quinta-feira, 2 de julho de 2020

A « reinicialização mundial » - Desactivada. « O Estado profundo



Por Peter Koenig.

Este artigo de Peter Koenig fará parte da antologia do complotismo e do conspiracionismo no século XXI. Tudo está lá ... várias pitadas de verdade, muitos factos comprovados, misturados numa caldeirada conspiratória transcendente, onde a "Besta" (sic) é rapidamente identificada e desmascarada ... para que todos entendam que, se quiser ajudar a salvar o sistema social capitalista clássico, terá que se alinhar por detrás dos "buscadores da verdade", os "difusores de alerta"(“denunciantes” – nota do tradutor) e por detrás daquele que é íntegro, e por detrás daquele que será eleito "democraticamente" (sic) ... e reiniciaremos a valsa mil vezes. A história da humanidade é a história da luta de classes sociais. Boa leitura. Robert Bibeau. Editor.  Les7duquebec.net.




À falta de melhor expressão, chamemos-lhe de momento os « indivíduos obscuros
Estes “indivíduos obscuros que pretendem dirigir o nosso mundo jamais foram eleitos.

Não precisamos de os nomear. Descobrirá quem são e por que são famosos, e alguns deles totalmente invisíveis. Eles criaram estruturas ou organizações sem qualquer formato legal. Eles agem completamente fora do direito internacional. Eles estão na vanguarda da "Besta". Pode haver vários "animais" em competição. Mas eles têm o mesmo objectivo: uma nova ordem mundial ou uma única ordem mundial (NWO ou OWO).

Estes "indivíduos obscuros" lideram, por exemplo, o Fórum Económico Mundial (FEM - representando grandes indústrias, grandes finanças e grande nomeada), o Grupo dos 7 - G7, o Grupo dos 20 - G20 (os líderes das nações mais fortes "economicamente").

Existem também algumas entidades menores chamadas Sociedade Bilderberg , o Conselho de Relações Exteriores (Council on Foreign Relations -CFR), Chatham House e outras. 

Os membros de todas essas entidades sobrepõem-se. E mesmo essa frente alargada representa menos de 0,001%. Todos eles se sobrepuseram aos governos soberanos nacionais e constitucionais eleitos e à multinacional global, as Nações Unidas, a ONU.

De facto, eles cooptaram a ONU para fazer o seu trabalho. Os directores-gerais das Nações Unidas, bem como os directores-gerais das múltiplas sub-organizações das Nações Unidas, são escolhidos na sua maioria pelos Estados Unidos, com o consentimento dos seus vassalos europeus - de acordo com o perfil político e psicológico do candidato. Se o seu "desempenho" à frente da ONU ou de uma das suas sub.organizações falhar, os seus dias estão contados. A União Europeia, as organizações de Bretton Woods, o Banco Mundial e o FMI, bem como a Organização Mundial do Comércio (OMC) - e - não se enganem - o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, também foram cooptados ou criados pelo (s) animal (ais). Ela não tem poder real. Existe apenas para garantir que a lei esteja sempre do lado dos fora da lei.

Além das principais instituições financeiras internacionais, o Banco Mundial e o FMI, existem os chamados bancos de desenvolvimento regional e outras instituições financeiras similares, que controlam os países nas suas respectivas regiões.


No final de contas, é a economia financeira ou da dívida que controla tudo. O banditismo neoliberal ocidental criou um sistema no qual a desobediência política pode ser punida pela opressão económica ou pelo roubo puro e simples dos bens nacionais nos territórios internacionais. O denominador comum deste sistema é o omnipresente dólar americano (ainda).


Os « indivíduos não eleitos »

A supremacia desses "indivíduos obscuros" não eleitos é cada vez mais evidente. Nós, o "Povo", consideramos "normal" que tomem as decisões, não aquilo a que chamamos - ou tivemos orgulho de chamar – as nossas nações soberanas e os nossos governos soberanos eleitos. Eles tornaram-se um rebanho de ovelhas obedientes. "A Besta" progressiva e silenciosamente assumiu os comandos. Nós não nos demos conta.

É a táctica do salame: corta-se fatia a fatia e, quando o salame desaparece, percebe-se que não resta mais nada, que a sua liberdade, os seus direitos civis e humanos desapareceram. Nesse momento, é tarde demais. O Patriot Act dos EUA é um bom exemplo. Foi preparado bem antes do 11 de Setembro. Quando o 11 de Setembro "chegou", o Patriot Act foi aprovado pelo Congresso em pouco tempo - para protecção futura do povo - as pessoas reivindicaram-no por medo - e - bingo, o Patriot Act privou 90% da população americana da sua liberdade e dos seus direitos civis. Para sempre.

