sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Propostas para Resgatar uma Capital Sequestrada - Parte VI

MANIFESTO POPULAR AUTÁRQUICO PARA LISBOA

LIBERTAR O PAÍS E DESENVOLVER O MUNICÍPIO DE LISBOA!
CRIAR ECONOMIA E MELHORAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS!
PELA DEMOCRACIA E PELO BEM-ESTAR DO POVO!

No próximo dia 29 de Setembro, vai realizar-se o sufrágio para escolha dos novos titulares dos cargos políticos de governação das autarquias locais, concelhos e freguesias. Nestas eleições, a descrença nos partidos e nas políticas que mergulharam o país e os seus municípios e freguesias numa das maiores crises da sua história, terá de ser transformada numa afirmação de querer e de vontade para vencer essa crise e derrotar os seus responsáveis.

As próximas eleições autárquicas serão as primeiras eleições gerais no país depois de, em Junho de 2011, uma gigantesca fraude eleitoral organizada pelos partidos PS, PSD e CDS e pelo presidente da República, Cavaco Silva, ter imposto a ocupação de Portugal pela tróica germano-imperialista e aqui ter instalado um criminoso governo de traição nacional, dirigido por Passos Coelho e Paulo Portas.

Nas eleições autárquicas de Setembro deve assim ser imposta uma derrota esmagadora às candidaturas patrocinadas pelo PSD e pelo CDS, partidos que, no governo e no parlamento, oprimem e massacram o povo português ao serviço de potências estrangeiras e do grande capital financeiro internacional.

A mesma rejeição inequívoca deve abranger as candidaturas patrocinadas pelo PS de António José Seguro, as quais têm o ferrete da colaboração e da cumplicidade com os programas de austeridade capitalista que continuamente roubam o trabalho, o salário e a vida à grande maioria da população portuguesa.

A identificação destes três partidos com o "memorando de entendimento" assinado com a tróica alemã, significa reproduzir para a escala dos municípios e das freguesias as mesmas políticas de liquidação da economia e do emprego, de aumento dos impostos, de eliminação de serviços públicos essenciais e de privatização maciça do património público que são aplicadas pelo governo central, agravando deste modo ainda mais as condições de vida das famílias trabalhadoras.

Nas eleições de 29 de Setembro há que, de um modo geral, combater e isolar todos aqueles que, muitas vezes rotulados de "independentes", têm feito ou se aprestam para fazer dos órgãos do poder local centros de clientelismo e de corrupção em benefício próprio ou de uma minoria e contra os interesses da maioria da população que vive e trabalha nas respectivas autarquias.

Nas próximas eleições autárquicas é mais importante do que nunca eleger homens e mulheres de mãos limpas e cara lavada, que defendam contra ventos e marés os interesses do povo e que apliquem com determinação os recursos das autarquias em planos de desenvolvimento que promovam o emprego e o bem- estar colectivo. Os candidatos do PCTP/MRPP a estas eleições são portadores destes princípios e devem por isso merecer a confiança do eleitorado popular !

POR UMA POLÍTICA AUTÁRQUICA AO SERVIÇO DO POVO

As autarquias locais são um palco onde têm lugar importantes lutas dos trabalhadores e do povo pelo desenvolvimento, pelo progresso e pelo bem-estar. Tais lutas têm hoje como denominador comum e como objectivo central o derrube do governo de traição nacional chefiado por Passos Coelho, bem como do seu defensor e protector, Cavaco Silva.

No combate contra o roubo do trabalho e dos salários, contra o desemprego, pela democracia e pela independência nacional, o povo português exige que os órgãos do poder autárquico se constituam como bases de apoio a esse combate e repudia que os mesmos sejam instrumentos das políticas terroristas de austeridade contra as populações trabalhadoras.

