Eis uma
expressão que se perde na memória dos tempos e que, na maioria dos casos, não
tem qualquer consequência. Quando iniciamos 2013, no preciso dia em que se
começarão a sentir os efeitos do maior genocídio fiscal da história de Portugal,
os trabalhadores e o povo português têm de contrariar a “fatalidade” do destino
que tem sido desejar algo, mas pouco ou nada ser feito para alterar a realidade
das medidas terroristas e fascistas que este, como outros governos da burguesia
antes deste, lhes querem impôr.
Neste novo
ano que agora se inicia a grande questão que se coloca aos trabalhadores e ao
povo em geral é saber se com coragem, unidade e organização se conseguem mobilizar em torno de um programa mínimo, que passa por derrubar este governo de
traição, suspender o pagamento da dívida e dos juros especulativos que os
grandes grupos financeiros e bancários, sobretudo alemães, nos impõem,
constituindo um Governo Democrático Patriótico que inicie um novo paradigma de
economia ou se, pelo contrário, deixarão que Coelho e Portas, a mando da
chancelerina Merkel e dos interesses que esta defende, apertarão ainda mais o
garrote que os sufoca.
Sim, depois
de partirem as pernas à base da nossa economia – a agricultura -, depois de
terem destruído a espinha dorsal da mesma – a nossa indústria ligeira e pesada
-, depois de terem comprometido um dos nossos devires geoestratégicos – ser a
porta de entrada e de saída do essencial do tráfego de mercadorias de e para a
Europa – que mais danos falta este governo traidor, e o presidente da república
que sanciona as suas medidas, levar a cabo para que os trabalhadores e o povo
não tenham outro objectivo e tarefa em mente senão o de se livrar rapidamente
do mesmo e dos interesses que este defende, isto é, os interesses dos grandes
grupos financeiros e bancários, os interesses da fuhrer Merkel e do
imperialismo germânico?
Também, a
questão que se coloca face às tarefas do derrube deste governo de serventuários
do grande capital e, particularmente, dos interesses da tróica
germano-imperialistas, é a seguinte: depois de roubarem os salários e o
trabalho, confiscarem os subsídios de natal e de férias, depois de aumentarem
as “taxas moderadoras” e nos “brindarem” com aumentos generalizados da água, da
luz, do gás, dos transportes, das telecomunicações, depois de terem criado as
condições para facilitar e embaratecer os despedimentos, depois de atirarem
para a fome e a miséria um cada vez maior número de elementos do povo, após um
laboriosa teia de cumplicidades e traições com alguns sindicatos e centrais
sindicais ter destruído os ACT’s e exponenciado a precariedade, se os
trabalhadores e o povo se mobilizarem para derrubar este governo e deitar para
o lixo a Lei do Orçamento de Estado para 2013, o que é que a classe dominante,
o que é que o governo de traição PSD/CDS, poderão mais fazer…DESPENTEÁ-LOS?!
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