sábado, 15 de dezembro de 2012

Inverter o ciclo de quebra de emprego passa por derrubar este governo de traição!


Segundo números divulgados pelos serviços de estatística do Eurostat, diminuiu em 4,1% o número de pessoas com emprego no terceiro trimestre deste ano, comparativamente com o período homólogo de 2011, referindo a mesma fonte que tal diminuição foi largamente superior à média que se registou na “zona euro”, que foi de 0,7%.

Na mesma “zona euro”, Espanha registou o mesmo percentual de queda e a Grécia foi o país que sofreu a maior diminuição, isto é, 8,9%.

No conjunto dos 27 estados membros da UE, essa quebra situou-se nos 0,5% mas, países como a Letónia, que registou um aumento de 3,4%, Reino Unido, com um crescimento de 1,8%, e Estónia de 1,2%, ajudaram a conter uma quebra ainda maior.

Se é certo que o emprego diminuiu em todos os sectores, foi na construção que essa queda registou a maior descida – 1,5% na “zona euro” e 1,3% na EU.

A análise deste fenómeno permite-nos concluir que, nos países que apostaram na estratégia da mão de obra pouco qualificada, intensiva e baratinha, cuja base industrial é frágil, sobretudo dedicada ao sector têxtil – como é o caso da Letónia ou da Estónia – ou nos países que, tendo induzido outros a destruir os seus tecidos produtivos, não tomaram o veneno que lhes deram a beber, o emprego cresceu.

Nos países, como Portugal, em que partidos como o PS, o PSD e o CDS aceitaram a destruição do seu tecido produtivo, estratégia que favorece claramente os interesses da potência germânica, a lógica da importação de mais de 80% daquilo que necessitamos para gerar economia, a lógica do endividamento progressivo e IMPAGÁVEL, claro está, provoca a diminuição contínua do emprego, aumentando em flecha o desemprego e a precariedade.

Só o derrube deste governo de traição e a sua substituição por um governo democrático patriótico, cuja primeira medida será a suspensão da dívida e a prossecução de um novo paradigma de economia, ao serviço do povo e de quem trabalha, poderá contrariar este ciclo que lança um cada vez maior número de trabalhadores e de elementos do povo na fome e na miséria.

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