sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Pão Roubado!

Miguel Macedo, ministro da administração interna deste governo de traição nacional declarou que não é pêra doce produzir um orçamento de estado num contexto em que, segundo reza o ditado popular, casa onde falha o pão, todos ralham, ninguém tem razão.

Este facínora, obviamente, mente:


  1. Primeiro porque escamoteia que o orçamento de estado a que se refere já está há muito redigido pela tróica germano-imperialista que o governo de traição nacional que integra, apenas se encarrega, de forma canina, em executar;
  2. Segundo porque, num país que produz mensalmente mais de 15 mil milhões de euros de Produto Interno Bruto (PIB), não é verdade que não haja PÃO! Acontece é que as fábricas de pão - a indústria siderurgica, a metalomecânica e metalurgia, as minas, a nossa frota pesqueira e a agricultura, enfim o nosso tecido produtivo - foram destruídas nas últimas décadas pela política de bloco central protagonizada por PS e PSD, com o objectivo de servir e favorecer os interesses dos grandes grupos económicos, financeiros e industriais estrangeiros:
  3. Terceiro porque ele sabe que esta política levou, precisamente, a uma cada vez maior dependência de Portugal desses interesses- importamos hoje mais de 80% daquilo que necessitamos para alimentar o povo e gerar economia -, a um crescendo do endividamento que torna esta dívida, para além de ilegítima, ilegal e odiosa, absolutamente IMPAGÁVEL!
  4. Em quarto lugar, não por ordem de importância, Miguel Macedo mente porque oculta a verdade de que o pão que, mesmo assim, continua a ser produzido pelos trabalhadores e pelo povo português, está a ser roubado pelo governo, através de sucessivas medidas terroristas e fascistas que fazem abater sobre quem trabalha, para satisfazer a tróica germano-imperialista e fazer o povo pagar uma dívida que não contraiu, nem dela retirou qualquer benefício.
E tudo isto é afirmado, precisamente, pelo ministro que tutela o único sector que não foi afectado pelos anunciados cortes de 10% nas reformas dos trabalhadores da função pública: as forças armadas e as forças de repressão policial!

A personagens como esta os trabalhadores e o povo português devem gritar, alto e bom som, um rotundo: NÃO PAGAMOS! Ao mesmo tempo que prepara forças e se mobiliza e organiza para derrubar o governo que estes patifes integram, bem como aqueles que o apoiam, expulsando de Portugal quem eles servem - a tróica e o FMI! 

1 comentário:

  1. felizmente já existem pessoas a trabalhar para derrubar esta ditadura partidária.

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