É tempo de os órgãos autárquicos deixarem de servir para dar cobertura às medidas antipopulares do governo, aumentar taxas e impostos sobre o povo, liquidar serviços públicos, promover a desertificação dos municípios e freguesias, votar ao abandono as populações idosas e carenciadas e encarar como uma inevitabilidade a drástica queda das taxas de natalidade e a emigração maciça dos jovens por ausência de condições de vida e de trabalho.

A crise económica actual não é uma fatalidade. Portugal e as suas regiões e municípios têm os recursos necessários para garantir às suas populações o nível de vida e de bem-estar a que têm direito. É necessário impedir que esses recursos sejam roubados e delapidados pelos grandes grupos financeiros e os seus serventuários nos órgãos de governo central e local. Tais recursos devem ser firmemente colocados ao serviço do progresso e do desenvolvimento dos municípios e freguesias.

Há que estabelecer condições para a instalação e desenvolvimento no concelho de Lisboa desses pólos de desenvolvimento que são as novas indústrias, em particular as tecnologicamente avançadas; incentivar as actividades comerciais de interesse local ou que tenham importância estratégica para a região ou para o país; promover o aproveitamento turístico das riquezas e potencialidades naturais e patrimoniais, a nível local e da Região de Lisboa; bater-se pela qualificação dos jovens e dos trabalhadores em geral e por uma profícua ligação entre as instituições de ensino e investigação, por um lado, e as actividades económicas, por outro; dar preferência e valorizar os projectos de investimento portadores de empregos altamente qualificados e condições dignas de trabalho e remuneração para os respectivos trabalhadores – eis um quadro de acção que representa uma dimensão fulcral da actividade autárquica para Lisboa e que terá nos eleitos do PCTP/MRPP os mais firmes e empenhados protagonistas.

É necessário, ao mesmo tempo, pôr cobro com firmeza ao papel que tem assumido a maior parte dos órgãos autárquicos, que não apenas os de Lisboa, consistente em servir de instrumento à permanente degradação e às políticas de privatização dos serviços públicos essenciais, como a saúde, a educação, a assistência aos reformados e aos idosos, os transportes urbanos e concelhios, os serviços dos correios, o fornecimento de água, o saneamento e o tratamento e preservação dos espaços públicos. Com efeito, ao mesmo tempo que aumentam continuamente os impostos e taxas sobre as famílias trabalhadoras, os órgãos de governação central e local vão progressivamente obrigando os cidadãos a pagar aqueles serviços de acordo com seu custo real, como condição para a sua exploração lucrativa pelo grande capital privado.

O PCTP/MRPP defende que o sistema fiscal em Portugal deve ser baseado num imposto central único, fortemente progressivo, sobre o rendimento e a riqueza, e que devem ser entidades públicas a assegurar a administração e fornecimento dos serviços essenciais de que a população necessita. Assim, defendemos a abolição ou a forte diminuição de todos os impostos e taxas municipais que não se enquadrem nestes princípios gerais e, com ressalva do carácter absolutamente gratuito que devem ter os serviços públicos de saúde, de educação, de assistência aos idosos e de gestão e tratamento dos espaços públicos, defendemos igualmente que seja garantido o financiamento estatal dos demais serviços públicos, como é o caso do abastecimento de água, do saneamento ou dos transportes colectivos, numa parcela social mínima calculada a partir das necessidades de cada indivíduo e do respectivo agregado familiar.

No domínio da habitação, o PCTP/MRPP preconiza desde logo a imediata revogação da terrorista lei das rendas e a adopção de planos nacionais e locais que garantam a construção e disponibilização de casas amplas, de qualidade e a um preço condigno a todas as famílias, particularmente aos casais jovens. No quadro desta reivindicação geral, defendemos que, ao nível do município de Lisboa, sejam elaborados planos e tomadas medidas específicas, as quais ponham cobro à especulação imobiliária, tornem acessíveis e atractivos os centros urbanos para fins habitacionais, e promovam condições dignas para a fixação de jovens e famílias com fracos recursos económicos. A municipalização dos solos urbanos, a absoluta transparência, racionalidade e carácter de bem público dum novo Plano Director Municipal, actualmente transformado em mero objecto de leilão ao dispor da cobiça de ricos e de corruptos e palco das negociatas da construção civil e da especulação imobiliária, e a garantia de serviços públicos de qualidade são medidas e princípios que terão nos eleitos do PCTP/MRPP os mais intransigentes defensores. Que também se baterão com firmeza pelas acessibilidades e demais apoios aos cidadãos deficientes, bem como pela devolução aos cidadãos dos espaços públicos, dos jardins aos passeios.

