sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SEMINÁRIO SOBRE A EUROPA

 
 
 
A UE e o Movimento Operário e Popular na Europa

 
No âmbito das comemorações dos 30 anos do MPLD – Partido Marxista-Leninista da Alemanha -, e com o apoio da ICOR Europa – Coordenação Internacional de Organizações e Partidos Revolucionários -, vai realizar-se em Dortmund, na Alemanha, o “Seminário da Europa”, onde se pretende discutir, debater e dar resposta a vários temas com os quais o movimento operário e popular mundial, e em particular na Europa, se vê confrontado.

Por se tratar de um evento de relevante importância para o debate que se trava no movimento operário e popular, confrontado com uma crise sem precedentes em todo o mundo, mas sobretudo na Europa, achámos importante trazer ao conhecimento de todos aqueles que acreditam ser necessária uma transformação revolucionária da sociedade, a realização deste Seminário, bem como das questões que no seu decurso se pretendem ver discutidas e respondidas:

1. A União Europeia e a sua evolução para um bloco económico do poder imperialista

2. A Europa no contexto da crise económica e financeira mundial

3. A evolução da mudança de ânimo na Europa e o auge das lutas de massas.

Do panfleto a convocar o supracitado Seminário, destacamos o seguinte texto:

“Na Europa produzem-se crises uma após outra Faz tempo que a crise do euro se converteu numa crise da EU e no foco da crise económica e financeira mundial, a qual se agudiza e aprofunda cada vez mais.

Quebrar-se-á a unidade europeia por causa do fracasso da gestão da crise e da agudização das contradições entre os Estados da EU? Ou lograrão as potências imperialistas mais fortes da Europa subjugar ainda mais os países mais débeis da Europa?

Será possível a formação de um Estado federal da EU que tão pouco retroceda perante uma guerra pela nova partilha dos mercados de venda e pelas esferas de influência? É realista a ideia de uma mudança de política para uma “Europa social, pacífica, respeitadora do meio ambiente” ou, será que não é necessário reflectir melhor sobre uma mudança revolucionária da ordem social?

Como se pode conseguir que o movimento operário e popular nos diferentes países da Europa coordene e dirija as suas lutas contra os programas das crises dos que dominam, muito para além dos consórcios e das fronteiras nacionais, com o objectivo de construir uma força superior contra o capital financeiro internacional, o único que domina?

Os preconceitos, as difamações e as proibições de pensamento por parte do anticomunismo moderno contra a perspectva de uma sociedade sem exploração e opressão capitalista, sem destruição das bases da vida humana e sem as guerras imperialistas, serão tão insuperáveis como parecem? Ou por acaso, o que se esconde por detrás da sua fachada intimidatória, é

uma declaração de bancarrota ideológica da ordem do explorador imperialista cujo tempo começa a chegar ao fim?

Por acaso estão a crescer as hipóteses de um novo alento à escala mundial da luta por uma perspectiva socialista? Que fazer para ajudar a que esta se imponha?”

 
 

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