25 de Maio de 2020
Entrevistado pelo
site Spiked, Yoram Lass, médico, pesquisador e ex-director geral do Ministério
da Saúde de Israel denuncia "a lavagem cerebral de populações
inteiras" e a "histeria monumental. »Extractos.
“Esta é a primeira epidemia na história a ser
acompanhada por outra epidemia - o vírus da media social. Estas novas medias
fizeram uma lavagem cerebral de populações inteiras. Os resultados são o medo e
a ansiedade e uma incapacidade de olhar para os dados reais. E assim, temos todos os ingredientes para uma histeria monumental. […] "
“Não passa de uma epidemia de gripe se nos debruçarmos sobre os números e os dados, mas as pessoas que estão num estado de ansiedade ficam cegas. Se fosse eu a tomar as decisões, tentaria dar às pessoas os números reais. E nunca destruiria o meu país. […] ”
“O número da
mortalidade por coronavírus é uma número errado. A maioria das pessoas não
morre de coronavírus. Aqueles que registam mortes simplesmente mudam a causa
da morte. Se os pacientes morreram de leucemia, cancro metastático, doença
cardiovascular ou demência, eles registam coronavírus. Além disso, o número de
pessoas infectadas está errado, porque depende do número de testes. Quanto mais
testes se fizerem, mais pessoas infectadas existem. […] "
“Se observarem a curva do coronavírus num gráfico, verão que parece um pico. O coronavírus chega muito rapidamente, mas também desaparece muito rapidamente. A curva da gripe é superficial porque leva três meses a passar, mas o coronavírus leva um mês. Se contarem o número de pessoas que morrem em termos de excesso de mortalidade, verão que durante a temporada de coronavírus, tivemos um excesso de mortalidade que é cerca de 15% maior do que a epidemia regular de gripe de 2017. [...] "
“Em relação a esse aumento, as medidas
draconianas são de proporções bíblicas. Centenas de milhões de pessoas estão a
sofrer. Nos países em desenvolvimento, muitos morrerão de fome. Nos países desenvolvidos,
muitos vão morrer por causa do desemprego. O desemprego representa mortalidade.
Morrerão mais pessoas com essas medidas do que com o vírus. […] "
“Qualquer especialista razoável [...] dir-vos-á que o confinamento não pode alterar o número final de pessoas infectadas. Só pode alterar a taxa de infecção. E alguns argumentam que, ao mudar a taxa de infecção e "achatar a curva", impedimos o colapso dos hospitais. [...] Mas olhem para a Suécia. Sem confinamento e sem colapso de hospitais. O argumento do confinamento afunda-se. [...] "
“Se olharem para os números, em 2017, 25.000 italianos morreram de complicações da gripe. Hoje, cerca de 30.000 pessoas morreram nesse país por causa do coronavírus. Portanto, este é um número comparável. Não se deve arruinar um país por números comparáveis. […] ”
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