A declaração eminente de estado de emergência, a
que nenhum partido do chamado “arco parlamentar” se opôs – e secretamente até
aplaude –, a ocorrer, será desde logo uma declaração de falência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em
fazer face a uma situação anómala no âmbito da prevenção sanitária, como é o
caso da pandemia de coronavirus.
É, também, uma prova de que o poder da burguesia, para além
de não financiar adequadamente o sector da saúde, remete essa responsabilidade
para os operários e trabalhadores, individualmente considerados, obrigando cada
um deles a assumir a responsabilidade de prevenirem os contágios e ... tratarem
de si! Desde logo, da sua saúde, pelos seus próprios meios, isolando-se
dos outros, utilizando um critério aconselhado pelo governo de forma
absolutamente ridícula, que é o do isolamento ou ... afastamento social!

Portugal é um país que se insere na triste realidade de que,
com um coronavírus pandémico que já afecta todo o mundo, e com todos os países
já hiper endividados, incluindo empresas privadas e indivíduos, não haver outra
solução para sobreviver do que se endividar
ainda mais. Confrontados em 2020 com
uma crise que será pior que a de 2008, este
afã proteccionista que se regista em
todo o mundo – com medidas draconinas como a de encerrar fronteiras e colocar
milhões de trabalhadores sob regime de quarentena – irá agravar ainda mais a
crise e a dívida.
Medidas como o estado de emergência são potencidoras
de toda a sorte de abusos e facilitarão, sem margem para dúvidas, manifestações
populistas, fascistas, racistas, xenófobas e outras, facilitarão a emergência e
fortalecimento de partidos e organizações políticas de extrema-direita que já
exigem medidas ainda mais draconianas do que as que até agora foram anunciadas.

O histerismo mediático alimentado por uma comunicação social
totalmente vendida aos interesses do grande capital, pretende institucionalizar
a bufaria generalizada, com operários e trabalhadores a vigiarem-se uns aos outros e, mais do que isso, a sentirem-se
tentados a denunciar comportamentos que o sistema tem vindo a classificar como
lesivos do interesse comum. Interesse
comum esse que, aliás, nunca presidiu às suas preocupações como se pode aferir
do estado calamitoso a que deixaram chegar o SNS.
Estamos decididamente contra a declaração de estado de
emergência e apelamos à classe operária e aos trabalhadores portugueses que a
ela se oponham, exigindo que o dinheiro que está a ser criminosamente utilizado
para o pagamento de uma dívida que não contraíram, nem dela retiraram qualquer
benefício, seja aplicado em sectores fundamentais para a vida e dignidade de
quem trabalha, como é o SNS.
Retirado de: http://www.lutapopularonline.org/index.php/pais/104-politica-geral/2682-estamos-decididamente-contra-a-declaracao-de-estado-de-emergencia
Retirado de: http://www.lutapopularonline.org/index.php/pais/104-politica-geral/2682-estamos-decididamente-contra-a-declaracao-de-estado-de-emergencia
Tratamento
ResponderEliminarÀ data de março de 2020, não era ainda conhecido qualquer tratamento para a doença. A OMS apelava à participação de voluntários em ensaios clínicos para determinar a eficácia e segurança de potenciais tratamentos.[55]
A investigação de potenciais tratamentos teve início em janeiro de 2020, embora o desenvolvimento de novas terapêuticas possa só estar concluído em 2021.[56] No fim de janeiro, as autoridades de saúde chinesas começaram a testar os atuais tratamentos para a pneumonia em doenças causadas por coronavírus.[57] Está também a ser investigada a potencialidade terapêutica do remdesivir, um inibidor da polimerase do ARN,[58][59][60][61] e de interferão beta.[61] https://pt.wikipedia.org/wiki/COVID-19