sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Governo ensaia medidas fascistas para manipular a internet


Está a desenvolver-se quase em silêncio, e no maior dos “secretismos”, um feroz e torpe ataque por parte do governo de traição, constituído pelo PSD e pelo CDS, à internet, seguindo, aliás, o “programa” que, a nível mundial, o “democrata” Obama e os EUA, encabeçam.

Não contentes em controlar praticamente a totalidade da chamada “comunicação social” – seja ela radiofónica  televisiva ou escrita -, os grandes grupos financeiros e os governos que os seus interesses de rapina defendem, acreditam que o cerco ao debate democrático de ideias, o aniquilar de qualquer crítica às medidas terroristas e fascistas que vêm aplicando governos fantoches por toda a Europa e pelo mundo – entre os quais o dos serventuários Coelho e Portas – já está a tardar.

Têm sido sucessivos os ataques a nível mundial, mormente sob a forma de apresentação de legislação “reguladora” que visa o controlo e censura dos conteúdos que possam, segundo os critérios da burguesia monopolista e imperialista ir contra os seus interesses de acumulação capitalista e desenfreada exploração e repressão sobre o povo e as massas trabalhadoras.

A classe dominante quer, para além dos instrumentos que lhe facilitam a acumulação capitalista, dominar os instrumentos que possam “formatar” a “opinião pública” e impedir a “massa crítica” de se desenvolver.
No contexto desse controlo da internet que visa calar qualquer voz ou opinião que se oponha ao poder capitalista dominante, e numa escala diferente, é certo, mas igualmente fascista e castradora da liberdade de expressão, o governo PSD/CDS pretende, segundo a direcção da entidade que gere a internet em Portugal - a  Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) - “nacionalizar a internet”, o que levou à demissão em bloco dos cinco membros que compõem a administração daquela entidade.

Segundo Pedro Veiga, o presidente demissionário da FCCN, a integração desta entidade na Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), tutelada pelo Ministério da Educação, para além de “absurda”, torna incompatível o modelo de gestão da Fundação que geriu até à data com a gestão da rede informática universitária administrada pela FCT.

Claro está que não é apenas o controlo dos chamados “domínios .PT” que o governo dos traidores Coelho e Portas, prossegue. O que Pedro Veiga não ousa denunciar – mas nós ousamos - é que o que o governo pretende com mais este episódio no assalto à internet, é calar as vozes críticas que se manifestam amplamente nas chamadas redes sociais, vozes que privilegiam este espaço já que nos grandes meios de comunicação a sua voz é pura e simplesmente calada e os seus objectivos e denúncias completamente silenciados, quando não manipulados.

Uma ampla e poderosa frente, constituída por todos aqueles que pugnam pela democracia e pela liberdade de expressão, deve desde já levantar-se, organizar-se por todo o país para denunciar e desmontar a “campanha de cerco e aniquilamento” que este governo terrorista e fascista pretende levar a cabo contra os critérios de liberdade em que deve assentar, também, a utilização da internet.

Não haja, no entanto, ilusões! Esta frente de combate só será ganha pelo povo, pelos trabalhadores, por todos os democratas, se este governo for derrubado – e quanto mais depressa melhor! Só a constituição de um Governo Democrático Patriótico poderá assegurar liberdade de expressão e democracia!

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