Nesta conta de subtrair o povo exige
resto zero!
Demitiu-se o Goebels do
governo de traição nacional PSD/CDS – o execrável Relvas, o ministro encarregue
de controlar a informação e fazer repetir mil vezes as mesmas mentiras, na
expectativa de que, tantas vezes repetidas, o povo e os trabalhadores passassem
a considerá-las como verdades! De nada lhe valeu, foi derrubado como qualquer
tiranete!
Num artigo publicado na manhã de ontem, na edição online do
jornal LUTA POPULAR, em jeito de
conclusão afirmava-se que “…se os partidos da
burguesia persistem em subtrair os salários e o trabalho, em subtrair as prestações sociais, para aumentar os lucros dos grandes grupos
financeiros e bancários que a tróica germano-imperialista representa, os
trabalhadores e o povo português devem aumentar a pressão da sua luta contra todos
aqueles que compactuaram com o memorando da traição que aferrolha a nossa
independência nacional e compromete a possibilidade de uma vida condigna para
quem nada mais possui do que a sua força de trabalho, única saída matemática
que permitirá subtrair ao PS, ao PSD e ao CDS a possibilidade
de voltarem a ser poder”.
Pois, no início da tarde, a
confirmar a justeza das lutas que os trabalhadores e o povo português têm
prosseguido com o objectivo político expresso de derrubar o governo de traição
nacional Coelho/Portas e todos os que com ele têm compactuado, é anunciada a
demissão do licenciado Relvas.
Claro está que a comunicação social e os comentadores e opinadores de serviço do costume, começaram logo o seu afã de
confundir o acessório com o essencial, o efeito com a causa, justificando
esta iniciativa de Relvas com o facto
de se ter tornado insustentável, e ética e moralmente reprovável e inaceitável,
ter comprado, à custa da cadeia de favores que habitualmente se gera nos antros
de corrupção do poder burguês e capitalista, a sua meteórica licenciatura.
Pura ilusão! A demissão de
Relvas é a antecâmara do destino que o povo reserva para este governo de
serventuários da tróica germano-imperialista: o seu derrube e a expulsão dos
representantes dos seus senhores do nosso país. Um já foi, os outros não perdem
pela demora de lhe seguir o caminho!
Esta luta, sempre o
afirmámos, é dura e pode ser prolongada. O facto de Relvas, uma das figuras
gradas do regime e deste governo vende pátrias, ser forçado a abandonar o
poder, não deve desmobilizar os trabalhadores e o povo do objectivo principal
da luta dura que têm vindo a implementar e que é o derrube completo deste
governo, a constituição de um governo democrático patriótico e a suspensão, no
mínimo, do pagamento de uma dívida que não foi contraída pelo povo, nem este
retirou dela qualquer benefício, mas que está a ser forçado a pagá-la.
É que, nesta fase da luta,
seria fatal não comprender que a demissão de Relvas é apenas um episódio,
vitorioso é certo, da luta pelo derrube
deste governo, mas não é, ainda, a vitória final! Porque, se essa ilusão
persiste e se consolida, os trabalhadores e o povo arriscam-se a, uma vez mais,
se colocarem à mercê da política do bloco
central, sendo que a saída de Relvas passa, apenas e tão só, a constituir a
moeda de troca no arranjo de um governo de salvação
nacional à medida dos interesses de classe que defendem PS e PSD e o
satélite de ambos, o CDS.
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