O Memorando de Entendimento que PS, PSD e CDS
assinaram com a tróica germano-imperialista, previa 12 avaliações ao longo de todo o seu período de
aplicação. Agora que produziu a 11ª delas, fica cada vez mais claro para o povo
português que o que está em causa nesta avaliação por parte do ocupante e
colonizador é se os seus serventuários executaram, ou não, as medidas
terroristas e fascistas que o directório lhes impôs.
E, a manifesta satisfação que revelaram, uma vez mais, diz bem de como os traidores Coelho e Portas, tutelados por Cavaco, tem executado o serviço que lhes foi encomendado e que passa por obrigar a classe operária, os trabalhadores e o povo português a pagarem uma dívida que não contraíram
Como sempre, escamoteia-se a componente política e
ideológica para sobrevalorizar a componente
técnica, que leva a tróica a considerar que, continuando o governo de
traição a comportar-se como um bom aluno,
algumas inconformidades ao plano
inicialmente imposto, subsistem. Fragilidades
várias que justificarão, segundo a
tropa ocupante, a volatilidade com
que os mercados – nome de código da
burguesia para a banca e grupos financeiros – encaram a situação económica de
Portugal e suspeitam, ainda, da exequibilidade da aplicação, bem como dos resultados, das políticas que sempre
quiseram que fossem impostas ao povo e ao país.
As sucessivas avaliações têm funcionado, aliás,
como a cenoura atrás da qual corre o
imbecil e traidor Coelho, coadjuvado pelo irrevogável saltapocinhas Portas, ambos apoiados pelo indigente de Belém. Avaliação após avaliação, primeiro vem a
chantagem e a ameaça, seguindo-se o prémio:
mais uma tranche a engordar o negócio da dívida soberana que chorudos e gordos
lucros tem proporcionado à tróica germano-imperialista e aos bancos e grupos
financeiros que esta representa.
Com a proximidade temporal do fim da intervenção torna-se, porém, cada vez
mais claro que, por um lado, chamem-lhe programa
cautelar ou dança da cavaca, a
condição de protectorado a que o imperialismo germânico e o directório europeu
que o serve, o BCE e o FMI, sujeitaram Portugal e o povo português, é para
continuar.
Por outro lado, é também para prosseguir a execução
de algumas das medidas que estão a levar ao empobrecimento e degradação das
condições de vida do povo e de quem trabalha,
passando de temporárias a
definitivas. Aliás, uma das conclusões mais salientes produzidas pela tróica
refere mesmo que aprovam esta última tranche de empréstimo – quase 900 milhões de euros -, na condição de que já não se irão embora em Maio se os cortes e
os roubos sobre os salários e as reformas não passarem a definitivos e a
liberalização ou flexibilização do mercado de trabalho não estiver completada.
Não se espere, pois, que a avaliação que está
prevista para Maio próximo – a 12ª -, seja a
última e derradeira. O invasor e colonizador já afirmou, por mais do que
uma ocasião, de que veio para ficar. Isto,
caso o povo não se organize e não se mobilize para derrubar este governo e
constituir um governo democrático patriótico que, para além de promover a saída
do euro se recuse a pagar uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa.
O invasor e colonizador já afirmou, por mais do que uma ocasião, de que veio para ficar. Isto, caso o povo não se organize e não se mobilize para derrubar este governo e constituir um governo democrático patriótico que, para além de promover a saída do euro se recuse a pagar uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa. Mais um excelente artigo e esclarecedor . Força !
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