segunda-feira, 7 de março de 2016

Fumar é um vício que nunca se perde, mas que se pode contrariar!

E já lá vão 4 anos que deixei de fumar.

A decisão, não por acaso, foi tomada no dia em que se convencionou celebrar como o Dia da Mulher. Como se, da mulher, como do homem, não fossem todos seus os dias que o ano tem, mesmo em ano bissexto.



Como se não tivéssemos de celebrar, todos os dias da nossa vida, o despertar da nossa consciência para o papel que cada um de nós tem de desempenhar na transformação desta sociedade, participando activamente na resolução da contradição dos nossos dias: aquela que opõe a natureza social da produção e do trabalho à apropriação privada, abusiva, violenta e bárbara, da riqueza por ele gerada.

Mas, voltemos à mulher! Foram elas que sempre me salvaram a vida:

·         Desde logo a minha mãe que me deu à vida

·         Depois, todas as mulheres com quem partilhei momentos da minha vida e que me ajudaram a construir e a sedimentar o carácter

·         Sem esquecer aquelas duas mulheres – uma, minha médica de família, a outra, a cirurgiã que me operou – que me salvaram a vida.

Como sempre, nesta nota em que, para além da mulher, celebro o facto de ter escolhido a vida, os dados estatísticos para a reflexão de todos os meus amigos. Quatro anos representaram:

·         Deixar de fumar 29.200 cigarros

·         Poupar 12.960 euros

·         E, sobretudo, dar aos pulmões e artérias uma possibilidade de terem, nunca mais na totalidade é certo, alguma capacidade de regeneração, que me proporcionem uma melhor qualidade de vida, uma vida que não seja em permanente sobressalto quanto à saúde.


Isto depois de ter fumado mais de 600.000 cigarros! Ou seja, estive - agora que tanto se discute o direito à eutanásia - a eutanasiar-me durante mais de 40 anos da minha vida!

Bem sei que nunca deixarei de ser viciado. Posso é superar o vício, contrariando-o!


2 comentários:

  1. Ó Luís, não sejas mentiroso, ainda há relativamente eu levava com o teu fumo no automóvel quando nos dirigíamos para a sede, lembras-te? Olha essa memória rapaz, olha essa memória.

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