Sucedem-se, a um ritmo estranhamente
avassalador, os acidentes, episódios
e incidentes com aviões da TAP.
Primeiro, foi o gravíssimo acidente ocorrido com o Airbus
A-330 na descolagem de Lisboa, tendo por destino a cidade de S. Paulo, com a
turbina de um dos motores a explodir e a projectar milhares de pedaços em metal
sobre Camarate.
Três dias depois, a 14 de Julho, um avião da Portugália – que pertence ao grupo TAP
-, e que havia descolado do Aeroporto Sá Carneiro, na cidade do Porto, em
direcção à cidade de Milão, em Itália, também por avaria técnica se viu forçado a regressar ao aeroporto de partida.
A 15 de Julho foi a vez de um Airbus A-330 da TAP ficar
retido no aeroporto de Salvador, no Brasil, devido a avaria nos motores.
Em 17 de Julho passado outra aeronave da transportadora
nacional, desta feita um Airbus A-320, também por alegada avaria nos motores,
não pode levantar voo do Aeroporto do Funchal.
Já este domingo, dia 20 de Julho, sem disso avisar os
passageiros, a TAP decidiu cancelar o voo com partido de Milão e com destino a
Lisboa, admitindo a administração que tal incidente
se prenderia com o atraso na entrega
de 6 aeronaves que terá encomendado para renovar ou reforçar a frota.
Razões tem o Comandante João Soeiro para estar preocupado
com a actual situação na TAP. Ninguém acredita que um tão intenso caudal de acidentes, episódios e incidentes, não esteja intimamente
ligado ao apetite deste governo de traição nacional em vender ao desbarato –
como determina a tróica germano-imperialista que serve – um activo da
importância estratégica da TAP.
Uma empresa vital para os interesses estratégicos de
Portugal, um país que tem mais de 5 milhões de cidadãos na diáspora e relações
priviligiadas a todos os níveis – comercial, cultural, económico e político –
com os PALOP’S.
É cada vez mais imperiosa, pois, a pronta demissão de
Fernando Pinto e da Administração à qual preside.
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