Para aqueles que acreditavam que o conceito de directório europeu , quando se faz
referência à Comissão Europeia e à natureza do seu papel de executora dos
ditames do imperialismo germânico, foi
inventado por um bando de esquerdistas
e defensores da saída do euro e do não pagamento da dívida, remetemos para
a leitura de um livro editado em 2011, com o título Protocolo de Budapeste.
No supracitado livro, o seu autor – Adam Lebor -, talvez por acreditar que a realidade não se compagina
com a ficção, faz um retrato impressionante do que hoje se vivência na Europa ao
relatar que …um dos passos fulcrais…
a implementar por esse directório europeu
seria …o da criação de uma moeda única
que obrigasse os países a uma ditadura orçamental imposta desde Berlim…, sendo
o outro o de …descapitalizar os estados
periféricos, provocar o seu endividamento, atacando-os, depois, pela asfixia
dos juros da dívida, de forma a passar a controlar, por preços de saldo,
empresas estatais estratégicas, através de privatizações forçadas.
Contando, para tal, com a eleição …de governos dóceis em toda a Europa, munindo-se de políticos e
fantoches em cargos decisivos em Bruxelas – presidência da Comissão e,
finalmente, presidência da União Europeia! Como os acontecimentos hoje
vivenciados pelos trabalhadores e pelo povo português, bem como povos de outros
países europeus, tem vindo a provar, à
exaustão, que afinal aquilo que parecia ser uma ficção é a pura das realidades!
A chancelerina Merkel, como sempre o denunciámos, mais não
tem do que prosseguido a tese do seu mentor Adolf Hitler àcerca do espaço vital alemão. Pretendendo que da
mão-de-obra barata e escrava dos trabalhadores de todos aqueles países que
agora sujeita à ditadura orçamental e
do euro, venha a tirar benefício a indústria, o grande capital financeiro e
bancário alemães.
Para executar essa estratégia, conta com os seus
serventuários – no caso de Portugal, Coelho, Portas e Cavaco…mas não só! -, para
instilar na opinião pública e publicada
a ideia de que os trabalhadores e o povo andaram a viver acima das suas possibilidades, pelo que nada mais lhes resta
do que se verem obrigados a pagar uma dívida que, no entanto, não contraíram, nem dela retiraram
qualquer benefício.
E fazem-no à custa da liquidação da contratação colectiva –
para o que tem contado com o precioso contributo de toda a sorte de traidores,
desde Proença a Carlos Silva -, do roubo dos salários e do trabalho, do corte
das reformas, pensões e outros apoios sociais.
Tal como Hitler, também a chancelerina Merkel defende que …não é muito inteligente imaginar que numa
casa tão apinhada como a Europa, uma comunidade de povos seja capaz de manter,
durante muito tempo, diferentes ordenamentos jurídicos…
Num continente que, pelo facto de lhe ter sido atribuído um
Prémio Nobel da Paz, há quem finja não se dar conta de que os factores da
guerra, de novo e uma vez mais provocados por uma Alemanha com apetites
imperiais, se perfilham no horizonte, a história estará aí para relembrar que
os povos sempre souberem opor às guerras imperialistas uma guerra justa, popular
e revolucionária que libertará os povos do jugo do grande capital e da
exploração sob todas as formas, incluindo a colonial.
Também em Portugal, a classe operária, os trabalhadores, o
povo em geral, saberão unir-se numa ampla frente que leve ao derrube deste
governo de vende pátrias, serventuário do imperialismo germânico, uma frente
que leve à constituição de um Governo de
Unidade Democrática e Patriótica, que imponha a saída de Portugal do Euro e
se recuse a pagar uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa.
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