Está a desenvolver-se quase em silêncio, e no maior dos
“secretismos”, um feroz e torpe ataque por parte do governo de traição, constituído pelo PSD e pelo CDS, à internet, seguindo, aliás, o “programa” que,
a nível mundial, o “democrata” Obama e os EUA, encabeçam.
Não contentes em controlar praticamente a totalidade da
chamada “comunicação social” – seja ela radiofónica televisiva ou escrita -,
os grandes grupos financeiros e os governos que os seus interesses de rapina
defendem, acreditam que o cerco ao debate democrático de ideias, o aniquilar de
qualquer crítica às medidas terroristas e fascistas que vêm aplicando governos
fantoches por toda a Europa e pelo mundo – entre os quais o dos serventuários
Coelho e Portas – já está a tardar.
Têm sido sucessivos os ataques a nível mundial, mormente sob
a forma de apresentação de legislação “reguladora” que visa o controlo e
censura dos conteúdos que possam, segundo os critérios da burguesia monopolista
e imperialista ir contra os seus interesses de acumulação capitalista e
desenfreada exploração e repressão sobre o povo e as massas trabalhadoras.
A classe dominante quer, para além dos instrumentos que lhe
facilitam a acumulação capitalista, dominar os instrumentos que possam
“formatar” a “opinião pública” e impedir a “massa crítica” de se desenvolver.
No contexto desse controlo da internet que visa calar
qualquer voz ou opinião que se oponha ao poder capitalista dominante, e numa
escala diferente, é certo, mas igualmente fascista e castradora da liberdade de
expressão, o governo PSD/CDS pretende, segundo a direcção da entidade que gere
a internet em Portugal - a Fundação para
a Computação Científica Nacional (FCCN) - “nacionalizar a internet”, o que levou
à demissão em bloco dos cinco membros que compõem a administração daquela
entidade.
Segundo Pedro Veiga, o presidente demissionário da FCCN, a
integração desta entidade na Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT),
tutelada pelo Ministério da Educação, para além de “absurda”, torna
incompatível o modelo de gestão da Fundação que geriu até à data com a gestão
da rede informática universitária administrada pela FCT.
Claro está que não é apenas o controlo dos chamados
“domínios .PT” que o governo dos traidores Coelho e Portas, prossegue. O que
Pedro Veiga não ousa denunciar – mas nós ousamos - é que o que o governo
pretende com mais este episódio no assalto à internet, é calar as vozes
críticas que se manifestam amplamente nas chamadas redes sociais, vozes que
privilegiam este espaço já que nos grandes meios de comunicação a sua voz é
pura e simplesmente calada e os seus objectivos e denúncias completamente
silenciados, quando não manipulados.
Uma ampla e poderosa frente, constituída por todos aqueles
que pugnam pela democracia e pela liberdade de expressão, deve desde já
levantar-se, organizar-se por todo o país para denunciar e desmontar a
“campanha de cerco e aniquilamento” que este governo terrorista e fascista
pretende levar a cabo contra os critérios de liberdade em que deve assentar,
também, a utilização da internet.
Não haja, no entanto, ilusões! Esta frente de combate só
será ganha pelo povo, pelos trabalhadores, por todos os democratas, se este
governo for derrubado – e quanto mais depressa melhor! Só a constituição de um
Governo Democrático Patriótico poderá assegurar liberdade de expressão e
democracia!
Sem comentários:
Enviar um comentário