Tempo de mudar o quê e a favor de quem? É o que se nos
oferece perguntar face ao leit motiv
da campanha eleitoral do PS e de António Costa.

Conduzida por essa iletrada da política que dá pelo nome de
Margarida Martins, os trabalhadores desta freguesia foram utilizados, sabe-se
agora, sem saberem qual o objectivo para
a sessão fotográfica a que foram sujeitos ou, muito menos, qual a utilização
que iria ser feita da sua imagem.

Esta é a visão de quem não perde uma oportunidade para
afirmar que o seu programa e os seus objectivos só tem em conta as pessoas para, na volta, se servirem
das pessoas – ou seja, dos
trabalhadores e do povo – para os obrigar a pagar dívidas privadas que, a mando
do IV Reich e da chancelerina Merkel, se tornaram públicas.
Poderá parecer um caso de somenos importância, um fait divers de campanha. Mas, não é! É a
praxis de um partido que perante a crise, a dívida e a resposta a dar-lhes, tem
o mesmo entendimento que PSD, CDS e o tutor de ambos – o imbecilóide de
Boliqueime – têm!

A armadilha está montada. A par da lei recentemente aprovada
– precisamente no final da presente legislatura – a obrigar as televisões e
rádios de sinal aberto, apenas e tão só a dar cobertura aos partidos representados
no parlamento, impõe-se a proibição de falar nos temas que interessam ao povo
português, dando a exclusividade de debate aos únicos partidos que são responsáveis pela situação em que se encontra o país.
O que interessa é transformar a campanha numa feira de fait divers, em que os partidos responsáveis
pela crise, pela dívida e pela assinatura do memorando com a tróica germano
imperialista, debitem a necessidade de que a dívida e a crise sejam pagas pelo
povo e quem trabalha, diferindo,
apenas e tão só, quanto à intensidade e profundidade do genocídio fiscal a
aplicar.

É o de escamotear de que todos estão de acordo que os 7,5
mil milhões de juros a pagar este ano, os 9 mil milhões para 2016, os 15 mil
milhões para 2017 ou os 20 mil milhões em 2020, terão de ser pagos pelos suspeitos do costume , os trabalhadores
e o povo português que não contraíram esta dívida, nem dela retiraram qualquer
benefício, à custa de um autêntico genocídio fiscal, do aumento da carga
horária de trabalho, da diminuição de salários, do corte nas pensões e nas
reformas, bem como nos serviços de saúde, na educação ou nas prestações sociais.

É o de escamotear que esta dívida, ilegal, ilegítima e
odiosa, é propositadamente impagável – como é reconhecido pelo próprio Cavaco
nos seus vómitos vertidos em memórias, a que deu o nome de Roteiros – para que
essa colonização e escravidão se possam perpetuar.
Vade retro Satana! Que o povo e quem trabalha saberá livrar-se da armadilha que PS, PSD e CDS lhe estão a montar e, perante um quadro em que só existem 2 caminhos – o proposto pelos partidos germanófilos e os que são contra a colonização imposta pela imperial Alemanha, saberão escolher este último e votar em conformidade.
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