sábado, 8 de junho de 2013

Prosseguir o caminho da Luta e da Unidade levará à Vitória

Como demonstram os cerca de 90% de adesão à Greve dos Trabalhadores dos CTT



Como temos vindo a noticiar, a administração dos CTT, mancomunada com o governo de traição nacional Cavaco/Coelho/Portas que, ao serviço da tróica germano-imperialista, tem por objectivo privatizar este activo, a preços de saldo, a favor de grandes grupos financeiros e bancários, tem vindo a encerrar dezenas de estações de correios por todo o país, deixando as populações, e sobretudo os idosos, sem alternativas para os serviços que a empresa é suposto prestar, mormente o que respeita à entrega e pagamento de reformas.

Com uma adesão a rondar os 90%, a greve que os trabalhadores dos CTT levaram hoje a cabo, convocada pelos sindicatos representativos do sector, demonstra que a sua consciência quanto aos objectivos da luta são cada vez mais claros. São eles: garantir que não haverá despedimentos fruto destes encerramentos e exigir a reabertura de todas as estações encerradas até à data para assegurar que as populações são servidas de forma a não verem mais depreciado do que está um serviço ao qual têm direito.

Como se pode ler no comunicado à imprensa divulgado pela Direcção Nacional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios (SNTCT), “…apesar das pressões e opressões, da chantagem emocional, da desinformação e do medo que tentaram induzir a alguns, trabalhadores dos CTT estão a responder de forma massiva na luta pela sua empresa, pelo serviço público e pelo seu futuro”.

Não há outro caminho! Só o caminho da luta, dura e prolongada é certo, impedirá que mais estações sejam encerradas e maiores sejam as garantias de que despedimentos serão evitados. Conscientes de que esta luta é eminentemente política, a Direcção Nacional do SNTCT, ao mesmo tempo que saúda “efusivamente todos os trabalhadores e trabalhadoras dos CTT que, apesar de todas as barreiras que lhes tentaram impôr, estão a lutar de forma massiva pelo futuro do Serviço Público Postal, dos CTT e claro, também pelo seu futuro”, indica que “esta luta é também uma resposta directa ao governo e em especial a uma administração dos CTT” que mais não são do que “…comissários políticos, prepotentes e arrogantes, ali colocados para destruírem a imagem, o corpo e o futuro de uma empresa com quase 500 anos de história”.

Só a Luta e a Unidade dos trabalhadores dos CTT com o povo que se tem oposto ao encerramento de estações de correio por todo o país, de Delães, em Boliqueime, a Ervidel, Fanzeres, Barreiro, Baixa da Serra, Cacilhas, Feijó, São Romão (Seia), Carnide, Leiria, Tomar, Escoural, Alte, Santa Catarina (Caldas) a Valado dos Frades e tantas outras loclidades, levará à Vitória pelos objectivos pelos quais ambos lutam. E a luta tem de prosseguir, com os trabalhadores dos CTT a aderirem massivamente à Greve Geral Nacional marcada para o próximo dia 27 de Junho.


Greve Geral que deve servir para derrubar este governo que persiste em aplicar sucessivas medidas terroristas e fascistas sobre o povo e quem trabalha, levando à constituição de um governo democrático patriótico que assegure que este activo – os CTT - de vital importância estratégica para qualquer plano económico que se pretenda ao serviço do povo não seja sacrificado no altar de uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa. Povo que, não tendo contraído esta dívida, nem dela retirado qualquer benefício – antes pelo contrário - deve proclamar alto e bom som NÃO PAGAMOS!

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