domingo, 8 de março de 2015

Costa, o reflexo invertido de Passos no espelho da traição ao povo!

A síntese mais paradigmática que o imperador de Lisboa e putativo candidato a vencer as eleições legislativas deste ano, António Costa, fez àcerca das justificações dadas pelo chefe do governo de traição nacional Passos Coelho, foi a de que mal ia um país onde o responsável primeiro do governo achasse normal e aceitável ter errado ao não cumprir as suas obrigações fiscais e, ainda por cima, não esclarecer as circunstâncias e o montante total em que tais factos ocorreram.

Mas, é a conclusão moral que retira do episódio que, essa sim, é reveladora de que entre Passos e Costa não existe nenhuma divergência de fundo quanto às medidas terroristas e fascistas que, segundo os interesses do grande capital financeiro, bancário e industrial - que ambos defendem -, é necessário impôr aos trabalhadores e ao povo português.

A preocupação verbalizada por Costa é a de que, com comportamentos desta natureza, Passos não tenha a credibilidade necessária para aplicar tais medidas. É um Costa em bicos dos pés a oferecer os seus préstimos a quem faz uso do negócio da dívida e da chantagem para ser o próximo executor do que resta de activos públicos estratégicos, de roubo dos salários e do trabalho, das pensões e reformas, da ruptura e liquidação do serviço nacional de saúde e do acesso ao ensino.

É por isso que, mesmo quando insistentemente questionado por uma comunicação social relapsa, vendida e preguiçosa, se apoia a exigência da demissão de Passos Coelho e do executivo governamental que este chefia que não só há muito é reclamada pelo povo e pelos trabalhadores portugueses, mas agora por vastos sectores do seu próprio partido, foge com o rabo à seringa refugiando-se no argumento de que, primeiro, se terá de aguardar pelas respostas às 9 questões que o PS colocou a Passos para, então, e face às respostas dadas - como já não se soubesse qual será o teor das mesmas - tomar uma decisão.

Como se a demissão deste governo terrorista e fascista tenha de depender de uma encenação desta natureza e não ser uma consequência política da aplicação de um programa assente no maior genocídio fiscal sobre o povo de que há memória em Portugal.

Nada de novo a oeste do paraíso do Bloco Central!

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