quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Descubra as "diferenças" entre Costa, Passos e Portas!

O António Costa tem-se desdobrado em fazer crer aos trabalhadores e ao povo português que o PS sob a sua direcção, ao contrário do que sucedia com Seguro, é que tem feito a verdadeira e violenta, mas construtiva, oposição ao governo de traição nacional protagonizado por Passos e Portas, tutelado por Cavaco.

De quando em vez, arroga-se mesmo em classificar o seu homólogo François Hollande, que foi eleito pela maioria do povo francês para Presidente daquele país com base no mesmíssimo programa de emprego e crescimento que está na base do anti-austeritário programa do PS de Costa, como demasiado apaziguador e submisso em relação à imperial Merkel.  
Quem tiver pachorra para o ouvir, não o mandará prender. Se o manto diáfano da mentira não tivesse consequências, dir-se-ia que o homem é diferente e quer fazer a diferença em relação a Passos e a Portas. Mas, não! Quanto à dívida, escamoteia que ela é produto da transferência de passivos e dívidas dos bancos, logo dívidas privadas, para o domínio público. Isto é, compactua com a imposição de ser o povo português a pagar uma dívida que não contraiu nem dela retirou qualquer benefício e com o princípio imposto pela União Europeia de que as dividas bancárias devem ser nacionalizadas!

Pior do que isso, foge como o diabo da cruz - tal como Passos, Portas e Cavaco - à outra das questões centrais, independentemente de saber qual deles pode, eventualmente, ganhar as eleições e ser chamado a formar governo, que é a de se saber como se dispõem estes bandidos a pagar uma dívida que este ano atingirá os 130% do PIB e que em juros representará mais de 7 mil milhões de euros, cuja progressão redundará em mais de 17 mil milhões de euros daqui a 20 anos! Isto é, aquilo que o Orçamento de Estado deveria dedicar para os sectores da Educação e da Saúde que, para que a dívida e os seus juros sejam pagos, estão a ser pura e simplesmente liquidados.


Para tentar credibilizar a "excelência" da sua gestão fala da sua acção como Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O exemplo acabado do que, caso venha a ser designado 1º ministro, fará para pagar a dívida e os seus juros. Esmifrar o povo português como esmifra o munícipe da capital. E se duvidas subsistissem quanto ao desfecho, basta atentar na factura que hoje recebi da EPAL, relativa ao consumo de água que a minha família - constituída por 4 elementos - fez durante o período de 23.06 a 22.08 do corrente ano (2 meses), para que elas se desvanecessem.

Num montante total de 135,89€, apenas 63,67€ são relativos ao abastecimento de água, sendo que os restantes 72, 22€, vão direitinhos para a Câmara Municipal de Lisboa : para saneamento são cobrados 45,97€, para resíduos urbanos e para uma rubrica adicional 6,12€, enquanto 2,23 € vão para Taxas e 3,95€ para IVA.

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