Tornamos-nos escravos da "Besta". "A Besta" decide a ascensão ou queda das nossas economias, de que deve estar em endividado, quando e onde uma pandemia deve estourar, e as condições de sobrevivência à pandemia, como o confinamento social. E ainda por cima, os instrumentos que "a Besta" usa, com muita inteligência, são um pequeno inimigo invisível, chamado vírus, e um monstro enorme, mas também invisível, chamado FEAR (MEDO – nota do tradutor). Isso impede-nos de ir para a rua, reencontrar os nossos amigos, ir ao teatro, praticar desportos ou fazer um piquenique no parque.

Em breve, "a Besta" decidirá quem viverá e quem morrerá, literalmente - se o deixarmos. Pode não ir tão longe. Uma outra vaga de pandemia e as pessoas poderiam assim implorar, gritar e clamar por obter uma vacina, para soar o toque a finados e para o super lucro das grandes sociedades farmacêuticas - e para alcançar os objectivos dos eugenistas que vagueiam abertamente pelo mundo - veja isto (ver link - ceci). Ainda há tempo para dizer NÃO colectivamente. Colectiva e solidariamente.

Veja-se o último caso de impostura flagrante. Como que por acaso, após a passagem da primeira vaga do Covid-19, pelo menos no “Norte Global”, onde são tomadas as principais decisões mundiais, no início de junho de 2020, o presidente não eleito do Forum Económico Mundial (World Economic Forum),  Klaus Schwab , anunciou  “A Grande reinicialização” ("The Great Reset"). Aproveitando o colapso económico - o choque da crise, como na "A doutrina do choque" - Schwab, um dos líderes da "Besta", anuncia abertamente o que o FEM vai discutir e decidir para o mundo vindouro no seu próximo Fórum de Davos, em Janeiro de 2021. Para mais detalhes, consulte isto (ver link - ceci).

Nós, o povo, aceitaremos nós a ordem do dia dos indivíduos do FEM não eleitos ?

O FEM concentrar-se-á de forma oportuna na protecção do que resta da Mãe Terra; evidentemente, no centro estará o "Aquecimento Global", baseado no CO2 produzido pelos seres humanos. O instrumento para essa protecção da natureza e da humanidade será a Agenda das Nações Unidas para 2030 - que é equivalente aos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODD) das Nações Unidas. Basear-se-ã na forma de reconstruir a economia global deliberadamente destruída, sempre respeitando os princípios ("verdes") dos 17 ODD (Objectivos do Desenvolvimento Duradouro – nota do tradutor).
 
Mas atenção, tudo está ligado. Não há coincidências. A infame Agenda 2021, que coincide com e complementa a chamada Agenda 2030 das Nações Unidas, será devidamente inaugurada com a declaração oficial do FEM da "Grande Reinícialização" em Janeiro de 2021. Da mesma forma, a implementação da agenda 'The Great Reset' (‘A grande reinicialização’) começou em Janeiro de 2020 com o surto da pandemia de coronavírus - previsto há décadas, sendo os últimos eventos visíveis o relatório Rockefeller de 2010 com seu 'Cenário de bloqueio' (“Lockstep Scenario” – nota do tradutor) e o evento 201, de 18 de Outubro em Nova York, que simulou uma pandemia de coronavírus por computador, deixando em 18 meses 65 milhões de mortos e uma economia em ruínas. Isto foi agendado apenas algumas semanas antes do lançamento da verdadeira pandemia do COVID-19. Veja COVID-19, We Are Now Living the « Lock Step Scenario », veja em francês La farce et l’agenda diabolique d’un «verrouillage universel» e aqui (ver link - ceci ) e aqui (ver link - ceci)  (e em francês, aqui – ver link - ceci ).

Os motins raciais

Motins raciais, iniciados pelo movimento Black Lives Matter (financiado pela Fundação Ford e pela Open Society Foundation de Soros), após o brutal assassinato do afro-americano George Floyd por um bando de policias de Minneapolis espalharam-se como fogo em palha seca num instante em mais de 160 cidades em todo o mundo, primeiro nos Estados Unidos e depois na Europa. Esses distúrbios não estão apenas ligados à agenda da "Besta", mas também são um desvio muito conveniente da catástrofe humana causada pela pandemia de Covid-19. Veja também isto (ver link - ceci) .