Lisboa é hoje uma cidade sem quase nenhuma actividade económica produtiva, cada vez mais desertificada, com metade da população que tinha em 25 de Abril de 1974, e cerca de 200.000 fogos desocupados, muitos deles em autênticas ruínas. E todavia nenhum Jovem – e há cerca de 150.000 a estudar aqui ! – consegue arranjar habitação na cidade.

Lisboa é actualmente uma cidade permanentemente suja, praticamente sem espaços verdes, ocupada pelos automóveis e onde não há espaço nem ambiente para que os cidadãos, e muito em particular os idosos, as crianças e os deficientes, possam trabalhar ou viver com qualidade.

A Câmara Municipal de Lisboa, do mesmo passo que despede os seus jardineiros e vota ao abandono os jardins e parques e infra-estruturas da cidade (como as piscinas do Campo Grande) está transformada numa gigantesca máquina burocrática de corrupção e de opressão e de caça à taxa e à multa sobre os munícipes.

Lisboa, em vez da grande capital europeia e atlântica de progresso, de cultura e de bem-estar que pode e deve ser, é hoje e cada vez mais um centro urbano de 3ª categoria, por inteiro manietada e sequestrada pelos interesses obscuros dos patos bravos da construção civil e da especulação imobiliária mais desenfreada. O instrumento fundamental desse sequestro é o Plano Director Municipal – da responsabilidade política essencial, não o esqueçamos, do Dr. Jorge Sampaio, que o criou e fez aprovar, e também de todos os partidos que têm passado pela vereação e o têm servilmente aplicado – e por isso a primeira medida de fundo que se impõe tomar para resgatar Lisboa desse sequestro a que a sujeitaram é precisamente a de revogar de imediato tal Plano Director Municipal constituindo esta questão uma pedra de toque para distinguir aqueles que querem verdadeiramente pôr cobro ao processo de sucessivo definhamento e liquidação da nossa querida Lisboa e os que querem afinal manter tudo na mesma.

No plano das finanças locais, os candidatos do PCTP/MRPP eleitos para as autarquias e em particular para a Câmara e a Assembleia Municipal de Lisboa, promoverão uma rigorosa investigação sobre a origem e os responsáveis pelas enormes dívidas do município. São esses responsáveis que têm de responder por tais dívidas, independentemente da época em que exerceram o mandato para o qual foram eleitos. Devem ser firmemente recusadas as actuais políticas de venda maciça do património municipal e de supressão de serviços públicos essenciais para pagar as dívidas dos municípios. Devem ser igualmente liminarmente recusados e denunciados os chamados Planos de Ajustamento Financeiro Municipal que o governo central, com a conivência dos governantes locais, impôs e pretende continuar a impor aos municípios. Tais planos representam um agravamento inaudito das condições de vida das populações e comprometem definitivamente quaisquer possibilidades de desenvolvimento desses mesmos municípios.

