Oh! Greta, onde é que
petróleo e ecologia combinam?!

Escolhida entre 136 candidaturas, que correspondiam a 79
organizações e 57 personalidades, a jovem já se comprometeu a aplicar a
totalidade do valor do prémio, através da Fundação com o seu nome, no
financiamento de projectos e actividades em que está envolvida. Ou seja, não
lhe interessa de onde vem o dinheiro, só lhe interessa que ele ... vem!
Ora, convém referir àqueles que passam a vida a
apresentar-se como os lídimos defensores da natureza e do ambiente, que Gulbenkian
era conhecido como o "Senhor 5%", graças a uma daquelas mordomias que
o sistema colonial proporcionava a quem o servisse bem.
Durante décadas arrecadou uma enorme fortuna à custa desta taxa "perpétua" sobre os negócios do petróleo do Médio Oriente. Sobreviveu a várias guerras e crises do petróleo. E a sua fortuna, apesar de ter vendido a petrolífera PARTEX – um dos seus principais activos - aos accionistas tailandeses da PTTEP, não deixa de ter o selo e a marca de um produto que fez verter rios de sangue e deixou no terreno milhões de mortos.

Gulbenkian nunca se livrará do epíteto do “Senhor 5%”. Nem
das responsabilidades de ter beneficiado de um negócio de sangue, guerra e
rapina dos povos árabes. Pelo que, quem compactua com ele e com a memória dele,
só pode ser considerado cúmplice dessa “herança” cruel.
Para os que agora tentam branquear a história, é preciso denunciar que Gulbenkian decidiu instalar a sede da sua fundação em Portugal – há mais de meio século -, primeiro porque o regime fascista de Salazar e Marcelo com ele acordou maiores benefícios fiscais e, depois, porque a ditadura parecia acautelar qualquer desmando revolucionário que pusesse em causa a sua fortuna.
Mas, nem a "revolução" de Abril colocou o seu património em risco...NUNCA!
Será que a eco-histérica Greta Thunberg, quando em Dezembro deste ano, for
receber o cheque de 1 milhão de euros não ficará preocupada com a possibilidade
de ficar com as mãos sujas de petróleo e do sangue que o imperialismo tem feito
derramar para dominar e controlar as suas reservas em todo o mundo e, em
particular, no Médio Oriente?
Por aqui se vê, por um lado, a coerência desta gente e, por outro, quem é que se dedica a co-financiar estes movimentos pseudo-ecológicos, sem que a origem criminosa ou corrupta desse dinheiro lhes desperte qualquer problema de “consciência”!
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