domingo, 2 de junho de 2013

Libertar Portugal da austeridade ou a urgência de alargar e reforçar a luta pelo derrube do governo de traição nacional PSD/CDS.

O êxito em que se traduziu a conferência promovida por Mário Soares e outros democratas e patriotas, realizada na passada 5ª feira, dia 30 de Maio, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa sob o tema Libertar Portugal da austeridade, e a que o Partido se associou e em que participou, deve ser visto como um passo importante no sentido de corporizar e aprofundar um movimento que una todas as forças políticas, sociais e cívicas, personalidades democratas e patriotas de todos os quadrantes, susceptíveis de serem unidas em torno de um objectivo que urge atingir rapidamente – o derrube por todas as formas do governo de traição nacional PSD/CDS.

Sem obviamente se pôr de lado as divergências quanto à alternativa correcta em termos governativos e de solução estratégica para o país, o que é certo é que sem se apear este governo, de nada valerá, dentro de algum tempo, estar a discutir-se o que quer que seja, perante a liquidação da classe operária e da nossa soberania e independência nacional.

Por outro lado, quanto maior for a abrangência e unidade desta frente pelo derrube do governo, maior será a base social e política para a formação de um governo democrático patriótico, com força para adoptar medidas radicais, como a da suspensão imediata do pagamento da dívida, com vista ao seu repúdio, ou mesmo, para a sua renegociação.

Por tudo isto, ficou patente naquele encontro que será um erro com consequências desastrosas insistir, numa ocasião em que se discute a unidade na luta contra governo,  na defesa de um governo patriótico de esquerda, ainda por cima, como condição para o estabelecimento da frente única para o derrube do actual governo.

É que, pôr de lado patriotas e democratas que, não sendo de esquerda, se opõem com determinação à continuação do governo é ter uma perspectiva perigosamente redutora na concretização urgente desta tarefa política.


Em suma: o que esta iniciativa veio revelar é que existem condições para alargar e reforçar a frente de luta pelo derrubamento deste governo, que esse alargamento e reforço é indispensável e urgente e que as formas de luta para atingir aquele objectivo de apear o governo têm de intensificar-se e      radicalizar-se, principalmente tendo em conta o recrudescimento dos ataques e medidas terroristas lançados pelo governo.


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