sábado, 4 de janeiro de 2014

Um governo de corsários e negreiros que urge derrubar!

Cada vez se compreende melhor a feroz oposição que o governo tem feito a que haja um mísero aumento de 35 euros no salário mínimo nacional, apesar da exigência feita pelas Centrais Sindicais e a anuência da maioria das Confederações patronais.

Claro que a principal razão para essa oposição se radica na política de empobrecimento que a tróica germano-imperialista tem ditado ao governo dos serventuários Coelho e Portas, tutelado por Cavaco. Mas, demonstrando a natureza de novos negreiros eis que o executivo faz publicar, no último dia do ano de 2013, uma portaria que prevê que milhares de trabalhadores portugueses no desemprego possam passar a auferir da regalia de receberem um salário de 419,22 euros como pagamento de trabalho socialmente necessário!!!

Isto é, em troca de oito horas de trabalho diário, permanente e obedecendo a uma hierarquia, os trabalhadores no desemprego há mais de um ano e que não recebam subsídio de desemprego e integrem uma família monoparental ou na qual o outro cônjuge também se encontre desempregado, vão poder integrar os programas ocupacionais que o Instituto do Emprego e da Formação Profissional – a actual plataforma de gestão da escravidão laboral – está a implementar e que visam fazer face a situações de exclusão e risco social!!!

Com esta medida, visto que a partir de agora se alarga a empresas privadas a possibilidade de recorrerem a este banco de trabalho escravo organizado pelo próprio estado, é o próprio governo que vem demonstrar a verdadeira razão pela qual se tem oposto ao aumento de 485 para 520 euros no salário mínimo. Porque é parte interessada em que nem o actual valor para o salário mínimo seja pago!

Interessada na criação de um exército de trabalhadores que se sujeitem a trabalhar por um salário de miséria para, com a sua família, fugirem à condição de fome  e pobreza para a qual as medidas terroristas e fascistas impostas pelo governo de traição nacional estão a atirar o povo a fim de o obrigar a pagar uma dívida que não contraíram e da qual não retiraram qualquer benefício, de forma a que estes trabalhadores não se sintam frustrados ao ponto de virem a provocar desacatos sociais.

Ao mesmo tempo que se servem desta massa de trabalhadores escravos para exercer pressão sobre aqueles que estão a auferir elevados salários na perspectiva da tróica germano-imperialista, que quer impor a Portugal um modelo de trabalho intensivo, pouco qualificado e mal remunerado, isto é, fazer do país uma espécie de paraíso asiático da mão de obra barata na Europa para engordar ainda mais os lucros dos grandes grupos financeiros, bancários e industriais europeus, com a Alemanha à cabeça.

Os exemplos de que é necessário e urgente o derrube deste governo que se presta a ser o novo negreiro da Europa são profusos. Assim como é cada vez mais clara a necessidade da constituição de um governo democrático patriótico cuja primeira medida seja, no mínimo, decretar a suspensão do pagamento da dívida e começar a preparar a saída de Portugal do euro e da União Europeia.


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