sábado, 15 de dezembro de 2012

A TAP não está à venda!


O povo não paga esta dívida nem se vende!

O afinco, o despudor e a arrogância com que o governo dos traidores Coelho e Portas estão a preparar a venda a retalho de vários activos e empresas públicas estratégicas, são de há muito denunciados por nós, como fazendo parte de uma estratégia que tem por objectivo favorecer os interesses dos grandes grupos financeiros e bancários que se encontram sob a protecção do “guarda-chuvas” imperial da tróica germano-imperialista.

Os trabalhadores e o povo português têm cada vez maior consciência de que a estratégia que foi montada para os fazer pagar uma dívida que não contrairam, nem dela retiraram qualquer benefício – antes pelo contrário -, para além do roubo dos seus salários e do seu trabalho, para além dos drásticos cortes nas designadas “prestações sociais”, para além da dificultação do acesso à saúde e à educação, para além da facilitação e embaretecimento dos despedimentos (com a aprovação, no dia de hoje, de legislação que passa de 30 para 12 dias o número de dias por cada ano de trabalho a entrar no cálculo da indmenização para os trabalhadores que forem lançados à força no desemprego), passa, também, pela transferência de activos como a TAP para as mãos da ganância dos privados.

Face a um ataque tão insidioso, quanto devastador, de que a transportadora aérea nacional, uma companhia de bandeira essencial para a projecção da nossa soberania nacional, está a ser alvo, não há que contemporizar! É que, face ao empenho deste governo de traição em vender a pataco a TAP, quer a “oposição” dos chamados partidos da “esquerda parlamentar”, quer algumas estruturas sindicais e representativas dos trabalhadores daquela empresa, começam a defender pontos de vista perigosos e conciliadores, tais como os que esta 4ª feira foram defendidos pelo PS no parlamento, bem como pela Comissão de Trabalhadores.

Tais pontos de vista colocam o acento tónico das suas intervenções não numa oposição firme e decidida à venda da empresa, mas apenas nos montantes e na percentagem pelos quais essa transferência está a ser negociada. Não! A luta dos trabalhadores e do povo é contra a venda de todas as empresas e activos estratégicos – incluindo a TAP -, seja por que montante ou percentagem que for!

E os trabalhadores e o povo sabem que, para evitar a venda a retalho e a preços de saldo do nosso país, têm de derrubar este governo de traição e constituir um Governo Democrático Patriótico que necessitará, para construir um novo paradigma de economia ao serviço do povo e de quem trabalha, de ter o absoluto controlo sobre todos os activos e empresas estratégicas do nosso país.

2 comentários:

  1. SÓ COM A QUEDA DESTE GOVERNO FANTOCHE! SE CONSEGUE RESOLVER OS PROBLEMAS DO PAÍS.

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  2. Ja que nao ha HOMENS em Portugal, por acaso os espanhois nao poderiam fazer o favor de nos invadir por mais sessenta anos? Quando ca estiveram entre 1580 e 1640 nao fizeram tanta m.rd. como estes traidores.

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