segunda-feira, 21 de julho de 2014

TAP: “Acidentes” e “incidentes” que preparam desvalorização e venda ao desbarato!

Sucedem-se, a um ritmo estranhamente avassalador, os acidentes, episódios e incidentes com aviões da TAP.

Primeiro, foi o gravíssimo acidente ocorrido com o Airbus A-330 na descolagem de Lisboa, tendo por destino a cidade de S. Paulo, com a turbina de um dos motores a explodir e a projectar milhares de pedaços em metal sobre Camarate.

Três dias depois, a 14 de Julho, um  avião da Portugália – que pertence ao grupo TAP -, e que havia descolado do Aeroporto Sá Carneiro, na cidade do Porto, em direcção à cidade de Milão, em Itália, também por avaria técnica se viu forçado a regressar ao aeroporto de partida.

A 15 de Julho foi a vez de um Airbus A-330 da TAP ficar retido no aeroporto de Salvador, no Brasil, devido a avaria nos motores.

Em 17 de Julho passado outra aeronave da transportadora nacional, desta feita um Airbus A-320, também por alegada avaria nos motores, não pode levantar voo do Aeroporto do Funchal.

Já este domingo, dia 20 de Julho, sem disso avisar os passageiros, a TAP decidiu cancelar o voo com partido de Milão e com destino a Lisboa, admitindo a administração que tal incidente se prenderia com o atraso na entrega de 6 aeronaves que terá encomendado para renovar ou reforçar a frota.

Razões tem o Comandante João Soeiro para estar preocupado com a actual situação na TAP. Ninguém acredita que um tão intenso caudal de acidentes, episódios e incidentes, não esteja intimamente ligado ao apetite deste governo de traição nacional em vender ao desbarato – como determina a tróica germano-imperialista que serve – um activo da importância estratégica da TAP.

Uma empresa vital para os interesses estratégicos de Portugal, um país que tem mais de 5 milhões de cidadãos na diáspora e relações priviligiadas a todos os níveis – comercial, cultural, económico e político – com os PALOP’S.


É cada vez mais imperiosa, pois, a pronta demissão de Fernando Pinto e da Administração à qual preside.

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