Pelo derrube do governo de
traição nacional!
A partir do próximo dia 25 de Outubro e até dia 9 de Novembro, no
contexto de uma Quinzena de Luta e
Greves, várias são as acções de luta que os trabalhadores portugueses vão
ser chamados a travar. A agenda que abaixo reproduzo deve servir de mote
para a preparação e a convocação urgente de uma Greve Geral Nacional que dure
pelo menos 2 a 3 dias, com vista ao derrube deste governo de traição nacional e
do seu tutor e mentor Cavaco Silva.
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CTT - a 25 DE Outubro greve dos trabalhadores
deste sector
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METRO DE LISBOA
– greve a 31 DE Outubro e realização de
Plenário dos trabalhadores
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TRANSTEJO
- de 3 A 9 DE Novembro, os trabalhadores paralisam três horas por turno
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SOFLUSA
– paralisação de 3 horas por turno de 3 a 9 de Novembro
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REFER – os
trabalhadores entram em greve de 24 horas a 6 de Novembro
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TRANSPORTES COLECTIVOS DO BARREIRO – com o início no 1º serviço, e até às 12h00, os
trabalhadores fazem greve dia 6 de Novembro
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CARRIS
– a 7 de Novembro, os trabalhadores suspendem o serviço para realizarem um
Plenário onde serão discutidas novas formas de luta, entre as 09h30 e as 15h30
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STCP – A 7 de
Novembro, os trabalhadores paralisam os serviços das 08h00 às 16h00
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CP – Greve de
24 horas, dia 07 de Novembro
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Trabalhadores da Função Pública –Greve de 24 horas dos trabalhadores deste sector a 8 de
Novembro, incluindo a paralisação dos trabalhadores de várias empresas de
transportes municipais
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MANIFESTAÇÃO GERAL DO SECTOR DOS TRANSPORTES: 9 DE NOVEMBRO
Para além da recorrente mobilização dos trabalhadores da função
pública e do vanguardista sector dos transportes, têm de ser reunidas as
condições para se produzir a grande vaga de fundo que se exige, e que tem de
ter os trabalhadores do sector privado envolvidos, bem como o que resta da
classe operária a trabalhar em grandes, pequenas ou médias empresas – públicas
e privadas!
Na memória de todos os trabalhadores e do povo tem de estar o
exemplo de firmeza, organização e objectivos avançados de sectores como o dos
transportes, da estiva ou das comunicações, mas também dos professores e dos
trabalhadores da função pública. Perante a declaração de guerra que o governo
dos serventuários Coelho/Portas/Cavaco fez à classe operária, aos
trabalhadores, ao povo, a todos os democratas e patriotas, ao impôr as normas
contidas na Lei Geral do Orçamento de Estado (OE) para 2014, é a convocatória
imediata de uma Greve Geral de dois ou mais dias, mas de forma concertada entre
todas as organizações sindicais, políticas e sociais que urge levar a cabo.
Estes riachos de luta não podem morrer nas suas margens ou na
praia. Têm de confluir para o caudaloso rio da revolta popular que se agiganta,
tem de caminhar na senda da constituição de formas organizativas eficazes e
firmes para alcançar tal objectivo, visto que já ficou demonstrado à exaustão
que nunca será a CGTP ou, muito menos, a UGT, ou qualquer outro partido ou
plataforma social, de forma isolada ou tentando impor a sua liderança que
conseguirá alcançar esse objectivo político central que é o derrube do governo
e a expulsão da tróica germano-imperialista do país, com o fim de constituir um
governo democrático patriótico.
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