sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Diz-me quem são os teus amigos…dir-te-ei quem és!


Cada um escolhe os amigos que melhor reflictam e defendam os seus interesses, sejam eles de natureza social, económica, política ou, simplesmente lúdica.

Perante o desfecho criminoso e anunciado do desastre do “programa de resgate” a que os traidores Sócrates, Coelho e Portas sujeitaram os trabalhadores e o povo português, o governo traidor PSD/CDS tenta, agora, mobilizar e arregimentar todos os apoios - nacionais e internacionais – que possam dar alguma credibilidade às suas políticas terroristas e fascistas que, para além de lançarem o povo na fome, na miséria e no desemprego, estão a arruinar o país e a levar à destruição o que resta do nosso já frágil tecido produtivo.

 Isto é, sendo esta dívida IMPAGÁVEL por, entre outras causas, os juros cobrados sobre os “empréstimos” efectuados pela tróica não terem correspondência em crescimento económico, antes pelo contrário, sendo que o nosso tecido produtivo foi sucessivamente destruído pelos governos PS e PSD, por vezes acolitados pelo CDS, ao longo das últimas décadas, há que congregar em torno de um governo que mais não tem sido do que serventuário dos interesses da tróica germano-imperialista, todos os apoios e “personalidades” que “justifiquem” e “caucionem” as “medidas de austeridade” que têm vindo a aplicar.

Depois dos recorrentes apoios da nova fuhrer Merkel e seus apaniguados da Comissão Europeia, do BCE e outras instâncias em que a sua influência e domínio são reconhecidos, depois dos relatórios do FMI e do relatório da OCDE, vem agora a eminência parda do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, caucionar as política prosseguidas por Coelho e Portas e, mais do que isso, assegurar que as “reformas” por estes traidores propostas – plasmadas no seu projecto de “refundação” – são a única saída, estável e perene, para um país onde ainda “está muito por fazer”!

Vinda de uma instituição ao serviço das grandes potências capitalistas – com os EUA à cabeça – e dos grandes grupos económicos e financeiros, dos quais se destaca a Goldman Sachs que tem fornecido primeiros ministros a vários países intervencionados pela tróica germano-imperialista e "reputados técnicos" para as mais altas instâncias do estado, como é o ministro Gaspar e secretário Moedas, ou de instâncias europeias, como é o caso do presidente do Banco Central europeu, Mario Draghi, tal apoio resulta da expectativa de que, se os traidores Coelho e Portas continuarem no poder a assegurar as medidas que têm vindo a empobrecer o nosso povo, os fabulosos lucros que têm estado a ensacar à custa da “dívida soberana”, à custa do agravamento das condições de vida do povo e de quem trabalha, continuarão a fluir e a promover a tão desejada acumulação capitalista.

Sendo as Merkel e as Lagardes os amigos de estimação de Coelho e Portas e de todos aqueles que têm caucionado as suas políticas – com Cavaco à cabeça, mas não só! -, claro está que não podem ser amigos dos operários, do povo português, nem dos jovens estudantes e trabalhadores, dos intelectuais, dos pequenos e médios empresários arruinados ou em risco de caírem na falência devido às políticas prosseguidas por este governo, que devem rapidamente organizar-se, unir-se e mobilizar-se para todos os combates que seja necessário travar para derrubar este governo e constituir um novo governo, democrático patriótico, que, para além de suspender a dívida e, se necessário for, organizar a saída de Portugal do euro, deverá iniciar um novo paradigma de economia, ao serviço do povo e da nossa soberania nacional.

Cada um escolhe os amigos que mais lhe convêm para realizar as expectativas que melhor sirvam os seus interesses. Aos capitalistas, aos grandes grupos financeiros e bancários, à tróica germano-imperialista que actua sob a batuta da fuhrer Merkel, convêm amigos que assegurem que o povo pague uma dívida que não contraiu e dela não retirou qualquer benefício e, por isso, tanto elogia o “bom aluno” que é o governo de traição PSD/CDS. Ao povo, a quem trabalha, estes são amigos que não lhes servem! Convém construir a unidade, congregar amigos e aliados, que lhe possibilitem destruir a canga que lhe querem impôr e conquistar, através de uma luta dura e prolongada, a sua emancipação.

E, tal como ao governo de traição Coelho/Portas convém congregar apoios e amizades internacionais entre os que defendem que sair da crise, melhorar a economia, é criar as condições para uma mais intensa e estruturada escravização dos trabalhadores, assim estes também obterão, a nível internacional a solidariedade e o empenho na luta anti-capitalista e na luta anti-imperialista que travam.

1 comentário:

  1. Correr com esta gentalha é um imperativo nacional, democrático, patriótico.

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