer como tal parece ter sido accionado. E estes são
apenas os primeiros abalos deste terremoto estratégico que empurrará o estado terrorista americano para fora da região.
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