Importa referir que os trabalhadores do Metropolitano tinham acabado de impor mais uma vez uma derrota à administração da empresa, quando esta viu negada, no tribunal de arbitragem, a fixação de serviços mínimos para esta greve.
Como se denunciava numa declaração do SINDEM apresentada a este propósito, a posição expressa pela empresa na sua proposta de serviços mínimos é assumida e descaradamente a de esvaziar o legítimo e inviolável direito à greve pelos trabalhadores, procurando, através de uma artimanha manhosa, abranger em situações pseudo-excepcionais, não apenas as previstas, como mesmo as não previstas (!!!) para que tudo funcionasse como se greve não existisse - a isto chama-se má fé que, aliás, devia ser punida, atentos os prejuízos e incómodos que esta conduta acarreta.
Nos termos das posições que vem assumido junto dos trabalhadores do Metro e contando com um crescente apoio destes, o SINDEM tem defendido que esta luta deve ter como objectivo a luta contra o roubo dos salários e do trabalho e convergir em lutas mais amplas, designadamente, numa nova greve geral, com o objectivo de constituir um governo democrático patriótico que consiga unir os trabalhadores contra o pagamento da dívida, de uma dívida, aliás, impagável.
Estamos convictos de que a determinação e firmeza já demonstradas no passado por estes trabalhadores, a exemplo também do que tem ocorrido também na CP, na STCP e na CARRIS, constituirá um forte factor de mobilização contra o capitulacionismo de algumas posições de certas direcções sindicais e pela intensificação e alargamento da luta.
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