domingo, 26 de janeiro de 2014

O Povo Vencerá!

Inquilinos do Estado em Guimarães gritam Não Pagamos!


2014-01-24-manif 01No passado mês de Maio de 2013 foi entregue no parlamento uma petição com 4585 assinaturas, reunidas em pouco mais de três dias, no sentido de ser discutida e revogada a medida do aumento terrorista das rendas pelo senhorio estadual IHRU, rendas que chegam a 6000 por cento de agravamento, exigindo-se a revisão do regime de renda apoiada e a suspensão da actualização das rendas.
Ontem, cerca de 200 moradores dos bairros de Nossa Senhora da Conceição, Atouguia, Feijoeira, S. Gonçalo e Gondar, na cidade de Guimarães, vieram até à assembleia da república, por ocasião da discussão dessa petição, manifestar-se contra este aumento que afecta milhares de habitantes de bairros sociais. Foram exibidos cartazes com as palavras de ordem “não pagamos”, “isto não é um aumento, é um roubo”, sendo que Cristas e Passos Coelho foram também expressivamente visados nos cartazes, mostrando a determinação dos moradores em não aceitar sem luta estes aumentos que constituem um verdadeiro assalto a quem já é esbulhado dos seus salários e pensões..
2014-01-24-manif 03Enquanto alguns dos moradores ficavam junto às escadarias de S. Bento, outro grupo, em número razoável, assistiram nas galerias à discussão de projectos de lei e propostas de recomendação da suspensão da lei de renda apoiada e rendas sociais, apresentados pelos partidos de oposição que pediam a suspensão da lei actual, incluindo a suspensão dos actuais aumentos, até que se proceda a uma reavaliação do actual regime. Como era expectável, os grupos parlamentares da coligação fascista no poder chumbaram a pretensão do povo de Guimarães contrapondo provocatoriamente uma recomendação ao governo para que se proceda à revisão do regime de renda apoiada, sabendo-se que será a terceira vez que esta manobra é reeditada.
2014-01-24-manif 05Esta situação veio demonstrar aos moradores e inquilinos que nada se pode esperar desta maioria que continua a querer impor um plano terrorista de despejos, com esta lei dita de renda apoiada e a lei de arrendamento urbano. À saída do parlamento era esta a constatação dos moradores revoltados, mas conscientes de que esta luta não termina aqui, estando dispostos a continuar sem desfalecimentos este combate sem tréguas. Também ficou demonstrado que, enquanto existir este governo de traição nacional sustentado pela actual coligação maioritária no parlamento, todas as iniciativas vindas da oposição que tentem travar as medidas fascistas do governo, serão continuamente recusadas. Se ainda persistiam ilusões entre alguns dos moradores, elas terminaram aqui. 
A luta contra estas leis celeradas só poderá sair vitoriosa quando este governo for derrubado, situação reconhecida pela maioria dos moradores presentes na concentração. E, como sempre defendemos, este combate só será conseguido plenamente com a constituição, em alternativa, de um governo ao serviço dos moradores e dos inquilinos pobres, um governo democrático patriótico.


Retirado de:
http://lutapopularonline.org/index.php/pais/104-politica-geral/957-inquilinos-do-estado-em-guimaraes-gritam-nao-pagamos


Trabalhadores da Linha Saúde 24 em greve


Os trabalhadores enfermeiros que trabalham nesta linha – sempre assumida pelo governo como de interesse público - não cedem nas suas reivindicações, contra o corte nos salários, contra a precariedade e os despedimentos. Esta luta traduz-se na paragem dos serviços noscall centers de Lisboa e Porto. Esta paralisação começou ontem, sexta-feira, às 16 horas e prolonga-se até ao final do dia do próximo domingo.
Depois de 100 profissionais terem sido despedidos e a falta de resposta materializada no chumbo das propostas que poderiam resolver a situação, este é o caminho que estes trabalhadores terão de seguir, lê-se num comunicado distribuído após a sessão no parlamento em que foram chumbados projectos de resolução que visavam a regularização do trabalho nesta Linha Saúde. Os enfermeiros presentes nas galerias foram obrigados a sair depois de se terem manifestado, exibindo pensos vermelhos colados em cruz sobre a boca e batendo palmas como forma de protesto.
Estes profissionais têm demonstrado até agora que só ousando lutar podem vencer. Mas, para isso acontecer, é necessário que todas as estruturas que representam os enfermeiros estejam dispostas a passar do apoio em palavras para a luta em concreto, que pode e deve passar por uma greve geral do sector, que está a ser afectado continuamente com a precariedade, os falsos recibos verdes, remunerações baixas, os despedimentos, o aumento forçado do horário de trabalho, situações mais que suficientes para que esta luta se traduza numa guerra frontal contra este governo.
Esta luta vem também revelar mais uma vez que não existe outra saída que não seja a queda deste governo, um governo que diariamente ataca o que sobra do serviço nacional de saúde, deixando morrer lentamente, literalmente, os cidadãos que se encontram em filas intermináveis de espera nos centros de saúde e nos hospitais; governo esse que, no caso concreto, chama a si os louros do serviço em causa, mas quando se trata das péssimas condições de trabalho e de despedir quem lá trabalha, com evidentes efeitos negativos na qualidade do serviço, diz que é um problema da empresa concessionária(!!). A imposição do governo democrático patriótico é cada vez mais um factor determinante dos que querem ousar vencer esta batalha. Não podem existir hesitações, não há tempo a perder.

