terça-feira, 1 de maio de 2012

Pingo Doce: O Tiro que saiu pela culatra!

O senhor do Pingo Doce, como toda a burguesia arrogante e pesporrenta, acha que o dinheiro que obtém à custa da acumulação capitalista de riqueza que lhe advém da exploração dos trabalhadores, lhe confere o direito e a inteligência de confrontar a classe operária, os trabalhadores e o povo português, no dia em que estes comemoram, precisamente, a luta de morte mundial que opõe o trabalho ao capital, o 1º de Maio!

Numa desesperada quanto saloia tentativa de contrariar as indicações que sindicatos e partidos e organizações de esquerda deram para que, por um lado, os trabalhadores das grandes superfícies dessem um sinal de que não temiam a chantagem das administrações e não fossem hoje trabalhar e, por outro, os trabalhadores e o povo consumidor se, mesmo assim, aqueles viessem a abrir as portas, nada comprassem ou consumissem durante o dia de hoje, o senhor Pingo Doce, resolve avançar com uma super promoção, aliciando quem comprasse mais de 100€ a ter um benefício traduzido num desconto de 50%.

Pois é, a história tem destes casos de suicídio bem registados, desde os kamikazes aos adoradores de virgens. E, claro está, o povo não se fez rogado e, com tal suicida promoção foi recuperar uma, apesar de ínfima, quota-parte dos salários e do trabalho que lhes foram sonegados pelo governo que serve o senhor Pingo Doce! E invadiram tudo o que é loja, compraram mais do que seria costume em qualquer dia normal, mas provocaram um fenómeno contrário ao esperado por esta burguesia parasitária: fizeram com que a faturação fosse substancialmente inferior e as perdas de um dia apenas recuperáveis em muitos outros que se seguem.

Venham mais promoções destas senhor do Pingo Doce! E que muitos mais tiros lhe saiam pela culatra!

1 comentário:

  1. É na verdade contraditória a promoçao que o senhor pingo doçe procurou fazer! só trouce um efeito negativo para o sistma capitalista foi motivar um estado de revolta!, para aqueles que são sugados da carteira todos os dias os centimos que lhes resta.

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