A coligação PSR/UDP foi, em 1983, a antecessora do partido/movimento Bloco de Esquerda que hoje conhecemos.
Se é certo que mudaram de sigla, mais certo ainda é que
mantiveram a sua natureza oportunista e contrarrevolucionária.
Quase 30 anos volvidos, a atitude perante a dívida
capitalista é a mesma. Onde antes se “exigia” o “congelamento” da dita, hoje
pedincham a sua “renegociação”. O que de comum têm as posições de 1983 e as que
actualmente defende o bloco é o facto de, “congelando” ou “renegociando” uma
dívida que o povo não contraiu, nem dela
retirou qualquer benefício, esta dívida que serve os interesses do capital,
para estes oportunistas terá sempre que ser paga!
O comunicado que o Gabinete de Imprensa da Candidatura
Nacional do PCTP/MRPP emitiu no dia 7 de Abril de 1983, poderia muito bem ter
sido distribuído durante a campanha eleitoral para a Assembleia da República
ocorrida no ano passado.
Para aqueles que não conheceram a génese do oportunismo dos
fundadores do bloco/partido/movimento, eis pois um documento histórico que
valida a tese de que, uma vez oportunista e traidor…para sempre oportunista e
traidor!
Àqueles, mais jovens e inexperientes, que têm a ilusão de
uma unidade da “grande esquerda” impõe-se a questão: “unidade” a que custo? E,
depois, para que serve e que eficácia tem essa “unidade”?
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