O plano infame da "Besta" para implementar o que realmente está oculto por trás da Agenda 2030 das Nações Unidas é a Agenda ID2020, que permanece desconhecida do grande público. Veja  La pandémie du coronavirus COVID-19 : Le vrai danger est « l’Agenda ID2020 » ( A pandemia de coronavírus COVID-19: O verdadeiro perigo é a "Agenda ID2020" – nota do tradutor). Esta agenda foi criada e financiada pelo guru da imunização Bill Gates, assim como a GAVI (Aliança Global para Vacinas e Imunizações), a associação de grandes empresas farmacêuticas - que participou na criação de vacinas contra o coronavírus e que financia com a Fundação Bill e Melinda Gates (BMGF), uma parte significativa do orçamento da OMS

A « Grande Reinicialização”( "Great Reset"), tal como anunciada por Klaus Schwab, do FEM, deve ser implementada pela Agenda ID2020. É mais do que possamos imaginar. A Agenda ID2020 está mesmo integrada nos SDG (Sustainable Development Goals), uma vez que o SDG 16.9 "até 2030 fornecerá uma identidade legal [digital] para todos, incluindo o registro de nascimento gratuito". Isto encaixa-se perfeitamente no objectivo geral do SDG 16: Promouvoir des sociétés pacifiques et inclusives pour un développement durable, fournir un accès à la justice pour tous et mettre en place des institutions efficaces, responsables et inclusives à tous les niveaux ("Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, fornecer acesso à justiça para todos e criar instituições eficazes, responsáveis ​​e inclusivas em todos os níveis ").

Seguindo o caminho oficial da Agenda 2030 das Nações Unidas para a consecução dos SDG, a Agenda de "Implementação" do ID2020 – que está actualmente a ser testada em crianças em idade escolar no Bangladesh - fornecerá cartões de identidade digitalizados, possivelmente na forma de nano-chips implantados juntamente com os programas de imunização obrigatórios, incentivarão a digitalização do dinheiro e a implantação do 5G - que seriam necessário para tele-carregar e controlar os dados pessoais nos nano-chips e controlar a população. A Agenda ID2020 provavelmente incluirá também "programas" - através da vacinação? - de redução significativa da população mundial. A eugenia é um componente importante do futuro controle mundial da população como parte de um NOW / OWO - veja aqui  Georgia Guidestones, misteriosamente construído em 1980.

A elite dirigente usou o confinamento  como instrumento para executar este programa. A sua implementação naturalmente enfrentaria protestos maciços, organizados e financiados da mesma maneira que protestos e manifestações do BLM. Eles podem não ser pacíficos - e podem não ser planeados como tal. De facto, para controlar a população nos Estados Unidos e na Europa, onde seria de esperar a maioria das manifestações da sociedade civil, é necessária uma militarização total da população. Isso está em preparação.

No seu ensaio « The Big Plantation« , John Steppling relata, a partir de um artigo do NYT, que:



Ele acrescenta que esta militarização faz parte de uma mais vasta tendência. Desde o final dos anos 90, aproximadamente 89% dos serviços de policia dos EUA que atendem populações de 50.000 ou mais pessoas dispõem de uma UPA (unidade paramilitar de policia), ou seja,quase o dobro do que existia em meados dos anos 80. Ele designa essa polícia militarizada por nova Gestapo.

Mesmo antes da pandemia do COVID-19, cerca de 15 a 20% da população estava acima ou abaixo da linha de pobreza nos Estados Unidos. A aniquilação económica pós-Covidiana duplicará pelo menos essa percentagem - e aumentará proporcionalmente o risco de revolta civil e confronto com as autoridades - o que reforça ainda mais a lógica de uma força policial militarizada.

O Crypto RMB chinês

Bem entendido, nenhum desses cenários será apresentado ao público pelo FEM em Janeiro de 2021. Essas são decisões tomadas a portas fechadas pelos principais actores de "A Besta". No entanto, esse plano grandioso da "Grande Reinicialização" (“Great Resert”) não será necessariamente realizado. Pelo menos metade da população mundial e alguns dos países mais poderosos, económica e militarmente - como a China e a Rússia - são contra. "Reset" talvez sim, mas não nestes termos ocidentais. De facto, essa reinicialização já está em marcha, com a China prestes a lançar uma nova moeda criptográfica baseada numa cadeia de blocos (blockchain – nota do tradutor), o RMB criptográfico, ou yuan. Não se trata apenas de uma moeda forte baseada numa economia sólida, mas também é suportada pelo ouro.

Enquanto o presidente Trump continua a fustigar a China pelas suas práticas comerciais desleais, pela sua má gestão da pandemia de gripe (COVID-19), por roubar direitos de propriedade - uma campanha sem fim contra a China -, por ter afirmado que a China depende dos Estados Unidos e que este último vai cortar os laços comerciais com a China - ou cortá-los completamente - a China chama a isso bluff. A China está a reorientar-se discretamente para os países da ASEAN, mais o Japão (sim, o Japão!) e a Coreia do Sul, onde o comércio já responde por cerca de 15% do comércio total da China hoje e deverá duplicar nos próximos cinco anos.

