quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Enfermeiros: o ataque do governo ao fundo de greve!


Quando o social-fascista Jerónimo de Sousa fez declarações críticas sobre o fundo de Greve que o sector da enfermagem ligado à chamada greve cirúrgica estava a promover aquando da sua primeira greve, no final de 2018, escrevi um artigo no meu blogue a denunciar a traição deste personagem – artigo que podem consultar em:
denunciado-por-lenine.html  

Ora, face à arrogância e prepotência do governo de António Costa e, sobretudo, a pesporrência da barbie do executivo do PS, a ministra da saúde Marta Temido, os enfermeiros viram-se obrigados a voltar à greve e a voltar à promoção do fundo de greve.

Face ao sucesso que a solidariedade entre enfermeiros, trabalhadores de outros sectores e elementos do povo em geral, traduzida no alcançar de uma verba histórica em fundos para fazer face ao corte de salário e outras regalias que a greve acarreta, criou-se uma vasta aliança reaccionária que vai do executivo do PS às suas muletas do PCP/BE/Verdes, até ao presidente das selfies, Marcelo Rebelo de Sousa, plasmada nas declarações deste e no anúncio de Costa sobre a preparação em curso para a ilegalização da recolha de fundos anónimos.

Bem que pode António Costa agradecer o precioso contributo que o seu parceiro de coligação Jerónimo de Sousa, chefe do PCP – uma das muletas deste governo – lhe deu, ao teorizar sobre o caminho a seguir para legitimar o ataque a esta ferramenta tão importante para a luta de qualquer sector do trabalho.

Unidos na traição, PS, PCP, BE e Verdes, com a tutela de Marcelo, esquecem-se do princípio da dialéctica marxista que determina que quando os traidores aos interesses dos trabalhadores se unem , a reacção mais do que expectável é que os trabalhadores, independentemente do sector no qual se integrem,  superem eventuais contradições que ocorram no seu seio e se unam como um só contra esses traidores.

E é precisamente isso que está a acontecer e tinha de acontecer. Os enfermeiros e as enfermeiras portuguesas estão a tomar consciência de que, só unindo num caudal único as suas lutas é que os poderá levar a alcançar o que, com toda a justiça, reclamam.



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