TC obriga António
Costa a apresentar relatório comprometedor!
Ao fim de mais de dois anos e meio de recusa em tornar público um
relatório subscrito há cerca de 3 anos por um dos seus vereadores – bem como
documentos com ele relacionados –, relatório que denunciava que a contratação
de várias obras enfermava de graves problemas – que iam de elevados gastos em trabalhos
a mais ao pagamento de vultuosos juros de mora aos empreiteiros -, a
conferência de juízes da 3ª Secção do Tribunal Constitucional rejeitou por
unanimidade um recurso apresentado em Setembro de 2013 pela CML.
Um recurso irrecorrível que põe fim à arrogante postura de António
Costa que, com meridiana desfaçatez, sempre invocou não dever tornar públicos
os referidos documentos, pois tal abre caminho a que todas as decisões políticas e
documentos que as corporizam fiquem sujeitas ao escrutínio público e,
eventualmente, judicial, o que irá conduzir, inevitavelmente, à diminuição/perda
da autonomia que deve caracterizar o exercício do poder político. Isto
é, um perigoso precedente para quem
lida mal com a democracia e está habituado a governar nas costas e contra os
interesses do povo.
Ao
longo da história da humanidade nenhum imperador resistiu à contestação
popular. Com António Costa não será diferente! O que é preciso é impedir que,
entretanto, tal como o louco e enraivecido Nero que incendiou Roma, este não
acabe por destruir o que resta de uma capital com índices de abandono, desleixo
e degradação nunca antes alcançados.
António
Costa, com a sua brilhante gestão
conseguiu acelerar o ritmo de expulsão de munícipes de Lisboa - cerca de 10 mil
ao ano - fazendo Lisboa regredir aos níveis demográficos de...1931!!!
A
sua demagógica campanha de criar valor,
está a colocar nos braços do grande capital e do patobravismo, o que resta de
activos municipais, de que a Colina de Santana é um exemplo paradigmático.
Um
verdadeiro socialista que atira para
o desemprego milhares de trabalhadores com a encenação das transferências dos mesmos para as Juntas de Freguesia - cujo mapa
impôs de forma a ganhar nas últimas eleições a maioria dos executivos das
mesmas.
Um socialista de mão cheia que atira para o
desemprego dezenas de trabalhadores da EPUL, ao mesmo tempo que priva a capital
de um potencial instrumento contra a especulação imobiliária.
Um socialista dos sete costados (tantos
quantas as colinas de Lisboa que está a destruir) que critica o governo de só
saber governar contra a Constituição, mas que, contra essa mesma Constituição,
paralisa a actividade da Assembleia Distrital de Lisboa - sufocando-a
financeiramente e levando a que trabalhadores da ADL não recebam o seu salário
há 8 meses!
Ao
mesmo tempo que, de forma arrogante e pesporrenta se recusa a entregar
relatórios e vende terrenos abaixo do preço de mercado (mercados que
gosta tanto de invocar), como foi o caso do recente negócio de venda de terrenos que a CML detinha no Aeroporto de
Lisboa, ao governo.
E
queixam-se estes oportunistas de não conseguir os apoios e a unidade necessárias que lhes propicie a
tomada de assalto da direcção da Área
Metropolitana de Lisboa! Pelos exemplos invocados, podem os munícipes de
Lisboa vislumbrar qual seria o modelo
a seguir por António Costa.
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