O povo não paga esta
dívida nem se vende!
O afinco, o
despudor e a arrogância com que o governo dos traidores Coelho e Portas estão a
preparar a venda a retalho de vários activos e empresas públicas estratégicas,
são de há muito denunciados por nós, como fazendo parte de uma estratégia que
tem por objectivo favorecer os interesses dos grandes grupos financeiros e
bancários que se encontram sob a protecção do “guarda-chuvas” imperial da
tróica germano-imperialista.
Os
trabalhadores e o povo português têm cada vez maior consciência de que a
estratégia que foi montada para os fazer pagar uma dívida que não contrairam,
nem dela retiraram qualquer benefício – antes pelo contrário -, para além do
roubo dos seus salários e do seu trabalho, para além dos drásticos cortes nas
designadas “prestações sociais”, para além da dificultação do acesso à saúde e
à educação, para além da facilitação e embaretecimento dos despedimentos (com a
aprovação, no dia de hoje, de legislação que passa de 30 para 12 dias o número
de dias por cada ano de trabalho a entrar no cálculo da indmenização para os
trabalhadores que forem lançados à força no desemprego), passa, também, pela
transferência de activos como a TAP para as mãos da ganância dos privados.
Face a um ataque
tão insidioso, quanto devastador, de que a transportadora aérea nacional, uma
companhia de bandeira essencial para a projecção da nossa soberania nacional,
está a ser alvo, não há que contemporizar! É que, face ao empenho deste governo
de traição em vender a pataco a TAP, quer a “oposição” dos chamados partidos da
“esquerda parlamentar”, quer algumas estruturas sindicais e representativas dos
trabalhadores daquela empresa, começam a defender pontos de vista perigosos e
conciliadores, tais como os que esta 4ª feira foram defendidos pelo PS no
parlamento, bem como pela Comissão de Trabalhadores.
Tais pontos
de vista colocam o acento tónico das suas intervenções não numa oposição firme
e decidida à venda da empresa, mas apenas nos montantes e na percentagem pelos
quais essa transferência está a ser negociada. Não! A luta dos trabalhadores e
do povo é contra a venda de todas as empresas e activos estratégicos –
incluindo a TAP -, seja por que montante ou percentagem que for!
E os
trabalhadores e o povo sabem que, para evitar a venda a retalho e a preços de
saldo do nosso país, têm de derrubar este governo de traição e constituir um
Governo Democrático Patriótico que necessitará, para construir um novo
paradigma de economia ao serviço do povo e de quem trabalha, de ter o absoluto
controlo sobre todos os activos e empresas estratégicas do nosso país.
SÓ COM A QUEDA DESTE GOVERNO FANTOCHE! SE CONSEGUE RESOLVER OS PROBLEMAS DO PAÍS.
ResponderEliminarJa que nao ha HOMENS em Portugal, por acaso os espanhois nao poderiam fazer o favor de nos invadir por mais sessenta anos? Quando ca estiveram entre 1580 e 1640 nao fizeram tanta m.rd. como estes traidores.
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