A UE e o Movimento
Operário e Popular na Europa
No âmbito das comemorações dos 30 anos do MPLD – Partido
Marxista-Leninista da Alemanha -, e com o apoio da ICOR Europa – Coordenação
Internacional de Organizações e Partidos Revolucionários -, vai realizar-se em
Dortmund, na Alemanha, o “Seminário da Europa”, onde se pretende discutir,
debater e dar resposta a vários temas com os quais o movimento operário e
popular mundial, e em particular na Europa, se vê confrontado.
Por se tratar de um evento de relevante importância para o
debate que se trava no movimento operário e popular, confrontado com uma crise
sem precedentes em todo o mundo, mas sobretudo na Europa, achámos importante
trazer ao conhecimento de todos aqueles que acreditam ser necessária uma
transformação revolucionária da sociedade, a realização deste Seminário, bem
como das questões que no seu decurso se pretendem ver discutidas e respondidas:
1. A União Europeia e a sua evolução para um bloco económico
do poder imperialista
2. A Europa no contexto da crise económica e financeira
mundial
3. A evolução da mudança de ânimo na Europa e o auge das
lutas de massas.
Do panfleto a convocar o supracitado Seminário, destacamos o
seguinte texto:
“Na Europa produzem-se crises uma após outra Faz tempo que a
crise do euro se converteu numa crise da EU e no foco da crise económica e
financeira mundial, a qual se agudiza e aprofunda cada vez mais.
Quebrar-se-á a unidade europeia por causa do fracasso da
gestão da crise e da agudização das contradições entre os Estados da EU? Ou
lograrão as potências imperialistas mais fortes da Europa subjugar ainda mais
os países mais débeis da Europa?
Será possível a formação de um Estado federal da EU que tão
pouco retroceda perante uma guerra pela nova partilha dos mercados de venda e
pelas esferas de influência? É realista a ideia de uma mudança de política para
uma “Europa social, pacífica, respeitadora do meio ambiente” ou, será que não é
necessário reflectir melhor sobre uma mudança revolucionária da ordem social?
Como se pode conseguir que o movimento operário e popular
nos diferentes países da Europa coordene e dirija as suas lutas contra os
programas das crises dos que dominam, muito para além dos consórcios e das
fronteiras nacionais, com o objectivo de construir uma força superior contra o
capital financeiro internacional, o único que domina?
Os preconceitos, as difamações e as proibições de pensamento
por parte do anticomunismo moderno contra a perspectva de uma sociedade sem
exploração e opressão capitalista, sem destruição das bases da vida humana e
sem as guerras imperialistas, serão tão insuperáveis como parecem? Ou por
acaso, o que se esconde por detrás da sua fachada intimidatória, é
uma declaração de bancarrota ideológica da ordem do explorador
imperialista cujo tempo começa a chegar ao fim?
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