Cada um escolhe os amigos que melhor reflictam e defendam os
seus interesses, sejam eles de natureza social, económica, política ou,
simplesmente lúdica.
Perante o desfecho criminoso e anunciado do desastre do
“programa de resgate” a que os traidores Sócrates, Coelho e Portas sujeitaram
os trabalhadores e o povo português, o governo traidor PSD/CDS tenta, agora,
mobilizar e arregimentar todos os apoios - nacionais e internacionais – que
possam dar alguma credibilidade às suas políticas terroristas e fascistas que,
para além de lançarem o povo na fome, na miséria e no desemprego, estão a
arruinar o país e a levar à destruição o que resta do nosso já frágil tecido
produtivo.
Isto é, sendo esta
dívida IMPAGÁVEL por, entre outras causas, os juros cobrados sobre os
“empréstimos” efectuados pela tróica não terem correspondência em crescimento
económico, antes pelo contrário, sendo que o nosso tecido produtivo foi
sucessivamente destruído pelos governos PS e PSD, por vezes acolitados pelo
CDS, ao longo das últimas décadas, há que congregar em torno de um governo que
mais não tem sido do que serventuário dos interesses da tróica
germano-imperialista, todos os apoios e “personalidades” que “justifiquem” e
“caucionem” as “medidas de austeridade” que têm vindo a aplicar.
Depois dos recorrentes apoios da nova fuhrer Merkel e seus
apaniguados da Comissão Europeia, do BCE e outras instâncias em que a sua
influência e domínio são reconhecidos, depois dos relatórios do FMI e do
relatório da OCDE, vem agora a eminência parda do Fundo Monetário
Internacional, Christine Lagarde, caucionar as política prosseguidas por Coelho
e Portas e, mais do que isso, assegurar que as “reformas” por estes traidores
propostas – plasmadas no seu projecto de “refundação” – são a única saída,
estável e perene, para um país onde ainda “está muito por fazer”!
Vinda de uma instituição ao serviço das grandes potências
capitalistas – com os EUA à cabeça – e dos grandes grupos económicos e financeiros, dos quais se destaca a Goldman Sachs que tem fornecido primeiros ministros a vários países intervencionados pela tróica germano-imperialista e "reputados técnicos" para as mais altas instâncias do estado, como é o ministro Gaspar e secretário Moedas, ou de instâncias europeias, como é o caso do presidente do Banco Central europeu, Mario Draghi, tal apoio resulta da expectativa de
que, se os traidores Coelho e Portas continuarem no poder a assegurar as
medidas que têm vindo a empobrecer o nosso povo, os fabulosos lucros que têm
estado a ensacar à custa da “dívida soberana”, à custa do agravamento das
condições de vida do povo e de quem trabalha, continuarão a fluir e a promover
a tão desejada acumulação capitalista.
Sendo as Merkel e as Lagardes os amigos de estimação de
Coelho e Portas e de todos aqueles que têm caucionado as suas políticas – com
Cavaco à cabeça, mas não só! -, claro está que não podem ser amigos dos operários, do povo português, nem dos jovens estudantes e trabalhadores, dos intelectuais, dos pequenos e médios
empresários arruinados ou em risco de caírem na falência devido às políticas
prosseguidas por este governo, que devem rapidamente organizar-se, unir-se e
mobilizar-se para todos os combates que seja necessário travar para derrubar
este governo e constituir um novo governo, democrático patriótico, que, para
além de suspender a dívida e, se necessário for, organizar a saída de Portugal
do euro, deverá iniciar um novo paradigma de economia, ao serviço do povo e da
nossa soberania nacional.
Cada um escolhe os amigos que mais lhe convêm para realizar
as expectativas que melhor sirvam os seus interesses. Aos capitalistas, aos
grandes grupos financeiros e bancários, à tróica germano-imperialista que actua
sob a batuta da fuhrer Merkel, convêm amigos que assegurem que o povo pague uma
dívida que não contraiu e dela não retirou qualquer benefício e, por isso,
tanto elogia o “bom aluno” que é o governo de traição PSD/CDS. Ao povo, a quem
trabalha, estes são amigos que não lhes servem! Convém construir a unidade,
congregar amigos e aliados, que lhe possibilitem destruir a canga que lhe
querem impôr e conquistar, através de uma luta dura e prolongada, a sua
emancipação.
E, tal como ao governo de traição Coelho/Portas convém
congregar apoios e amizades internacionais entre os que defendem que sair da
crise, melhorar a economia, é criar as condições para uma mais intensa e
estruturada escravização dos trabalhadores, assim estes também obterão, a nível
internacional a solidariedade e o empenho na luta anti-capitalista e na luta anti-imperialista que travam.
Correr com esta gentalha é um imperativo nacional, democrático, patriótico.
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