segunda-feira, 16 de junho de 2014

Também o IV Reich tombará!

Para aqueles que acreditavam que o conceito de directório europeu , quando se faz referência à Comissão Europeia e à natureza do seu papel de executora dos ditames do imperialismo germânico, foi  inventado por um bando de esquerdistas e defensores da saída do euro e do não pagamento da dívida, remetemos para a leitura de um livro editado em 2011, com o título Protocolo de Budapeste.

No supracitado livro, o seu autor – Adam Lebor -, talvez por acreditar que a realidade não se compagina com a ficção, faz um retrato impressionante do que hoje se vivência na Europa ao relatar que …um dos passos fulcrais… a implementar por esse directório europeu seria …o da criação de uma moeda única que obrigasse os países a uma ditadura orçamental imposta desde Berlim…, sendo o outro o de …descapitalizar os estados periféricos, provocar o seu endividamento, atacando-os, depois, pela asfixia dos juros da dívida, de forma a passar a controlar, por preços de saldo, empresas estatais estratégicas, através de privatizações forçadas.

Contando, para tal, com a eleição …de governos dóceis em toda a Europa, munindo-se de políticos e fantoches em cargos decisivos em Bruxelas – presidência da Comissão e, finalmente, presidência da União Europeia! Como os acontecimentos hoje vivenciados pelos trabalhadores e pelo povo português, bem como povos de outros países europeus,  tem vindo a provar, à exaustão, que afinal aquilo que parecia ser uma ficção é a pura das realidades!

A chancelerina Merkel, como sempre o denunciámos, mais não tem do que prosseguido a tese do seu mentor Adolf Hitler àcerca do espaço vital alemão. Pretendendo que da mão-de-obra barata e escrava dos trabalhadores de todos aqueles países que agora sujeita à ditadura orçamental e do euro, venha a tirar benefício a indústria, o grande capital financeiro e bancário alemães.

Para executar essa estratégia, conta com os seus serventuários – no caso de Portugal, Coelho, Portas e Cavaco…mas não só! -, para instilar na opinião pública e publicada a ideia de que os trabalhadores e o povo andaram a viver acima das suas possibilidades, pelo que nada mais lhes resta do que se verem obrigados a pagar uma dívida que,  no entanto, não contraíram, nem dela retiraram qualquer benefício.
E fazem-no à custa da liquidação da contratação colectiva – para o que tem contado com o precioso contributo de toda a sorte de traidores, desde Proença a Carlos Silva -, do roubo dos salários e do trabalho, do corte das reformas, pensões e outros apoios sociais.

Tal como Hitler, também a chancelerina Merkel defende que …não é muito inteligente imaginar que numa casa tão apinhada como a Europa, uma comunidade de povos seja capaz de manter, durante muito tempo, diferentes ordenamentos jurídicos…

Num continente que, pelo facto de lhe ter sido atribuído um Prémio Nobel da Paz, há quem finja não se dar conta de que os factores da guerra, de novo e uma vez mais provocados por uma Alemanha com apetites imperiais, se perfilham no horizonte, a história estará aí para relembrar que os povos sempre souberem opor às guerras imperialistas uma guerra justa, popular e revolucionária que libertará os povos do jugo do grande capital e da exploração sob todas as formas, incluindo a colonial.


Também em Portugal, a classe operária, os trabalhadores, o povo em geral, saberão unir-se numa ampla frente que leve ao derrube deste governo de vende pátrias, serventuário do imperialismo germânico, uma frente que leve à constituição de um Governo de Unidade Democrática e Patriótica, que imponha a saída de Portugal do Euro e se recuse a pagar uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa.

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