segunda-feira, 20 de maio de 2013

Conselho de Estado só com uma ordem de trabalhos:

A demissão de Cavaco e do Governo



2013-03-02-manif lx 02O presidente da República decidiu convocar uma reunião do Conselho de Estado para se aconselhar sobre as Perspectivas da Economia Portuguesa no Pós-Troika, no Quadro de uma União Económica e Monetária Efectiva e Aprofundada.
Como está à vista, ainda que nenhum jornalista ou comentador de serviço ao governo e a Cavaco o tenha denunciado, o que está em causa nesta reunião do Conselho de Estado não é o facto de ela não versar a grave situação social e política gerada pelas medidas intoleráveis de empobrecimento de quem trabalha, tomadas por um governo de traição nacional.
Na verdade, Cavaco Silva que, como se sabe, assumiu expressamente o papel de garante, não da Constituição que já há muito mandou às urtigas, mas do governo PSD/CDS e da sua política de vende-pátrias, não pretendeu com esta ordem de trabalhos especialmente desviar a atenção de uma situação que para ele e para a classe que representa está adquirida.
O que, acima de tudo, Cavaco quer é levar os conselheiros que servilmente aceitarem participar nesta farsa, a porem de lado qualquer possibilidade de Portugal sair do euro, como única alternativa para o povo resgatar a sua liberdade e o país reconquistar a sua independência que, com tróica e pós-tróica, são e continuarão amordaçadas e submetidas ao imperialismo alemão.
Isto, num momento em que a saída do euro - de há muito explanada e defendida pelo camarada Arnaldo Matos, em consequência do não pagamento da dívida -, começa a granjear um cada vez mais alargado apoio de vastos sectores democráticos e patrióticos da nossa sociedade.
Para quê discutir as perspectivas da economia do país no quadro de uma união económica e monetária efectiva e aprofundada quando é nessa pseudo união, construída apenas com o objectivo da consolidação do imperialismo alemão, que Portugal verá definitivamente afundada a sua autonomia, e nela continuará amarrado ao pagamento de uma dívida impagável e o povo português condenado a uma insuperável vida de fome e miséria.
Se é que o Conselho de Estado hoje poderia ter alguma utilidade, só se fosse para tratar da demissão imediata do presidente da república e do governo de traição nacional que ele suporta.

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