terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nuno Crato: mais um ministro acossado

O derrubamento do Governo está na ordem do dia



Ontem, ao chegar às instalações da TVI para participar no jornal das 8 daquela estação televisiva para, uma vez mais, e sem qualquer oposição ou direito ao contraditório, destilar o programa que este governo vende-pátrias, ao serviço da tróica germano-imperialista, tem para o sector da educação, Nuno Crato foi recebido por muitos professores, alunos e encarregados de educação que manifestavam de forma clara e firme o seu repúdio pelas políticas que o seu ministério está a impor.

Exigindo a demissão do ministro, os manifestantes empunhavam cartazes reclamando “…o fim das trapalhadas na colocação de professores” e afirmando que “candidatos são os políticos, nós somos professores”, numa alusão às “licenciaturas” obtidas num tempo recorde de um ano, como é o caso de outro ministro deste executivo de traidores, o ministro Relvas.
 
Denunciando que estamos perante um “ataque sem precedentes” à escola pública, aos professores, aos alunos, ao pessoal discente e aos encarregados de educação e pais, por parte deste governo e do seu ministério da educação, os manifestantes demonstraram que há muito concluíram que não basta exigir “mudanças de política”. Torna-se cada vez mais evidente a necessidade de derrubar o governo que as produz e implementa para fazer face aos ditames daqueles que querem fazer o povo pagar uma dívida que não contraiu, nem dela retirou qualquer benefício.
 
Temos vindo a afirmá-lo, e os professores, alunos e encarregados de educação que ontem se manifestaram contra as políticas prosseguidas e impostas por Nuno Crato, afirmando a sua disposição para lutar, demonstram isso mesmo, que a única saída é o derrube deste governo vende-pátrias e a constituição de um governo democrático patriótico, cuja primeira medida a tomar será o do REPÚDIO DA DÍVIDA, alocando os recursos que neste momento estão a ser desviados para encher os bolsos aos grandes grupos financeiros e bancários para serem aplicados na educação, na saúde, na recuperação do nosso tecido produtivo, isto é, em melhores condições de vida e de dignidade para o povo e para quem trabalha.

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