quarta-feira, 25 de abril de 2012

Eu vi um sapo…um grande sapo!

Tal como o conhecido batráquio, o traidor Eng.º João Proença, secretário-geral da UGT, é um viscoso, saltitão e escorregadio sapo.

Saltitão por excelência no que concerne vender a alma a Fausto ou ao diabo para nunca ter de servir os trabalhadores que afirma representar.

Escorregadio quando ensaia justificar as razões pelas quais estabeleceu um pacto de traição com o governo e o patronato contra os trabalhadores, dizendo que o seu objectivo era tão só aplacar a ira dos mercados e saciar o apetite voraz da burguesia em conseguir a maior acumulação de riqueza possível, à custa do trabalho, da miséria e da fome de quem nada mais possui do que a sua força de trabalho para vender.

Viscoso porque, após ter-se vendido por 30 dinheiros ao governo e ao patronato, assinando um pacto para o crescimento, o desenvolvimento e o emprego, que a classe operária, os trabalhadores e o povo consideravam um logro e um engodo do governo, do patronato e, sobretudo, da tróica germano-imperialista, que mais não visava do que aprovar legislação facilitadora e embaretecedora dos despedimentos e o roubo do trabalho e dos salários, vem agora fazer a encenação do indignado pelo facto de não estar a observar por parte deste governo vende-pátrias a aplicação das medidas acordadas e muito menos a sua calendarização!

Depois do aparato mediático que uma comunicação social dominada ou pelo governo ou pelos grandes grupos financeiros e bancários – o patronato – que com ele assinaram o supracitado pacto, comunicação social que disponibiliza a quem serve os seus patrões todo o tempo que quiser nos seus tempos de antena ou páginas escritas, veio o batráquio João Proença ameaçar o governo de que iria revogar a sua traidora assinatura no mesmo.

Hoje, após três longas horas e meia de negociações – ou seriam renegociações?! -, o traidor João Proença, que pretende recuperar do isolamento a que foi votado pelo movimento sindical e pelos trabalhadores que diz representar, mas cujos interesses atraiçoou, saiu todo ufano da reunião com Passos Coelho, noticiando que o governo se havia comprometido consigo e com a Central Sindical que dirige – a UGT – a apresentar até à próxima 6ª feira uma calendarização das acções que pensa tomar para dar corpo ao pacto de traição que ambos subscreveram contra os interesses dos trabalhadores.

Tal sapo saltitão, pensando que o povo e quem trabalha não percebeu já que isto se trata de uma encenação combinada entre ele, o governo, o patronato e a tróica que antecipam que no 1º de Maio a tensão social irá subir, este traidor pensa que logrará aliviar essa disposição para a luta e enganar por muito mais tempo os trabalhadores com o seu saltitar errante entre a cadeira do patrão Seguro, que se quer valer deste episódio por puro tacticismo e demonstração de poder de negocial, e a cadeira do patrão governo – que representa os interesses do patronato e da tróica germano-imperialista -, nunca havendo lugar para a cadeira da defesa dos interesses dos trabalhadores.

Mas, tal como os batráquios, o tempo de vida, no caso do sapo Proença tempo de vida política, será curto! Os trabalhadores já lhe estão, aliás, a preparar o funeral que merece!

2 comentários:

  1. Acho que lhe falhou um ponto com alguma relevancia, o gajo é só mais um funcionário do PS e fez o que o partido lhe mandou. Eu pessoalmente não vejo os encontros com PC como algo de emotivo e dinamico, é só telenovela para entreter o rebanho.

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    1. Mas, eu nomeio explicitamente que Seguro é um dos patrões de Proença, mas não o único na frase "este traidor pensa que logrará aliviar essa disposição para a luta e enganar por muito mais tempo os trabalhadores com o seu saltitar errante entre a cadeira do patrão Seguro, que se quer valer deste episódio por puro tacticismo e demonstração de poder de negocial, e a cadeira do patrão governo – que representa os interesses do patronato e da tróica germano-imperialista"!

      Quanto ao resto do seu comentário, e daí a imagem do "eu vi um sapo...", estou completamente e acordo consigo de que isto "é só televonela para entreter o rebanho"...ou seja, distrair e desviar os trabalhadores do caminho de luta que devem prosseguir e sem o qual não obterão aquilo que lhes interessa: dignidade, trabalho, democracia, liberdade!

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