Apesar do bloqueio e da perturbação das trocas comerciais, as exportações totais da China restabeleceram-se com um aumento de 3,2% em Abril (em comparação com Abril de 2019). No entanto, esse desempenho geral das exportações chinesas foi acompanhado por uma queda drástica no comércio entre os Estados Unidos e a China. As exportações chinesas para os Estados Unidos caíram 7,9% em Abril (em comparação com Abril de 2019)(ver link - Les exportations chinoises vers les États-Unis ont diminué de 7,9 % en avril).

É claro que a grande maioria das indústrias americanas não poderia sobreviver sem as cadeias de aprovisionamento chinesas (ver link - industries étasuniennes ne pourraient pas survivre sans les chaînes d’approvisionnement chinoises). A dependência ocidental dos aprovisionamentos médicos chineses é particularmente significativa. Sem mencionar a dependência da China em relação aos consumidores americanos. Em 2019, o consumo total dos EUA, cerca de 70% do PIB, foi de 13,3 triliões de dólares, muitos dos quais são importados directamente da China ou dependentes de ingredientes provenientes da China.

Os mestres do FEM enfrentam um verdadeiro dilema. O plano deles depende muito da supremacia do dólar, que continuaria a permitir a aplicação de sanções e o confisco dos activos dos países que se opõem ao domínio dos Estados Unidos; uma hegemonia do dólar que imporia os componentes do programa "The Great Reset" (A Grande Reinicialização), conforme descrito acima.

Hoje, o dólar é uma moeda fiduciária, uma dívida criada do nada. Ele não tem suporte. Como resultado, o seu valor como moeda de reserva está a deteriorar-se cada vez mais, especialmente em relação ao novo cripto-yuan da China. Para competir com o yuan chinês, o governo dos EUA teria que se afastar do seu esquema de Ponzi, separando-se do Federal Reserve Act de 1913 e imprimindo a sua própria moeda da economia dos EUA e possivelmente do ouro (crypto) - e não a moeda fiduciária do Fed, como é o caso hoje. Isso implicaria cortar mais de cem anos de vínculos com o FED, de propriedade do clã Rothschild et Companhia, e criar um verdadeiro banco central pertencente aos cidadãos. Não é impossível, mas muito improvável. Aqui, duas "bestas" poderiam enfrentar-se, porque uma potência mundial está em jogo.

Enquanto isso, a China, com a sua filosofia de criação sem fim, continuaria a avançar sem parar com seu gigantesco plano de desenvolvimento sócio-económico para o século 21, com a Iniciativa do Cinturão e Rota (a Nova Rota da Seda) conectando a China ao resto do mundo, com infra-estruturas de transporte terrestre e marítimo, com projectos de pesquisa e industriais comuns, trocas culturais - e, acima de tudo, um comércio multinacional com características “ganhador-ganhador”, igualdade para todos os parceiros - em direcção a um mundo multipolar, em direcção a um mundo com um futuro comum para a humanidade.


Actualmente, mais de 120 países estão associados ao ICR - e o projecto em construcção está livre para que outros países a ele se juntem - e para desafiar, desmascarar e "desactivar" a GrandeReinicialização (Great Reset) do ocidente.

Peter Koenig

Artigo original em inglês :
The Global Reset – Unplugged. “The Deep State”, publicado a 17 de Junho de 2020.
Traduzido por Maya para Mondialisation
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Peter Koenig  é economista e analista geopolítico. É igualmente especialista em recursos hídricos e meio ambiente. Trabalha há mais de 30 anos no Banco Mundial e na Organização Mundial da Saúde em todo o mundo nas áreas de meio ambiente e água. Dá palestras em universidades dos Estados Unidos, Europa e América do Sul. Escreve regularmente para a Global Research, ICH, New Eastern Outlook (NEO), RT, Countercurrents, Sputnik, PressTV, The 21st Century, Greanville Post, Defend Democracy Press, The Saker Blog e outros sites de Internet. É o autor de Implosion - um thriller económico sobre guerra, destruição ambiental e ganância corporativa (ver link - Implosion – Un thriller économique sur la guerre, la destruction de l’environnement et la cupidité des entreprises) - uma ficção baseada em factos e sobre 30 anos de experiência do Banco Mundial em todo o mundo. Ele também é co-autor de The World Order and Revolution ! – Essais de la Résistance. Ele é associado de pesquisa no Globalization Research Center.

A fonte original deste artigo é Mondialisation.ca
Copyright © Peter Koenig, Mondialisation.ca, 2020

 













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