A exigência de reorganização das estruturas, dos serviços e das finanças municipais, constitui um imperativo das candidaturas do PCTP/MRPP às presentes eleições. Devem ser extintas as inúmeras “empresas municipais”, a começar pela EMEL, que são utilizadas para reproduzir e proteger benefícios privados em detrimento do interesse público nas respectivas áreas de acção, e devem ser também suprimidos os lugares camarários criados apenas para albergar clientelas políticas e que em nada contribuem para melhorar os serviços prestados pelos municípios. Uma criteriosa gestão dos orçamentos municipais e a exigência ao poder central de adopção de critérios justos nas transferências financeiras para as autarquias, assegurando condições de equidade entre todos os municípios, estejam eles situados no litoral ou no interior, em regiões mais ricas ou em regiões mais pobres, são compromissos que os eleitos do PCTP/MRPP colocarão na primeira linha da sua actuação. Ao mesmo tempo, bater-nos-emos intransigentemente pela participação dos munícipes na definição das políticas para o concelho de Lisboa e no controlo da acção dos detentores de cargos públicos municipais.








POR UM MANDATO POPULAR NO MUNICÍPIO!


É precisamente com base nestas ideias e nestes princípios fundamentais que, ao nível do município de Lisboa, os candidatos eleitos pelo PCTP/MRPP serão portadores de um mandato popular assente nos seguintes pontos fundamentais:

 - Revogação imediata do actual Plano Director Municipal e sua substituição por outro ao serviço dos cidadãos da cidade e do País, com vista a fazer regressar a indústria ao concelho de Lisboa, uma vez que sem indústria e sem classe operária, falta a mola propulsora do desenvolvimento das grandes cidades, tendo sido em consequência da liquidação da indústria que Lisboa perdeu mesmo 50% do PIB, a preços correntes, que aqui é produzido;

• Criação no município de estruturas de apoio à actividade económica no concelho, sem negligenciar nenhum sector e privilegiando as iniciativas empresariais que promovam o emprego com qualidade e a valorização do trabalho qualificado;

• Empenhamento activo dos órgãos autárquicos no combate aos despedimentos e criação de estruturas camarárias de apoio aos cidadãos que foram despedidos ou que procuram o seu primeiro emprego;

• Realização de auditorias urgentes às contas do município e responsabilização exemplar das práticas de endividamento e de negócios fraudulentos, de clientelismo e de corrupção;

• Recusa e denúncia dos chamados Planos de ajustamento Financeiro Municipal impostos pelo governo central para sequestrar os municípios e suprimir serviços públicos essenciais;

Extinção das “empresas municipais” criadas tão-somente para escapar ao controle das contas públicas e para distribuir “tachos” pelas clientelas dos partidos do Poder e reorganização das estruturas administrativas, técnicas e laborais a nível camarário, em termos de ser garantida a prestação de serviços públicos de qualidade aos respectivos munícipes, em particular a extinção imediata da EMEL com vista à racionalização e melhoria da circulação automóvel na cidade e a restituição do espaço público aos cidadãos que foi sendo ocupado pelo automóvel;

• Consequente supressão de todos os lugares e empregos autárquicos criados exclusivamente para garantir clientelas políticas ou em pagamento de serviços de natureza privada ou partidária e que em nada contribuam para a prestação de serviços de qualidade às populações, e atribuição das verbas assim libertadas à melhoria desses mesmos serviços;

Abolição ou forte diminuição dos impostos e taxas municipais que apenas servem para compensar a diminuição das transferências do tesouro público para as autarquias, para alimentar estruturas burocráticas e ineficazes e para fazer com que os cidadãos financiem duplamente (através dos impostos nacionais e dos impostos locais) os mesmos serviços;

Recusa da “municipalização” dos serviços de saúde e de educação, a qual serve uma estratégia de privatização progressiva desses serviços e de destruição da natureza de bem público associada aos mesmos, sem prejuízo de uma intervenção empenhada e activa dos órgãos autárquicos em prol da valorização permanente de tais serviços;

Controlo municipal sobre a administração e fornecimento dos serviços públicos essenciais, como a água, o saneamento e os transportes públicos, e exigência de transferência para os municípios das verbas necessárias ao funcionamento adequado desses serviços e ao respectivo financiamento, numa parcela mínima calculada a partir das necessidades de cada indivíduo e do seu agregado familiar;

Implementação duma nova política de transportes na cidade, para o que é necessária a municipalização das empresas de transportes públicos na cidade e um sistema integrado de transportes na área da Região Especial de Lisboa. Adopção de medidas no sentido de os custos de transporte passarem a ser suportados pelo município, pelas entidades que beneficiam com a rede de transportes – designadamente as universidades e empresas – e pelos utentes, sendo que o valor a ser suportado por estes mensalmente, nunca deverá ultrapassar 5% do salário mínimo nacional, devendo os transportes ser suficientes e a funcionar em horários que permitam não só a circulação dos lisboetas na sua cidade, como também o acesso dos cidadãos que pretendam vir da periferia para ela e regressar às suas casas.

