Ao apelo de 18 organizações, 2.000 a
5.000 manifestantes vieram para a rua este sábado, 7 de Novembro, em Toulouse,
contra as « medidas privativas da liberdade » e pelos « meios
para o hospital. Source.
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O cortejo na rua de Metz, em Toulouse, aquando da manifestação de sábado, 7 de Novembro de 2020 (©Coralie Celle / Internaute d’Actu Toulouse) |
« Não às medidas privativas da
liberdade, meios para a saúde !”, era o mote de uma manifestação
organizada sábado, 7 de Novembro de 2020,
à tarde, nas ruas de Toulouse,
respondendo ao apelo de 18 organizações
sindicais, associativas e vários partidos políticos de esquerda.
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O cortejo partiu da praça Saint-Cyprien, em Toulouse (©Maxime Noix / Actu Toulouse) |
2 000 manifestantes segundo o município, 5 000 segundo os sindicatos
Apesar do tempo instável, e
sobretudo apesar do confinamento,
vários milhares de pessoas responderam ao apelo e vieram para a rua para reclamar
« meios para o hospital público”. No cortejo estavam 2.000 pessoas segundo o município, 5.000
segundo os sindicatos.
Video. Visão do cortejo na Rua de Metz, em Toulouse :
https://www.facebook.com/watch/?ref=external&v=277239830350669
« Meios,
camas e vagas »
« A palavra de ordem era
reclamar meios, camas e vagas », lembrou Pauline Salingue da CGT, uma das
organizações operárias da manifestação.
Foi uma manifestação muito
combativa, no respeito palas medidas barreira, já que toda a gente usava máscara.
A partir de agora, queremos garantir que isto continua e que o movimento que se
inicia em Toulouse tenha uma dimensão nacional.
Pauline
Salingue, Secretária
da CGT do CHSCT do Hospital Purpan
« Os
grandes esquecidos »
Nove meses após a primeira vaga de Covid-19 em França, os manifestantes acreditam que "nada foi feito" desde então “para garantir que o desastre de saúde que se desenrolou não aconteça novamente". Considerando que “o seguro de saúde (Ségur de la santé – NdT) não respondeu de forma alguma às principais exigências do pessoal hospitalar”, esses actores médico-sociais acreditam que são “os grandes esquecidos” da história.
Estamos agora diante de uma nova vaga, e as únicas respostas do governo são uma série de medidas, cada uma mais privativa da liberdade do que a outra, visando amenizar as deficiências do sistema hospitalar: proibição de manifestações, de reunião, de circular… Resumindo, trabalho, metro, dormir.
Os
organizadores da manifestação num comunicado
1
500 vagas reclamadas na CHU de Toulouse
No que se refere especificamente à Cidade Rosa, os manifestantes apelam à criação de "1.500 vagas no CHU", mas também à "abertura de um novo hospital a norte de Toulouse (ver link - nouvel hôpital au nord de Toulouse)", explicou Pauline Salingue. "Mais de 200 camas existem actualmente e estão permanentemente indisponíveis por falta de pessoal." Deplorou ainda as medidas tomadas pelas autoridades para conter a epidemia: “Não podemos mais aceitar que restrinjam as nossas liberdades, a nossa vida social, ao mesmo tempo que nada se faz pelo hospital público”.
Ler também :
As
18 organizações em acção
As organizações que convocaram as manifestações são: CGT do Hospital Universitário de Toulouse, FSU 31, Solidaires 31, Sud santé sociaux 31, União dos Estudantes de Toulouse, Ensemble 31, France Insoumise 31, Lutte Ouvrière 31, Novo partido anti-capitalista 31, Partido esquerda 31, ATTAC, Círculo de vizinhos, Copérnico, Comité 31 do movimento pela paz, Colectivo de apoio ao povo curdo, Direito à habitação 31, Handi-Social, Todos em greve 31.
Fonte: https://les7duquebec.net/archives/259677
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