quarta-feira, 10 de julho de 2013

Na audiência com Cavaco

Direcção da UGT dispõe-se a ser muleta de governo refundado!


Ao ouvir as declarações de  Carlos Silva, actual Secretário-Geral da UGT, à saída da sua audiência com Cavaco Silva, seríamos tentados a pensar que o homem chegou, viu e nada disse. Mas, uma análise mais rigorosa das mesmas levam-nos a outra e bem diversa conclusão.

Carlos Silva, além de se prestar a uma monumental encenação em curso para enganar o povo português e levá-lo a pensar que tem muita sorte em que a crise política provocada por um dos parceiros da coligação serventuária dos interesses do imperialismo germânico esteja a ser resolvida pelo salvador Cavaco, vem afirmar que para ele e para a direcção da central sindical a que preside é indiferente o governo que estiver em funções!

Ora bem, como não é a demissão do governo que este personagem exige, a única ilação que podemos retirar é a de que para Carlos Silva e a direcção actual da UGT, o governo de traição nacional, protagonizado por Cavaco, Coelho e Portas, refundado ou não, é legítimo, assim como têm sido legítimas as medidas terroristas e fascistas que tem vindo a impôr aos trabalhadores e ao povo português.


Em vez de exigir a demissão do governo  este pateta, que muito agrada à ala mais à direita do PS de Seguro (a quem convém sempre ter um trunfo destes na manga), vem afirmar que para os trabalhadores qualquer governo serve, desde que as políticas que implemente não sejam contrárias aos interesses que a direcção da UGT defende, que não são, certamente, os interesses do povo e de quem trabalha.

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