Municipalização dos solos urbanos, como meio de combate à especulação imobiliária, e elaboração de planos municipais transparentes e que sirvam as populações, destinados a apoiar a construção, preservação, reabilitação e disponibilização de habitações condignas a preços acessíveis;

·   Encabeçamento pela vereação municipal do combate cívico e político pela imediata revogação da terrorista lei das rendas, autêntica lei dos despejos;

Apoio municipal prioritário às acções e construção e manutenção de equipamentos destinados às crianças, aos idosos e aos cidadãos com deficiência;

Substituição urgente da instituição feudal que é a Administração do Porto de Lisboa (actualmente dona e senhora das margens do Tejo de Vila Franca até Cascais!) por uma nova Direcção dos municípios da zona ribeirinha, que devolva o rio Tejo aos cidadãos e permita pôr de pé o grande porto atlântico internacional de que necessitamos, opondo-nos frontalmente a que os contentores e os navios de transporte sejam retirados de Lisboa e defendendo a modernização e apetrechamento do porto, a sua ampliação também para os navios de cruzeiro e o apoio às actividades piscatórias e náuticas de recreio e turismo;

Manutenção e implementação do caminho-de-ferro pesado vindo até ao centro da cidade, como forma de precisamente rentabilizar ao máximo as suas estruturas portuárias e aeroportuárias;
• Defesa firme da construção de um novo grande aeroporto internacional, localizado em Alcochete, uma infra-estrutura fundamental para permitir a aterragem dos grandes aviões de longo curso e constituir uma grande placa giratória de tráfego aéreo de pessoas e mercadorias de e para a Europa, com manutenção do aeroporto da Portela destinado a voos domésticos.
·   Anulação do negócio ruinoso para a cidade que António Costa realizou nas costas dos lisboetas, ao vender os terrenos da zona do aeroporto da Portela ao Estado por metade do preço do mercado; e realização de um referendo sobre essa questão.
·   Adopção duma política de produção cultural intensa e de qualidade digna duma grande capital europeia, apoio efectivo às orquestras e companhias de teatro e de dança, bem como às colectividades populares;
Criação da Região Especial da Grande Lisboa, com poderes que suplantem os dos municípios abrangidos individualmente considerados, como meio indispensável à resolução, de forma integrada e eficaz, dos problemas comuns que enfrentam as populações dessas regiões, seja na criação e apoio às actividades económicas, nos transportes e na rede viária, no abastecimento de água, gás e electricidade, na construção e preservação do parque habitacional, no saneamento, etc.;

• Criação de mecanismos políticos e institucionais que promovam e incentivem a participação dos cidadãos na gestão e na resolução dos problemas do município e das suas freguesias e, designadamente, a realização de referendos sobre as questões importantes da cidade (localização do grande Parque de diversões da cidade, construção duma nova Ópera, etc.);

• Apoio activo dos órgãos autárquicos a todas as iniciativas de luta dos trabalhadores e dos cidadãos contra as medidas terroristas do governo Coelho/Portas e pelo derrube desse governo.

NO PRÓXIMO DIA 29 DE SETEMBRO,
APOIA O MANDATO POPULAR NAS AUTARQUIAS DE LISBOA !
VOTA PCTP/MRPP!

 Setembro de 2013
A Comissão
da Candidatura do PCTP/MRPP
às Autarquias Locais de Lisboa


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