Quando o social-fascista Jerónimo de Sousa fez declarações
críticas sobre o fundo de Greve que o sector da enfermagem ligado à chamada greve cirúrgica estava a promover
aquando da sua primeira greve, no final de 2018, escrevi um artigo no meu
blogue a denunciar a traição deste personagem – artigo que podem consultar
em:
denunciado-por-lenine.html
Ora, face à arrogância e prepotência do governo de António
Costa e, sobretudo, a pesporrência da barbie
do executivo do PS, a ministra da saúde Marta Temido, os enfermeiros viram-se
obrigados a voltar à greve e a voltar à promoção do fundo de greve.
Face ao sucesso que a solidariedade entre enfermeiros,
trabalhadores de outros sectores e elementos do povo em geral, traduzida no
alcançar de uma verba histórica em fundos para fazer face ao corte de salário e
outras regalias que a greve acarreta, criou-se uma vasta aliança reaccionária
que vai do executivo do PS às suas muletas do PCP/BE/Verdes, até ao presidente
das selfies, Marcelo Rebelo de Sousa, plasmada nas declarações deste e no
anúncio de Costa sobre a preparação em curso para a ilegalização da recolha de
fundos anónimos.
Bem que pode António Costa agradecer o precioso contributo
que o seu parceiro de coligação Jerónimo de Sousa, chefe do PCP – uma das
muletas deste governo – lhe deu, ao teorizar
sobre o caminho a seguir para legitimar o ataque a esta ferramenta tão
importante para a luta de qualquer sector do trabalho.
Unidos na traição, PS, PCP, BE e Verdes, com a tutela de
Marcelo, esquecem-se do princípio da dialéctica marxista que determina que
quando os traidores aos interesses dos trabalhadores se unem , a reacção mais
do que expectável é que os trabalhadores, independentemente do sector no qual
se integrem, superem eventuais
contradições que ocorram no seu seio e se unam como um só contra esses
traidores.
E é precisamente isso que está a acontecer e tinha de
acontecer. Os enfermeiros e as enfermeiras portuguesas estão a tomar consciência
de que, só unindo num caudal único as suas lutas é que os poderá levar a
alcançar o que, com toda a justiça, reclamam.
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