segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Os emplastros!

O emplastro é normalmente aquele personagem inconveniente que aparece na fotografia sem ter sido convidado, ora estragando o enquadramento, ora provocando o riso quando o objectivo a retratar é para ser levado a sério.

O mais famoso dos emplastros, o rei, é uma figura produzida pela Invicta, a magnífica cidade do Porto que, mais recentemente, se decidiu internacionalizar e até na capital já de vez em quando aparece.

Nestas eleições autárquicas, muito provavelmente querendo tirar partido da simpatia que  o povo tem nutrido pelo emplastro do Porto, PSD e PS decidiram criar os seus próprios emplastros. Assim, não há cartaz a promover candidato a junta de freguesia da capital que por detrás não tenha o emplastro Costa ou o emplastro Seara, consoante o candidato integre as listas do PS ou do PSD, com uma tão sorridente quanto hipócrita fronha.

A diferença é que o emplastro da Invicta é uma figura genuína, que cria empatia junto do povo, pois não faz mal a ninguém e dispõe bem. Ao contrário dos emplastros Costa e Seara, cujos partidos – PS e PSD – ,devido à ideologia e programa político que vêm defendendo desde que estão à frente do executivo camarário de Lisboa – há mais de 30 anos - , à vez, a sós ou coligados, foram responsáveis pela expulsão de mais de metade da população da cidade de Lisboa, sua desertificação, abandono e degradação.

A política dos partidos de que ambos são proeminentes figuras, é a responsável pelo sequestro da capital ao interesses dos grandes grupos imobiliários e do patobravismo, da invasão do automóvel, da caça à multa e imposição de toda a sorte de taxas e emolumentos, como alternativa às receitas que a indústria e a actividade económica produtiva, que eles se encarregaram de destruir com os seus PDMs, geravam.


Destes emplastros o povo, e em particular os lisboetas, não precisa. Mais, para que o objectivo de tornar estas eleições um plebiscito que leve ao derrube deste governo de traição nacional se torne uma realidade, há que isolar e denunciar estes personagens como integrando as forças políticas que assinaram o memorando de entendimento com a tróica germano-imperialista que subjuga o nosso povo e agrava as suas condições de vida, provocando mais desemprego, fome e miséria e comprometendo a independência nacional.

Sobre os emplastros comprometidos com o objectivo de fazer o povo pagar uma dívida que não contraiu e da qual não retirou qualquer benefício só pode haver uma atitude...fogo nas peças!

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