Retirado de:
http://lutapopularonline.org/index.php/pais/92-movimento-operario-e-sindical/956-trabalhadores-da-linha-saude-24-em-greve


Os Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa não desarmam da sua corajosa luta


2012-09-27-greve metro lisboa 01Mais um dia de greve parcial foi hoje levada a cabo vitoriosamente pelos trabalhadores do Metro de Lisboa contra o roubo dos salários, contra o roubo nos complementos da reforma, contra a privatização. A adesão foi de 100% nos serviços operacionais, paralisando o serviço de composições entre as 6h30 e as 10 horas.
Os trabalhadores estão conscientes de que este combate está para durar, enquanto este governo de traição nacional se mantiver no poder, por isso mesmo o objectivo desta longa, mas necessária, batalha, tem de ter na sua matriz o derrube do governo Coelho/Portas. Ao mesmo tempo, cada vez mais trabalhadores estão cientes de que para que as suas justas reivindicações sejam satisfeitas, é fundamental impor nas ruas ou por eleições a constituição de um Governo Democrático Patriótico, que tenha como programa imediato a recusa do pagamento da dívida e preparar o país para a saída do euro; um governo ao serviço dos interesses do povo e de quem trabalha que sujeitará a referendo a permanência de Portugal na União Europeia, porque só assim se poderá inverter os efeitos nefastos destas medidas terroristas impostas pela Tróica, aplicadas por este governo de sabujos e serventuários do imperialismo germânico.
Recebemos entretanto do nosso correspondente a informação de que a CT e os sindicatos representativos no Metro de Lisboa (STRUP, STTM, SINDEM, SITRA, FETESE) marcaram um plenário geral para o próximo dia 27 de Janeiro, entre as 9h30 e as 12h30, a realizar na sala do pessoal no Saldanha, convocando todos os trabalhadores e reformados para debater e analisar o impacto dos cortes de salários e cortes de reforma e decidir das medidas a tomar.
Está demonstrado de que sem ousar lutar não se ousará vencer. Esta lição não só abrange os trabalhadores valorosos e combativos deste sector importante, mas também todo o povo explorado e oprimido que exige também transportes de qualidade, baratos e seguros. Este combate é de todos contra este governo vende-pátrias. Ninguém se poderá colocar de fora.
Os trabalhadores Vencerão! O Povo Vencerá!

Retirado de:
http://lutapopularonline.org/index.php/pais/92-movimento-operario-e-sindical/954-os-trabalhadores-do-metropolitano-de-lisboa-nao-desarmam-da-sua-corajosa-luta


António Costa e deputados municipais vaiados - Trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa levam a sua revolta à Assembleia Municipal


2014-01-21-trabalhadores cml 01Várias centenas de trabalhadores da CML marcaram desde muito cedo presença na reunião da Assembleia Municipal realizada esta terça-feira, tendo muitos deles ficado impossibilitados de participar nesta manifestação, pela exiguidade do espaço destinado ao público.
Vários intervenientes, uns, representando os trabalhadores e, outros, em seu próprio nome, tiveram direito a uns escassos cinco minutos, por cada intervenção, para poderem contestar com veemência a transferência de recursos humanos da câmara para as juntas de freguesia, situação essa que já havia levado estes trabalhadores a realizar uma grande jornada de luta, paralisando os serviços, designadamente, da recolha de lixo, durante de mais dez dias, greve essa que contou com uma adesão maciça.
Durante as intervenções dos deputados municipais, muitos dos trabalhadores presentes não se contiveram em gritar mentirosos! e palhaços!, o que provocou o pânico e levou Helena Roseta, presidente desta assembleia, a ameaçar evacuar as galerias, ameaça essa que se veio a concretizar durante o discurso provocatório do presidente da junta de freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS), interrompendo a sessão por mais de 30 minutos.
2014-01-21-trabalhadores cml 03Com esta intervenção, os trabalhadores camarários desmascararam o simulacro de democracia em que rodopiam deputados municipais que não escondem o seu pavor quando enfrentam a firmeza de quem trabalha. Ficou também demonstrado que desta assembleia os trabalhadores nada podem esperar, como muitos nos afirmaram directamente, porque a maioria PS, em conluio com o PSD, veio mais uma vez chorar, dizendo compreender as preocupações dos trabalhadores, mas que não deixará de aprovar esta transferência em condições que não garante que as juntas de freguesia quererão ou estarão dispostas a manter o número de trabalhadores transferidos, e que são já cerca de 1800.
Os trabalhadores mostraram-se conscientes de que terão de continuar a lutar sem cedências, garantindo e obtendo para com a sua luta o apoio dos moradores e do povo desta cidade, demonstrando que este combate também é seu, porquanto eles sofrem no seu dia-a-dia a falta de limpeza, a falta de qualidade de serviços, situação essa que irá piorar se essa transferência for avante.
Só ousando lutar, se ousará vencer!

Retirado de:
http://lutapopularonline.org/index.php/pais/104-politica-geral/952-antonio-costa-e-deputados-municipais-vaiados-trabalhadores-da-camara-municipal-de-lisboa-levam-a-sua-revolta-a-assembleia-municipal

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