terça-feira, 1 de outubro de 2024

DINHEIRO OPERÁRIO SUPERA DINHEIRO BURGUÊS!

 


Assim como o dinheiro burguês superou o dinheiro senhorial do antigo regime também o dinheiro operário supera o dinheiro burguês.

O dinheiro para o burguês é o equivalente da espada do nobre cavaleiro. No antigo regime com a espada é que o rei e a nobreza enriqueciam. O saque fazia-se com a Guerra. Com a revolução burguesa o saque passou a fazer-se com a Banca e o enriquecimento com o sobre-produto, equivocamente também chamado de mais-valia, que a desigualdade da relação assalariada permite obter.

O capital está à cabeça no novo regime que tanta pinha tem comido na sua progressão e ainda hoje engana muitos daqueles e daquelas que também defendem como capital o dinheiro para arrematação da força de trabalho ao invés do produto do trabalho realizado, este, sim, verdadeira origem da quantificada multiplicação do dinheiro.

Do sobre-produto o burguês faz o seu ponto de honra e quando lho põem em causa recorre à intimidação e à guerra.

A massa operária, pelo contrário, é no produto que tem a sobrevivência, e daí a superioridade histórica do operário sobre o burguês.

A proliferação das bestas feras com cara de anjos tais como Netanyahu, Putin, Biden, Trump, Macron, Zelensky e demais confrades e seus ajudantes nacionais e estrangeiros tem origem na obstinada ordem económica burguesa que massacra impiedosamente ao contrário de gizar por ordem das novas necessidades e pretensões.

Para fazer a guerra os governos com os seus demais órgãos de Estado aumentam desmesuradamente a exploração contratual assalariada e quando isso é insuficiente intensificam a carga fiscal fabricando multas, inventando novas formas de confisco e de agravamento dos impostos já existentes ou mesmo repondo o trabalho forçado escravo.

O sobre-produto não é mais do que um substituto dos odiados dízimos, décimas e outras imposições e saques senhoriais que a revolução burguesa sob essa forma perpetuou.

Sobre-produto é opressão e guerra!

Viva quem estuda!

Viva quem trabalha!

Viva quem produz!

Região Autónoma dos Açores, 1 Out 2024

 Pedro Pacheco

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